sábado, 28 de dezembro de 2013

Auto-controle-Domínio próprio

O que tem a ver essas duas palavras no dia a dia do ser humano? A palavra domínio tem sua origem no latim “dominium”, que significa: propriedade. Propriedade por sua vez significa posse legal de alguma coisa, e domínio no português quer dizer, direito de propriedade, conhecimento, poder, mando, competência. Dentre todos esses significados temos também, a temperança como palavra sinônima de domínio próprio.
Temperança significa moderação no comer, no beber e também no falar, é agir com economia também em atitudes e palavras que poderão causar ofensa a outrem. Tudo está interligado. Quando o Apostolo Paulo fala sobre as obras da carne afirmando que quem as pratica não herdará o Reino de Deus, afirma também que podemos agir na contra mão dos que agem contra o Espírito e colocarmos em prática o seu fruto. “Entretanto, o
 o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fé, mansidão e domínio próprio. Gl 5-22. E, ainda diz que os que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e os seus desejos e que devem viver pelo Espírito, andando de igual modo sob a direção do Espírito. Gl 5.24-25.

Porém, todos nós sabemos quão difícil é abandonarmos totalmente as obras da carne e nos colocarmos a disposição do Espírito para que Ele instale o Seu fruto dentro de nós.  Do domínio próprio dependem todos os outros, pois se tivermos a competência de dominarmos as obras da carne dentro de nós, os outros serão uma constante em nossas vidas, e nunca seremos como uma cidade aberta sem muralhas de proteção. “Uma cidade aberta, sem muralhas, tal é o homem sem autocontrole”. Pv 25-28.
A minha oração de hoje é que o Senhor nos ajude a que venhamos ter total domínio de nossas más tendências e nos ajude a conservar o nosso espírito dentro dos limites da sensatez bíblica, que nos livre das emoções desenfreadas e dos pensamentos sórdidos e negativos de toda espécie.
Soli Deo Gloria!
Honra e glória somente a ti, Senhor!

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

O Senhor Deus Emanuel está conosco. Aleluia!

Um menino nos nasceu: Maravilhoso, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz: Jesus Cristo. O Rei justo e salvador que nasceu da virgem Maria, Seu nome será Emanuel, aquele que estará conosco até o fim dos tempos.

            Alegrem-se todos! Eis que o Rei virá a nós, justo, salvador, pobre e montado sobre um jumentinho. O seu nome permanecerá eternamente e será propagado de pais a filhos enquanto o sol durar, e todos os homens serão abençoados n’Ele, e todas as nações o chamarão bem-aventurado. Bendito será para sempre o seu nome glorioso e toda a terra se encherá da sua glória.
Jesus nasceu e está em nosso meio. Aleluia!

Feliz natal a todos!

domingo, 22 de dezembro de 2013

Como vai a sua saúde?

De onde será que vêm as nossas enfermidades? Alguns dirão: de Deus, outros do Diabo. Sempre procuramos um bode expiatório. Ninguém quer ouvir, que muitas vezes, nós mesmos somos os culpados por nossas enfermidades. É claro que algumas vezes a doença vem por permissão de Deus, outras vezes pode ter sido causada sim, por Satanás, com permissão divina. Porém, não devemos pensar que toda e qualquer enfermidade é obra de demônios. Dentro dessa concepção, existe também o nosso estilo de vida, o que nos leva fazer tantas coisas erradas que podem nos adoecer. De acordo com a forma que vivemos no dia a dia, podemos estar promovendo a melhoria de nossa saúde, ou podemos fazer com que ela involua.

         Não podemos desprezar as leis da saúde, se isso for feito, adoecemos. Se uma pessoa é fumante inveterado, caso venha a morrer de câncer no pulmão, não pode culpar nem a Deus, nem a Satanás e nem a indústria que o fabrica. Porque ela própria comprou, pagou e se viciou em algo tão nocivo à saúde. Se alguém está com muitos quilos acima de seu peso normal, está com excesso de gordura e, é hipertensa, não pode culpar nem a Deus nem ao Diabo por isso. Ela está sofrendo as conseqüências de seu estilo de vida. Assim também é com os viciados em drogas, álcool, jogo, e tantas outras coisas nocivas que existem nesse mundo caído.
Para que tenhamos as rédeas de nossa saúde, precisamos primar pelos bons hábitos. E, também cuidar da mente (alma) e do espírito, desenvolvendo práticas que ajudem a aprimorá-la. Tudo está interligado, para que o corpo funcione bem, é necessário que alma e espírito também estejam funcionando. Devemos nos alimentar com correção, praticar atividades físicas com freqüência, realizar exames periódicos para verificar se tudo está bem, executar tarefas que produzam o bom funcionamento do cérebro, evitar preocupações, estresse e com relação ao espírito, ler e meditar na Palavra de Deus, e colocá-la em prática em nossa vida. Dessa maneira, conseguiremos segurar as rédeas de nossa saúde e assim viver por muitos anos tendo-a sob controle. “Que o próprio Deus da paz vos santifique integralmente. Que todo o vosso espírito, alma e corpo sejam mantidos irrepreensíveis na vinda de nosso SENHOR Jesus Cristo”. I Ts 5-23
         Paulo nessa carta se refere ao homem completo, possuidor de corpo, (soma), alma (psique) e espírito, (pneuma).  Ele pede santificação integral, sem dissociar nenhuma parte. Que possamos tomar as rédeas de nossa saúde de forma integral, para que possamos viver plenamente nesse mundo. O Senhor se agrada disso.
         Soli Deo Gloria!


