domingo, 13 de novembro de 2011

O melhor investimento: A oração.

O Profeta Daniel, o Rei Davi e tantos outros que fazem parte da Bíblia, costumavam orar todos os dias por três vezes. Quando necessitavam de algo da parte de Deus, já contavam com um crédito bem grande de oração. Era como se eles fizessem da oração um investimento. Eles não oravam só quando estavam precisando. Oravam muito para que quando realmente necessitassem tivessem bônus junto a Deus.
            Daniel fora proibido de orar, sendo ameaçado de ser jogado na cova dos leões famintos. Davi teve que enfrentar diversos gigantes, e ursos ao longo de sua vida, tanto como pastor de ovelhas, quanto como rei de Israel, porém, orava sem cessar quando estava cuidando das ovelhas de seu pai Jessé, e fazia o mesmo depois de coroado rei. Quando ainda um jovem pastor, ficava sempre muito afastado de tudo, e aproveitava o tempo orando ao Senhor.

Da mesma forma que Daniel, Davi o rei escolhido segundo o coração de Deus também investia na “bolsa” e aplicava nas ações “oração”. Ambos sabiam que esse era um investimento que os fazia lucrar, pois quando menos eles esperavam estavam precisando dispor de tal “ação” e o Senhor nunca falhou para com eles, pois tinham muitos créditos diante de Deus. Nunca deixavam de aplicar na bolsa, na “ação”, “oração”, pois sabiam que só tinham a lucrar. Essa, nunca perde seu valor, nunca cai de cotação, e está sempre em elevação. Conosco também deveria ser assim. Deveríamos investir mais em oração para que quando necessitássemos, pudéssemos dispor da proteção e ajuda do Senhor, porém sem barganhas.
Daniel saiu ileso da cova dos leões famintos e Davi conseguiu vencer o filisteu Golias apenas com uma pedra e uma funda, mesmo tendo menor estatura que seu adversário.
Davi no salmo 55 no verso 17, tal qual Daniel, se dedicava a oração três vezes ao dia: “De tarde e de manhã e ao meio dia orarei; e clamarei, e ele ouvirá a minha voz.” Quantas vezes oramos ao Senhor durante o dia? Uma, duas, ou só oramos quando estamos desesperados por alguma bênção? Nossa oração é de barganha? Normalmente recorremos a ela quando não há mais a quem recorrer.
O Senhor quer nos ajudar em nossos momentos de tribulação, mas não deseja que a nossa oração seja uma mera troca de favores. Eu oro, e recebo a graça! Não é dessa maneira que as coisas acontecem. Deus não é nosso empregado. Ele precisa ser glorificado, honrado em todos os momentos de nossas vidas e também em nossas orações, e tratado com todo o respeito.  Devemos-lhes  toda obediência, que juntamente com a oração incessante, nos fará alcançar as bênçãos que estamos precisando naquele momento.
Jesus o Filho de Deus, não buscava a Deus o Pai somente quando estava precisando, Ele o buscava sempre, se afastando de tudo e de todos para estar em oração, na presença de Seu Pai.
“Pai, ó Pai! dizia ele. Tudo é possível para o Senhor. Afaste esse cálice de mim. Contudo, seja feita a sua vontade, e não a minha.” Mc 14-36.
Que possamos descobrir a verdadeira natureza da oração, e termos como propósito de vida orar como Daniel, como Davi e tantos outros adoradores de Deus, e acima de tudo como Jesus, que não o buscavam somente nas horas em que estavam desesperados e sim diariamente, em agradecimento e adoração. 
“Ao Rei eterno, o Deus único, imortal e invisível, a ele sejam dadas a honra e glória para todo o sempre. Amém.” I Tm 1-17.
            





Um comentário:

Stylosophy | Lisi disse...

Muitas vezes confundimos oração com "pedição", e oração é somente falar com Deus, com os mais variados temas.
Eu preciso orar mais. Ainda é pouco.
Muito pouco.
Bjins!

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