quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Cristãos de Colossos e os de hoje. Será que é mera coincidência?


          Paulo ao escrever aos cristãos de Colossos, tentava combater o crescimento de novas doutrinas. Ao entrar em contato com a Graça salvífica de Jesus, os judeus, ainda no jardim de infância da Graça, e acostumados com o rigor da Lei, não haviam captado totalmente os ensinamentos de Paulo, que em todo o tempo pregava a infinita Graça que salva, mediante a fé em Cristo Jesus. Para eles parecia muito simples, o que Paulo pregava, e alguns poderiam pensar que se a Graça abundava também o pecado poderia abundar e isso seria um incentivo ao pecado.  Com esse pensamento os judeus eram presas fáceis para as falsas doutrinas que estavam aparecendo em Colossos.
Eles, ainda eram vulneráveis às crenças místicas e superstições de todo o tipo e ainda por cima alimentavam uma preocupação errônea e muito exagerada em relação à guarda cerimonial dos ritos judaicos. Por causa de uma fé volúvel e também dúbia, e a falta de confiança absoluta na fé cristã e no Senhorio de Jesus, foi criado um ambiente fértil para o surgimento de uma heresia que juntava elementos judaicos com teorias e doutrinas o que resultou na formação de uma nova seita.


          Nada que o homem possa produzir, pois tudo o que o homem faz é limitado, pode se comparar a plena suficiência de Jesus. Em Cl. 2-8 Paulo alerta aos Colossenses, para que não se deixem escravizar a vãs e enganosas filosofias que se baseiam nas tradições humanas e na falsa religiosidade deste mundo. Todas essas tradições só nos levam a superstições, que pesam sobre nós. 
Quando servimos a Cristo isso não vem no pacote, as superstições são enterradas, assim como enterrados fomos com Ele. Ao ressuscitarmos com Jesus, somos novas criaturas e tudo o que fazia parte da velha criatura continuou enterrada, e tudo se fez novo.
          Em Cl. 2-23 Paulo descreve tudo o que acompanha as ordenanças e ensinos criados pelos homens, “Esses regulamentos têm, de fato, aparência de sabedoria, com uma pretensa religiosidade, falsa humildade e rígida disciplina para com o corpo, mas não têm valor algum para refrear as paixões da carne”.
          Será que existem semelhanças dos colossenses com os cristãos de hoje? Ou será que tudo é mera coincidência? Hoje vivemos do mesmo jeito. Estamos sempre buscando a igreja que tem a “reza” mais forte, aquela que tem o profeta que prevê o que vai te acontecer e se você contribuir com uma boa quantia, a “profetada” será mais extensa e detalhada.
Não são todas as pessoas, mas algumas delas que vão as igrejas para receber rosas, sal, pedras, óleos, e uma infinidade de amuletos para proteção, não acreditam na plena suficiência de Cristo para livrá-los do mal e deles mesmos. Tudo o que é externo, tangível, que é ofertado vale mais do que acreditar que Cristo já nos resgatou de todos os pecados quando morreu crucificado na cruz do calvário. “Mas eu não estava lá, eu não vi!” “Porque devo acreditar?” Se não cremos que Jesus morreu por nós, não acreditamos em nada que está escrito na Bíblia, e se não cremos que ele levou todos os nossos pecados, porque nos dizemos cristãos? Pelo status? Pela dúvida? “E se for verdade?” Enfim, vivemos os mesmos dias dos habitantes de Colossos, envolvidos entre a carne e o espírito.
Não temos Paulo para nos direcionar de novo à verdade, mas temos a Palavra de Deus que nos guia e norteia para que voltemos a Jesus.
          A mídia nos leva a crer em cartomantes, tarólogos, astrólogos, espíritas que conversam com os mortos. O ser humano está tão sofrido que a tendência é acreditar em tudo o que vê e ouve falar. Até algumas igrejas evangélicas nos levam a crer em superstições quando nos oferecem toda espécie de amuletos para que seja um “ponto de contato entre nós e Deus”.
É esse o nome chique dos amuletos de hoje, “ponto de contato”. Dessa forma os nossos gentios de hoje (os não convertidos), começam a pensar que aquilo tudo é certo, pois normalmente essas igrejas não possuem Escolas Bíblicas Dominicais, não ensinam corretamente a Palavra, e muitas vezes só se baseiam no Antigo Testamento, esquecendo-se que não mais vivemos debaixo da Lei e sim da Graça infinita de Jesus, onde as superstições foram abolidas e nos tornamos livres desses pesos.
          Temos que ter a noção de que devemos pensar nos objetivos do alto e não nas coisas terrenas, pois morremos, e a nossa vida está escondida com Cristo em Deus, sendo assim devemos fazer morrer também, tudo o que pertence à natureza terrena, pois se não o fizermos faremos vir à ira de Deus sobre nós pela desobediência. Observem às palavras “estamos escondidos com Cristo em Deus”, isso é infinitamente importante, benéfico, livre de medos, superstições, mandingas, amuletos, é a pura e simples liberdade que o Senhor Jesus nos oferece, se dispostos estivermos a seguir os seus passos, e, em tornarmos nosso caráter semelhante ao d’Ele. Só assim, as outras pessoas poderão enxergar Jesus em nós. E teremos o privilégio de ter em nós espelhada a imagem do Filho de Deus. Que o Senhor nos ajude nessa empreitada.
Honra e glória somente a ti, Senhor!








