quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Cristãos de Colossos e os de hoje. Será que é mera coincidência?


          Paulo ao escrever aos cristãos de Colossos, tentava combater o crescimento de novas doutrinas. Ao entrar em contato com a Graça salvífica de Jesus, os judeus, ainda no jardim de infância da Graça, e acostumados com o rigor da Lei, não haviam captado totalmente os ensinamentos de Paulo, que em todo o tempo pregava a infinita Graça que salva, mediante a fé em Cristo Jesus. Para eles parecia muito simples, o que Paulo pregava, e alguns poderiam pensar que se a Graça abundava também o pecado poderia abundar e isso seria um incentivo ao pecado.  Com esse pensamento os judeus eram presas fáceis para as falsas doutrinas que estavam aparecendo em Colossos.
Eles, ainda eram vulneráveis às crenças místicas e superstições de todo o tipo e ainda por cima alimentavam uma preocupação errônea e muito exagerada em relação à guarda cerimonial dos ritos judaicos. Por causa de uma fé volúvel e também dúbia, e a falta de confiança absoluta na fé cristã e no Senhorio de Jesus, foi criado um ambiente fértil para o surgimento de uma heresia que juntava elementos judaicos com teorias e doutrinas o que resultou na formação de uma nova seita.


          Nada que o homem possa produzir, pois tudo o que o homem faz é limitado, pode se comparar a plena suficiência de Jesus. Em Cl. 2-8 Paulo alerta aos Colossenses, para que não se deixem escravizar a vãs e enganosas filosofias que se baseiam nas tradições humanas e na falsa religiosidade deste mundo. Todas essas tradições só nos levam a superstições, que pesam sobre nós. 
Quando servimos a Cristo isso não vem no pacote, as superstições são enterradas, assim como enterrados fomos com Ele. Ao ressuscitarmos com Jesus, somos novas criaturas e tudo o que fazia parte da velha criatura continuou enterrada, e tudo se fez novo.
          Em Cl. 2-23 Paulo descreve tudo o que acompanha as ordenanças e ensinos criados pelos homens, “Esses regulamentos têm, de fato, aparência de sabedoria, com uma pretensa religiosidade, falsa humildade e rígida disciplina para com o corpo, mas não têm valor algum para refrear as paixões da carne”.
          Será que existem semelhanças dos colossenses com os cristãos de hoje? Ou será que tudo é mera coincidência? Hoje vivemos do mesmo jeito. Estamos sempre buscando a igreja que tem a “reza” mais forte, aquela que tem o profeta que prevê o que vai te acontecer e se você contribuir com uma boa quantia, a “profetada” será mais extensa e detalhada.
Não são todas as pessoas, mas algumas delas que vão as igrejas para receber rosas, sal, pedras, óleos, e uma infinidade de amuletos para proteção, não acreditam na plena suficiência de Cristo para livrá-los do mal e deles mesmos. Tudo o que é externo, tangível, que é ofertado vale mais do que acreditar que Cristo já nos resgatou de todos os pecados quando morreu crucificado na cruz do calvário. “Mas eu não estava lá, eu não vi!” “Porque devo acreditar?” Se não cremos que Jesus morreu por nós, não acreditamos em nada que está escrito na Bíblia, e se não cremos que ele levou todos os nossos pecados, porque nos dizemos cristãos? Pelo status? Pela dúvida? “E se for verdade?” Enfim, vivemos os mesmos dias dos habitantes de Colossos, envolvidos entre a carne e o espírito.
Não temos Paulo para nos direcionar de novo à verdade, mas temos a Palavra de Deus que nos guia e norteia para que voltemos a Jesus.
          A mídia nos leva a crer em cartomantes, tarólogos, astrólogos, espíritas que conversam com os mortos. O ser humano está tão sofrido que a tendência é acreditar em tudo o que vê e ouve falar. Até algumas igrejas evangélicas nos levam a crer em superstições quando nos oferecem toda espécie de amuletos para que seja um “ponto de contato entre nós e Deus”.
É esse o nome chique dos amuletos de hoje, “ponto de contato”. Dessa forma os nossos gentios de hoje (os não convertidos), começam a pensar que aquilo tudo é certo, pois normalmente essas igrejas não possuem Escolas Bíblicas Dominicais, não ensinam corretamente a Palavra, e muitas vezes só se baseiam no Antigo Testamento, esquecendo-se que não mais vivemos debaixo da Lei e sim da Graça infinita de Jesus, onde as superstições foram abolidas e nos tornamos livres desses pesos.
          Temos que ter a noção de que devemos pensar nos objetivos do alto e não nas coisas terrenas, pois morremos, e a nossa vida está escondida com Cristo em Deus, sendo assim devemos fazer morrer também, tudo o que pertence à natureza terrena, pois se não o fizermos faremos vir à ira de Deus sobre nós pela desobediência. Observem às palavras “estamos escondidos com Cristo em Deus”, isso é infinitamente importante, benéfico, livre de medos, superstições, mandingas, amuletos, é a pura e simples liberdade que o Senhor Jesus nos oferece, se dispostos estivermos a seguir os seus passos, e, em tornarmos nosso caráter semelhante ao d’Ele. Só assim, as outras pessoas poderão enxergar Jesus em nós. E teremos o privilégio de ter em nós espelhada a imagem do Filho de Deus. Que o Senhor nos ajude nessa empreitada.
Honra e glória somente a ti, Senhor!








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