domingo, 15 de dezembro de 2013

Ser como as crianças para entrar no Reino

Hoje cedo quando esperava por um táxi observava uma criança de cerca de dois anos, que alegremente andava por ali com um tremendo sorriso em seus lábios. É encantador observar como as crianças são simples e puras. Ela estava confiante, pois seu avô a protegia. Num dado momento, ela olhou um buraco imenso e fundo e sem nenhum medo esboçou a vontade de entrar nele.
É óbvio que seu avô não deixou e a desviou do buraco. Dessa observação, aprendi a lição de que as crianças são despreocupadas, puras, confiantes, inocentes e estão sempre em paz. É provável que se sintam incomodadas só mesmo quando estão doentes, com fome, sujas ou sentindo alguma dor. Fora isso, elas são excepcionalmente confiantes em quem lhes cuidam.

E, nós? Confiamos em nosso Pai que está nos céus? O Pai que nos criou a Sua imagem e semelhança? O que nos provê dia e noite de tudo o que precisamos, ou nos preocupamos sempre com o que pode nos acontecer?
Jesus sabiamente, disse que deveríamos nos assemelhar as crianças se quiséssemos adentrar ao Seu Reino “Com toda certeza vos afirmo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no Reino dos céus”. MT 18-3, e que não devíamos nos preocupar com o dia de amanhã. O Senhor em sua Palavra também atesta que nunca se esqueceria de nós. “Haverá mãe que possa esquecer seu bebê que ainda mama e não ter compaixão do filho que gerou? Contudo, ainda que ela se esquecesse, Eu jamais me esquecerei de ti! Is 49-15.
Jesus estava querendo dizer que ser como criança, é admitir um novo começo e dispor-se humildemente e com pureza a aprender novamente todas as coisas para poder viver como cidadão do Reino.
É assim que é. Simples assim!
Soli Deo Gloria!




quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Livra-nos das tentações

Se quisermos vencer as tentações precisamos viver em constante oração, vigiando e orando em todo tempo e lugar.  A Bíblia atesta isso.


       No Evangelho de Lucas o Senhor nos fornece um belo exemplo de como poderemos vencer, ou não as tentações. Jesus instruiu os seus discípulos a que orassem com Ele para que não caíssem em tentação. Ele se afastou um pouco e orou, porém, os discípulos dormiram. Não oraram, e ainda por cima pegaram no sono. Mais tarde, Pedro caiu em tentação negando o Senhor por três vezes. 

Satanás desejava atingir Pedro como fez com Judas e assim, ainda em nossos dias, tenta fazer com todos os cristãos, por isso, a importância de desenvolvermos uma fé inabalável no Senhor. Podemos ter muito conhecimento das verdades bíblicas, porém, tudo se torna vago e obscuro se não temos comunhão com Deus, através da oração. A oração é o que torna real para Deus aquilo que necessitamos. Ele não deseja apenas ler nossos pensamentos. Quando oramos não estamos realizando um monólogo e sim, uma conversa pessoal com o Criador.
Qual a diferença entre os profetas do Antigo Testamento e os profetas atuais? A comunhão com Deus. A vida de oração e a busca pela santidade. “Então me invocareis e chegareis a mim para orar, e Eu vos darei toda a atenção. Vós me buscareis e me encontrareis, quando me buscardes de todo coração. Eu me deixarei ser encontrado por vós, assevera o SENHOR, os conduzirei de volta do cativeiro, restaurando a vossa sorte.”. Jr 29.12 a 13.
É isso que o Senhor deseja que façamos. Ele se interessa por nós, e quanto mais nos interessarmos por Ele mais bênçãos teremos. Portanto, mãos a obra! Busquemos ao Senhor enquanto se pode achar. Is 55-6.
              Soli Deo Glória!                                 



sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

A Tribulação transforma o caráter do cristão.