segunda-feira, 28 de novembro de 2011

A igreja de hoje comparada à igreja primitiva

O que será que existe de semelhante entre a igreja primitiva e a igreja atual? Absolutamente nada. Já começamos com os prédios. As igrejas antigas eram simples, e as de hoje quanto mais luxo melhor. Na igreja primitiva as pessoas se ajudavam, reuniam-se diariamente, partiam o pão em suas casas e juntos, com os irmãos. (“E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações”), At.2-42.
Participavam das refeições, com alegria e sinceridade de coração. At.2-46. Respeitavam-se mutuamente, eram simples, não eram autoritários, andavam sempre em retidão, pois já esperavam a vinda iminente do Senhor Jesus, e para isso queriam estar preparados. 
Existia respeito entre pais e filhos. Quando um pai decidia receber a Cristo e ser batizado, ele era seguido pelos seus filhos em sua decisão. Todos tinham o dever de treinar grupos e conduzi-los à comunhão com os outros cristãos. Repartiam os bens entre todos, segundo a necessidade de cada um. Quando havia alguma carência física ou espiritual, a igreja se organizava para que o problema fosse resolvido. Eram incentivados a orarem uns pelos outros. Eles estavam sempre prontos e dispostos a falar com Deus, em nome de Jesus em qualquer circunstância.
          E nós estamos dispostos a orar por algum irmão necessitado a qualquer hora? Acho que hoje em dia, nem os pastores fariam tal proeza.