A Palavra tribulação tem origem no vocábulo latino tribullum, que designa uma vara usada para separar o trigo da palha. O trigo tinha que ser surrado com o tribulum para se soltar da palha. 

Tribulação, diz Waldvogel (1983), “é o processo nada aprazível de separar da nossa vida a palha das más tendências, dos traços indignos, dos péssimos defeitos e pecados. E se nos submetemos docilmente ao doloroso processo, resultará, não haja dúvida, um caráter plenamente amadurecido, nobre e íntegro, talhado à semelhança do nosso modelo supremo, Jesus Cristo”. (SOBRINHO, p. 28).

A minha oração de hoje é: que possamos não reclamar das tribulações, uma vez que é através dela que podemos nos lapidar através do “tribullum” de Deus, a fim de nos tornarmos pessoas mais íntegras, nobres e de caráter totalmente amadurecido e semelhante ao nosso modelo supremo: Jesus Cristo.

Soli Deo Gloria!

domingo, 1 de dezembro de 2013

Dezembro chegou!!!!

Que venha dezembro com todos os seus encantos! Mês de festas, recessos no trabalho, férias escolares, viagens, lojas coloridas e enfeitadas com imagens convidativas aos gastos astronômicos, tudo em nome dos presentes que teremos que dar aos amigos, familiares e outros. 
E, por ainda ser primavera muitas flores estão brotando e ficando cada vez mais bonitas. Esse mês possui um encanto mágico, porém, real. 
Que possamos nesse natal comemorar somente o nascimento de Jesus. Deus que chega a esse mundo, não ontem, nem amanhã, mas agora. O Deus presente que está e estará sempre no meio de nós, bastando apenas que o deixemos fazer morada em nosso coração. 
Todas as coisas passam, mas Ele e a Sua Palavra nunca passarão. É nosso refúgio em momentos de sofrimento e desilusões (decepções). Quando não sabemos nem por onde começar, Ele vem em nosso auxílio. Jesus é socorro sempre presente em nossas angústias e adversidades. Ele nos fortalece porque nos ama acima de tudo.
Fiquemos atentos a essa comemoração, muito mais do que aos presentes que daremos ou que ganharemos tudo isso dura muito pouco. Nos foquemos em nosso espírito que é eterno, e no que realmente tem importância que é a nossa saúde física e mental. Invistamos nisso, pois ao longo do ano é disso que precisaremos. A vida continua da mesma forma que parou nos recessos de natal e ano novo. E, precisaremos de muita energia para continuá-la de onde parou.
Que venha dezembro com muita paz, alegrias, saúde, amor. E nenhum estresse, se é que isso existe. Que o Senhor Jesus nos ajude a que isso seja possível, pois para Ele nada é impossível.
Honra e glória somente a ti, Senhor!
Soli Deu gloria!






quarta-feira, 27 de novembro de 2013

O homem ou a serpente? Quem vence essa disputa?

Será que há alguma semelhança entre a serpente e o ser humano? Não, não há.Quem será o mais irracional? A serpente só ataca, se sente fome ou está ameaçada. Quando isso acontece, ela já prepara o bote para se defender de algum predador que possa estar por perto. Ela morde, e o seu veneno tóxico pode levar a pessoa à morte, caso não receba imediatamente o soro curador.



O ser humano ataca, sem ameaças ou quando imagina estar se sentindo ameaçado. Não há necessidade de predadores.
Quando é ofendido, ou está em desagrado, já tenta destilar seu veneno. É difícil dizer quem é o mais irracional nessas horas. Outra diferença é que a serpente exala o veneno diretamente na corrente sanguínea de quem é mordido. O ser humano quando está enraivecido inala o seu veneno nele mesmo.  E, é sempre ele que termina sendo atingido. O veneno da serpente, às vezes mata instantaneamente, o do ser humano vai envenenando aos poucos o interior de quem o inala. O veneno do ser humano é exalado para atingir o “adversário”, porém grande parte dele não sai, porque foi inalado. Irracionalmente, o ser
humano envenena a si próprio.

Nesse caso, sua morte é lenta. Ele morre não só fisicamente, como também espiritualmente. A Palavra de Deus é clara quando diz que devemos amar ao próximo como a nós mesmos, porém quem age dessa forma não se ama, e nunca vai poder amar ao próximo. Aos poucos, ele vai se envenenando, achando que o outro é quem está sendo envenenado. Ele cai numa arapuca preparada gradativamente por ele mesmo. 