Eles perseveravam no ensino dos apóstolos, e na alma de cada pessoa havia pleno temor, (que é um estado de adoração contínua) pela presença majestosa de Deus operando milagres e maravilhas no meio deles e entre a multidão que ia se convertendo pelo Espírito Santo. Tais atos eram um testemunho poderoso em Jerusalém e em muitas outras partes. A igreja não permitia que a ninguém faltasse o necessário para viverem. Todas as colaborações eram voluntárias e generosas, acompanhadas de muita oração e manifestações de louvor e satisfação.
          Para eles, o mais importante era estar bem com os seus semelhantes, e poderem estar juntos com seus irmãos de fé. Faziam cultos nos lares das pessoas, não havia hora nem local determinado, não possuíam locais fixos para adoração. Quando era à hora, eles simplesmente se reuniam e comungavam do Espírito de Deus. Eles trabalhavam despreocupados de terem um local próprio. Para eles a igreja existia pelo que seus membros faziam e pensavam, não pela posse de bens materiais. 
Como vemos, aquela igreja não tem nada a ver com as igrejas de hoje. A grande maioria deseja crescer tanto, que não mais conhece seus membros. Eles não passam de números de inscrição em seus computadores, ou às vezes, existe alguma anotação quanto ao dízimo ofertado pelo membro.
As ovelhas são apenas participantes alheias daquele aprisco, pois para chegar perto do pastor existe uma enorme barreira. Hoje, vemos crentes tristes, introvertidos, com problemas materiais e espirituais que não conseguem compartilhar com ninguém. A alegria deve ser o estado de ânimo do crente, não apenas uma euforia momentânea ou eventual, pois isso é próprio dos que não depositam sua fé e até a própria vida aos cuidados do Senhor. Todas essas coisas, são frutos do Espírito Santo. E o que será que a igreja tem ensinado a seus membros acerca do Espírito Santo? Algumas dizem que o Espírito Santo só existiu no Pentecostes no tempo dos Atos dos Apóstolos, outros que você deve buscar sempre, sem ensinar como buscá-Lo verdadeiramente.
          A igreja de hoje para tentar se equiparar a igreja primitiva, teria primeiramente que abdicar de toda a sua soberba, egoísmo, superioridade, exclusão, preconceito, e outros tantos adjetivos próprios de quem possui o ego muito inchado. Nada há de semelhante à verdadeira igreja de Jesus Cristo. Hoje é cada um por si, e a grande maioria pratica a “lei de Gerson”. Querem levar vantagem em tudo, fazendo com a igreja e seus superiores uma eterna barganha para obterem cargos dentro da instituição. Por mais que tentemos imitar a igreja do início do Cristianismo, nada poderá ser feito se antes não tivermos a plenitude do Espírito Santo, para que o homem saia do pecado e do erro.
A igreja de hoje precisa se lembrar que só Jesus Cristo é o líder, em detrimento da liderança humana. Jesus é o centro, e a autoridade única na igreja. Só dessa maneira voltaremos a vivenciar a verdadeira teologia, expressa no Novo Testamento.
“E conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais tomados de toda a plenitude de Deus.” Ef. 3-19.
          Honra e glória somente a ti, Senhor!







quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Você faria falta ao mundo caso morresse?


No livro de Atos dos Apóstolos, conta-se a história de uma mulher de nome Dorcas ou Tabita que era admirada e amada por todos, por sua imensa bondade. Estava sempre praticando boas obras e dando esmolas a quem necessitasse, e desfrutava de excelente reputação.
Porém, em dado momento, ela veio a adoecer e a falecer. Todos os moradores da comunidade que conheciam Tabita, a amavam e pranteavam sua morte. As mulheres elogiavam os vestidos e roupas que ela havia feito para elas, sem nenhum interesse, somente para ajudá-las.
Descobriram que o Apóstolo Pedro estava perto da cidade onde Tabita estava sendo velada pelos amigos e familiares. Dois deles, foram ao seu encontro e pediram para que ele orasse por ela e quem sabe realizasse um milagre. Pedro não só orou como a ressuscitou, da mesma forma que Jesus ressuscitou a menina Talita, ficando assim comprovado, que o poder e autoridade do Jesus ressuscitado superam a vida e a morte.
Contei toda essa história para que vocês pudessem acompanhar meu raciocínio. Dorcas pelo jeito faria muita falta, caso Pedro através de Jesus, não tivesse realizado o milagre de trazê-la de volta a vida. Eles choraram por ela e buscaram alguém para que ela vivesse novamente.
Era uma pessoa de excelente reputação e com certeza faria muita falta à comunidade. E nós? Caso acontecesse o mesmo, teríamos muitas pessoas que sentiriam nossa falta? Quem ao morrer ninguém sentir a falta não passa de uma pessoa inútil. Essa é uma pessoa que desperdiça a oportunidade que o SENHOR lhe deu quando criou o mundo.
O que temos feito em nossa vida que pudesse fazer a diferença quando desse mundo partirmos? Andamos correndo atrás do vento, ou temos uma existência digna compartilhada com nossos irmãos?  Não precisamos ser como Madre Teresa de Calcutá ou a Irmã Dulce, que eram pessoas dedicadas exclusivamente ao serviço de Deus. Mas me refiro à ajuda em casa, familiar, com os nossos, com aqueles que muitas vezes achamos difícil lidar. Com a capacidade de doação, de dar uma esmola ou um prato de comida a quem necessita. De chorar com alguém que está com sua alma dilacerada por sofrimentos e angústias, ou de orar por alguém que muitas vezes não possui nem forças para orar.
Ninguém está preparado para ouvir isso. Portanto, ainda temos tempo de realizar algumas modificações em nossas vidas para estarmos do lado direito de Jesus, de realmente sermos suas ovelhas. Uma delas é repartir o pão com quem está com fome.

Todos nós prestaremos contas diante de Deus no dia do Juízo. Prestaremos contas não somente do que fizemos conosco, mas também de como ajudamos nossos irmãos. Assim como Jesus se identifica com os que sofrem, devemos seguir o seu exemplo e estar especialmente alertas às necessidades de todos os que nos procuram em busca de ajuda, seja ela qual for.
Só assim, seremos lembrados como Dorcas e todos os que estiverem conosco em nosso sofrimento, estarão dispostos a procurar ajuda para que possamos ficar desse lado e junto com os que amamos. Ao contrário se caso não fizermos muita falta nem pessoas para orar por nossa recuperação teremos. Só depende de nós.
A minha oração é que: “Devemos fazer a diferença neste mundo, para que no dia do juízo, possamos estar do lado direito de Jesus, desfrutando, tudo o que Ele nos promete em Sua Palavra.”
Honra e glória somente a ti, Senhor!

terça-feira, 22 de novembro de 2011

O elo da vida: tênue ao extremo.

Mais uma vez volto a falar sobre a ligação que existe entre a vida e a morte. Jamais saberemos quando é chegada a hora, porém, a vida muitas vezes nos leva por caminhos em que achamos, em nossa tamanha ignorância, que sabemos a que horas partiremos desse mundo. Todos nós sabemos que não saberemos nunca quando é essa hora. Somente o SENHOR disponibiliza para nós o momento exato, e fim.
          É como se nossa vida estivesse exposta em uma balança que pendendo para um lado temos a saúde e o equilíbrio de todas as coisas relacionadas a nos manter vivos, e no outro lado, a doença que nos deixa em total desequilíbrio e conseqüentemente muito mais perto da partida iminente, chamada: morte. 
É muito fininha essa ligação. Chega a ser ínfima. No mesmo momento em que estamos ótimos, poderemos estar em um leito de hospital lutando para ficarmos desse lado.

Assim como não sabemos quando o Senhor Jesus virá buscar os seus, no dia do arrebatamento, também não sabemos quando é chegada a nossa hora de partir do mundo que foi criado por Deus para nos abrigar. À hora certa, ninguém sabe. Porém, aqueles que crêem que Cristo nos salvou através de sua morte na cruz do calvário, sabem para onde vão, e pela fé, sabem também que é um lugar muito bom. Se tudo o que Deus criou é bom, por que o lugar de nosso descanso eterno não seria? Essas são as nossas únicas certezas, o que nos leva a pensar que é muito tênue a ligação entre a vida e a morte, para que fiquemos nos preocupando com besteiras, bobagens relacionadas com bens materiais, mágoas, ressentimentos, e viver de picuinhas com nossos irmãos, em detrimento de um relacionamento saudável.

No mesmo minuto que estamos bem, saudáveis, alegres, satisfeitos e mesmo certos de que o Senhor de nossas vidas, está no comando de tudo, as contingências da vida nos levam a passar por momentos difíceis de encarar, como doenças, (somos humanos e sujeitos a vírus e bactérias de todo tipo) pois não somos invulneráveis a elas. Na mesma hora em que estamos em uma estrada dirigindo nossos carros, poderemos estar enfrentando um acidente. Da mesma forma em que recebemos flores em momentos alegres, poderemos recebê-las em nosso túmulo na hora de nossa morte.

A única certeza que temos é que: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.” I Jo 1-9. Em conseqüência disso, estaremos indo para um lugar de descanso e não de perdição.
Como anda nosso relacionamento com Deus? Será que quando chegar à hora de deixarmos esse mundo estaremos preparados, e sem nenhum débito com o Criador? Dediquemos alguns minutos para que possamos nós mesmos responder a essa pergunta. Enquanto isso, meditemos nas palavras do Rei Salomão: “De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque este é o dever de todo homem.”  Ec 12-13. Só desta maneira poderemos viver essa vida, e a que está por vir, e tudo nos correrá muito bem.
          Toda honra e toda glória somente a ti, Senhor!







segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Eu sou o caminho, a verdade e a vida.

No quarto Evangelho Jesus deixa bem claro que não existe outro caminho para chegarmos ao Pai. “Jesus respondeu: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim.” Jo 14-6. Jesus é a revelação de Deus, pois é a verdade, e Ele somente Ele, é o elo entre Deus o Pai, e toda a humanidade. Não existem pontos de contato ou qualquer coisa que o valha, como dizem alguns.

Muitos pensam que para chegarmos a Deus, são necessárias doutrinas, igrejas, filosofias, as leis judaicas, as ordenanças, tais como a ceia do Senhor e o Batismo, os dízimos e as ofertas, a reza do rosário, adoração de imagens, subir e descer escadas de joelhos, etc., porém nada disso tem o poder de nos aproximar de Deus. Além disso, a Bíblia é muito clara com relação a certas práticas. Algumas são totalmente condenadas por ela. Para que você busque tais práticas, é necessário se afastar de Deus, pois Ele não compactua com elas.
Para que tenhamos Deus em nosso coração, precisamos obedecer a Sua Palavra. Para isso é preciso que ele esteja limpo, purificado, pois o SENHOR não habita em corações sujos. 
Deus é incompatível com sujeiras. E por possuirmos natureza pecaminosa, já se torna difícil que Deus possa fazer morada em nosso coração. Só conseguimos isso através do Espírito Santo. É através d’Ele que devemos buscar a assepsia interna para que Jesus possa habitar em nós.
Temos o nosso Manual de Vida, a Bíblia Sagrada, com instruções de como devemos agir, enquanto aqui estivermos e também para que alcancemos a vida eterna com Jesus. Quando digo obedecer, é obedecer mesmo, em todos os pontos. Devemos abolir de nossas vidas, tudo o que é errado. Tudo o que não é do agrado de Deus. Por isso a Palavra nos diz que a porta para o céu é estreita. “Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela. E porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.” Mt 7.13-14. “Porfiai por entrar pela porta estreita, porque eu vos digo que muitos procurarão entrar e não poderão.” Lc 13-24. 
Isso não significa que é difícil tornar-se um cristão, mas que há um único caminho que conduz à vida eterna com Deus, esse caminho é Jesus, porque apenas Ele morreu por nossos pecados.
          Portanto amados, não se deixem levar por sofismas, ou não se deixem enganar com argumentos falsos que possuam alguma aparência de verdade, não se deixem iludir por terceiros; quando dizem que todos os caminhos levam a Deus, pois isso não está certo, não é verdadeiro. Todos os caminhos, podem até levar a Roma, mas nunca a Deus.
Para nos achegarmos a Ele só existe um caminho: Jesus. Só Ele é o caminho, pois assim se tornou quando morreu e ressuscitou, é a verdade, a revelação de Deus, e a vida, porque é a ligação entre Deus e nós, seus filhos.
          Jesus é nosso apoio porque nos direciona, a mão que nos ampara, e o dedo que aponta o caminho que devemos seguir. Ele uniu sua existência à nossa, agora e para sempre.
A minha oração é que: Devemos agradecer a Deus pela existência deste caminho.
Ao SENHOR, honra e glória agora e eternamente!

domingo, 13 de novembro de 2011

O melhor investimento: A oração.

O Profeta Daniel, o Rei Davi e tantos outros que fazem parte da Bíblia, costumavam orar todos os dias por três vezes. Quando necessitavam de algo da parte de Deus, já contavam com um crédito bem grande de oração. Era como se eles fizessem da oração um investimento. Eles não oravam só quando estavam precisando. Oravam muito para que quando realmente necessitassem tivessem bônus junto a Deus.
            Daniel fora proibido de orar, sendo ameaçado de ser jogado na cova dos leões famintos. Davi teve que enfrentar diversos gigantes, e ursos ao longo de sua vida, tanto como pastor de ovelhas, quanto como rei de Israel, porém, orava sem cessar quando estava cuidando das ovelhas de seu pai Jessé, e fazia o mesmo depois de coroado rei. Quando ainda um jovem pastor, ficava sempre muito afastado de tudo, e aproveitava o tempo orando ao Senhor.

Da mesma forma que Daniel, Davi o rei escolhido segundo o coração de Deus também investia na “bolsa” e aplicava nas ações “oração”. Ambos sabiam que esse era um investimento que os fazia lucrar, pois quando menos eles esperavam estavam precisando dispor de tal “ação” e o Senhor nunca falhou para com eles, pois tinham muitos créditos diante de Deus. Nunca deixavam de aplicar na bolsa, na “ação”, “oração”, pois sabiam que só tinham a lucrar. Essa, nunca perde seu valor, nunca cai de cotação, e está sempre em elevação. Conosco também deveria ser assim. Deveríamos investir mais em oração para que quando necessitássemos, pudéssemos dispor da proteção e ajuda do Senhor, porém sem barganhas.
Daniel saiu ileso da cova dos leões famintos e Davi conseguiu vencer o filisteu Golias apenas com uma pedra e uma funda, mesmo tendo menor estatura que seu adversário.
Davi no salmo 55 no verso 17, tal qual Daniel, se dedicava a oração três vezes ao dia: “De tarde e de manhã e ao meio dia orarei; e clamarei, e ele ouvirá a minha voz.” Quantas vezes oramos ao Senhor durante o dia? Uma, duas, ou só oramos quando estamos desesperados por alguma bênção? Nossa oração é de barganha? Normalmente recorremos a ela quando não há mais a quem recorrer.
O Senhor quer nos ajudar em nossos momentos de tribulação, mas não deseja que a nossa oração seja uma mera troca de favores. Eu oro, e recebo a graça! Não é dessa maneira que as coisas acontecem. Deus não é nosso empregado. Ele precisa ser glorificado, honrado em todos os momentos de nossas vidas e também em nossas orações, e tratado com todo o respeito.  Devemos-lhes  toda obediência, que juntamente com a oração incessante, nos fará alcançar as bênçãos que estamos precisando naquele momento.
Jesus o Filho de Deus, não buscava a Deus o Pai somente quando estava precisando, Ele o buscava sempre, se afastando de tudo e de todos para estar em oração, na presença de Seu Pai.
“Pai, ó Pai! dizia ele. Tudo é possível para o Senhor. Afaste esse cálice de mim. Contudo, seja feita a sua vontade, e não a minha.” Mc 14-36.
Que possamos descobrir a verdadeira natureza da oração, e termos como propósito de vida orar como Daniel, como Davi e tantos outros adoradores de Deus, e acima de tudo como Jesus, que não o buscavam somente nas horas em que estavam desesperados e sim diariamente, em agradecimento e adoração. 
“Ao Rei eterno, o Deus único, imortal e invisível, a ele sejam dadas a honra e glória para todo o sempre. Amém.” I Tm 1-17.
            





quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Vasos nas mãos do Senhor.


            O oleiro toma o barro, a água e tudo o que é preciso para realizar a moldagem de um vaso. Senta-se comodamente e começa seu trabalho. Ele desmancha o objeto moldado muitas vezes e torna a construí-lo, até que finalmente o vaso fique pronto e do seu agrado.
            Assim somos nós nas mãos de Deus. O Senhor nos estica, amassa, comprime, estica de novo, enfim, Ele vai nos moldando segundo a Sua vontade. Isso muitas vezes nos faz sofrer, mas faz parte de nosso aprendizado, enquanto filhos de Deus. Muitas vezes não gostamos de ser moldados, pois isso sempre nos traz alguns sofrimentos e adversidades e nós não gostamos disso. 

Um vaso ao ser moldado, também passa por uma série de estica e puxa, e inclui também o forno para secagem, e o oleiro só pára de moldá-lo quando ele está realmente pronto para ser comercializado e usado. Conosco também é assim.  Não somos comercializados, mas devemos nos preparar para sermos usados por Deus, de acordo com a Sua vontade.

Quando o Senhor pensa que já estamos prontos, acontece alguma coisa que nos faz voltar a nossa antiga condição, e aí começa tudo de novo. Nossa moldagem  realizada por Deus é feita com muito cuidado,  Ele sabe como fazer, nós é que não aprendemos. E por que não aprendemos? Depois de pronto o vaso do oleiro será usado em qualquer função, onde seja necessário, nós também. Para isso, o oleiro observa sua obra de arte, para ver se está tudo em ordem. O vaso não pode estar sem fundo, faltando algum pedaço, e nem rachado. Caso isso aconteça tudo o que for posto nele não será retido, e ele perderá a sua função.


Nós também, não podemos estar rachados, sem fundo ou faltando algum pedaço, porque também perderemos nossa função na seara do Senhor. Deixaremos escorrer por entre nossas rachaduras todo o aprendizado que recebemos de Deus, e não inspiraremos confiança aos que nos procurarem pedindo ajuda. “O Senhor o quebrará como se quebra o vaso do oleiro despedaçando-o sem nada lhe poupar; não se achará entre os seus cacos um que sirva para tomar fogo da lareira ou tirar água da poça”. Is. 30-14. Assim como o Senhor nos molda, ele também nos quebra se for necessário, e nos moldará novamente e assim sucessivamente, até que sirvamos para alguma coisa útil, como por exemplo: darmos água a alguém que tem sede do corpo, levarmos a Palavra para quem tem sede da alma.

Precisamos nos deixar moldar por Deus, assim como o vaso é moldado nas mãos do oleiro. Temos que ser como o barro, humilde e moldável, mesmo se precisarmos passar pelo fogo, que é necessário para a finalização de nossa moldagem, segundo a vontade do Senhor.  “Mas agora, ó Senhor, tu és nosso Pai, nós somos o barro, e tu, o nosso oleiro; e todos nós, obra das tuas mãos”. Is 64-8.
Se não nos deixarmos moldar, não nos apresentaremos aprovados diante de Deus. “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a Palavra da verdade”. 2 Tm 2-15.
Deixar-se moldar pelo Senhor é uma prova de humildade e reconhecimento de que sem Ele, não somos absolutamente nada. Necessitamos a todo instante de sua ajuda que nos é dada sempre que pedimos. Em troca Ele só quer a nossa obediência. 
Que tenhamos a consciência de que: “Como o barro está nas mãos do oleiro, assim também estamos em suas mãos Senhor!” Jr. 18-6. E, que se nos deixarmos moldar por Jesus, estaremos preparados para qualquer coisa, e seremos fortes de caráter, íntegros, vasos para a honra, e nada irá nos faltar.
Ao Senhor honra e glória!

terça-feira, 8 de novembro de 2011

A bênção de Deus levada a sério.

Hoje pela manhã dando uma olhada nas redes sociais encontrei uma frase muito interessante e verdadeira de um dos participantes do twitter. Resolvi compartilhar com vocês, porque achei extremamente pertinente para muitos de nós cristãos. A frase é a seguinte: “Não adianta você levar a bênção de Deus a sério, se você não quer nada sério com Deus.(Damas André – Decão, postado no Twitter dia 08/11/2011). Achei inteligente e me inspirei para este texto.

Nos dias atuais, vivemos uma vida dúbia, em se tratando de Deus, de suas bênçãos e de nosso relacionamento com Ele. O que vemos são pessoas que se dizem cristãs, que enchem a boca pra falar de Deus como se Ele fosse seu empregado ou serviçal. Esperam as bênçãos, falam delas, dizem que recebem e que por isso Deus está com elas. Isso é um enorme engano que Satanás coloca nos corações de quem não tem nenhum compromisso com o Criador.
            Só o fato de existirmos não nos dá esse direito. É preciso nos relacionar com Ele, ter intimidade. Queremos as bênçãos de Deus, mas não queremos compromisso com Ele. Dizemos que o amamos, e não ajudamos aos necessitados. Não acolhemos quem nos procura e não dispomos de palavras doces e ternas para acalmar o coração de quem sofre. 
O SENHOR distribui bênçãos a todos as criaturas criadas por Ele. Pode dar carros zero para uns, casas lindas para outros, muitas roupas finas, até cônjuges ricos, porém a salvação é para poucos. Receber bênçãos é para todos, a salvação não.  
Para os materialistas de plantão, os que tentam servir a dois senhores, achando que Deus não vê, tenho algo muito importante a dizer: “e ele separará as pessoas, como um pastor separa as ovelhas dos bodes, e colocará as ovelhas à direita, e os bodes à sua esquerda. Então o Rei dirá àqueles à sua direita: ‘Venham, benditos de meu Pai, para o Reino preparado para vocês desde a criação do mundo. Porque eu tive fome, e vocês me deram de comer; eu tive sede, e vocês me deram de beber; eu era um estranho, e vocês me convidaram para suas casas; eu estive nu, e vocês me vestiram, eu estive doente, e vocês cuidaram de mim; estive na prisão, e vocês me visitaram. Então os justos responderão:”... “Senhor quando foi que lhes fizemos tudo isto?” “E o Rei lhes dirá: ‘Digo a verdade a vocês: Quando vocês fizeram isso ao menor destes meus irmãos, estavam fazendo a mim.’  “Então Ele se voltará para aqueles que estiverem à sua esquerda e dirá: ‘Fora daqui, malditos, para o fogo eterno preparado para o Diabo e seus anjos.’ Mais uma vez o Senhor dirá: ‘Digo a verdade a vocês: Quando se recusaram a socorrer ao menor destes meus irmãos, vocês estavam recusando ajuda a mim.’ “E eles irão para o castigo eterno; mas os justos irão para a vida eterna.” Mt 25.32-46.
Se desejamos uma vida de bênçãos e também a salvação eterna, devemos nos voltar para Deus, termos uma vida reta, justa sob todos os aspectos para que possamos fazer jus a salvação que foi colocada ao nosso alcance através de Jesus Cristo, quando morreu por nós na cruz do calvário.
Como está a sua vida com Deus? Você está levando Deus a sério, ou só se preocupa em receber as bênçãos sem medidas que Ele nos promete em Sua Palavra? Ainda está em tempo de fazermos nossa escolha. Queremos estar à direita ou à esquerda do Senhor? Bodes ou ovelhas? Eis a questão! Para estarmos ao lado direito do Senhor, para definitivamente sermos suas ovelhas, precisamos levar mais a sério nosso compromisso com Ele, não somente as bênçãos.
Já sabemos o que devemos fazer para levar Deus a sério. Ele nos leva tão a sério que nos enviou seu único Filho para que pudéssemos gozar da vida eterna. Nós já sabemos, basta apenas querer. 
Soli Deu Gloria!
            Honra e glória somente a Deus!




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