É essa a diferença, a serpente exala o veneno, fere o ser humano de morte ou não, e o homem inala o veneno que ele mesmo preparou para ele, através dos ódios, raivas e uma série de outros sentimentos negativos, pensando que está atingindo a terceiros. “O tolo, ou insensato, não tem prazer na sabedoria e no entendimento, mas sim em que se manifeste o que está em seu pensamento e aquilo que agrada o seu coração e em fazer valer seu modo de vida” Pv 18-2, pois de sua boca só sairá o que está em seu coração, ou seja veneno. Assim, somos nós quando não nos livramos das coisas negativas que estão dentro de nós.

A minha oração é que: o Senhor derrame um “soro curador” em nossos corações, limpando e removendo todo veneno que se encontra em seu interior.
            Honra e glória somente a ti, Senhor!
            




quarta-feira, 20 de novembro de 2013

A boca fala do que está cheio o coração.

Gostaria de compartilhar com vocês através desse texto, do que está cheio o meu coração. Ontem ao voltar de uma saída, perto de minha casa, o sol estava muito forte, moro em uma região muito seca, e já faz mais de quatro meses que não chove. Como já disse o sol estava muito forte e minha cabeça estava quente, o ar estava seco e eu desejava um copo de água com urgência. Porém, qual não foi minha surpresa? Meu coração estava sereno, tranquilo e em paz, e ao invés de murmurar, eu glorificava a Deus com todas as minhas forças.

Estava super agradecida a Deus por poder estar ali, naquele sol causticante, sentindo muita sede e cansaço, meu coração glorificava, e bendizia àquele que deu a permissão para que eu pudesse estar experienciando tudo aquilo.


Que maravilha Senhor! Meu corpo funcionando muito bem, minha mente clara e avivada, e acima de tudo, todo o meu íntimo resplandecia de alegria, por sentir que o SENHOR o Deus Todo Poderoso estava de posse de minha vida e de tudo o que eu estava realizando. Sentia-me ungida pelo óleo santo da alegria, disposição, saúde, bem estar e felicidade.
A mim, parecia que esse óleo vinha diretamente do trono de Deus e que eu havia sido escolhida e agraciada para sentir toda alegria que estava sentindo. Eu andava na rua e glorificava em voz alta, e os que passavam por mim, deveriam estar achando que eu era louca. Realmente não me importava com isso, pois: “As coisas que vem de Deus, não se enquadram com as coisas deste mundo, na verdade para o mundo parece loucura.” I Co 1-27. Por isso não me importei, que pensassem o que quisessem!
O mais importante para mim, era agradecer, glorificar, bendizer ao SENHOR por todas as coisas que estava sentindo. Meu coração estava cheio de alegrias e virtudes e eu precisava externar isso, mesmo que parecesse loucura aos olhos das outras pessoas. “O meu coração está firme, ó Deus, bem firme; eu cantarei hinos em teu louvor.” Sl 57-7.

“Por isso o meu coração está feliz, e as minhas palavras são palavras de alegria;” At. 2-26. “Estou certo de que o Senhor está sempre comigo; ele está ao meu lado direito, e nada pode me abalar. Por isso o meu coração está feliz e alegre, e eu, um ser mortal, me sinto bem segura, porque tu, ó Deus me proteges do poder da morte.” Sl 16.8-10. Era assim que estava me sentindo, amada, acolhida, protegida por Deus, e por isso, até me esqueci de que estava com sede.
Se a boca fala do que está cheio o coração, por que não falar que meu coração transbordava de felicidade, uma felicidade vinda diretamente de Deus e de seu Santo Espírito. Se servimos a um Deus que nos livra do mal e está ao nosso lado, só podemos ter nosso coração cheio de alegria e contentamento, e devemos externar todo esse sentimento.
Por isso, amados, encham seus corações de alegria, de paz, serenidade, felicidade, e deixe a sua boca externar o que vai em seu coração. Se enchermos nosso coração de sentimentos ruins, o que sairá de nossa boca? Devemos tentar purificar, edificar, e não envenenar as pessoas com o que sai de nossa boca.
“Todos os dias são difíceis para os que estão aflitos, mas a vida é sempre agradável para as pessoas que têm o coração alegre.” Pv 15-15.
Soli Deo Gloria!


quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Assunto polêmico. Vestes brancas ao que vencer.

O nome do crente pode ser retirado do Livro da Vida?

            Um grande número de crentes em Jesus não acredita que seus nomes possam ser retirados do Livro da Vida. Alegam que Deus não anda com uma borracha apagando e escrevendo esses nomes. Bela ilustração! Só que Deus é soberano no que diz respeito à salvação de seus filhos. E, Ele pode escrever e apagar o nome de quem Ele quiser, por isso Ele é Deus. 
Ele enviou Jesus para nos livrar do pecado e o Novo Testamento nos esclarece de que forma isso aconteceu. Jesus é o cumprimento do que foi dito pelos Profetas no Antigo Testamento. Porém, lá no livro do Êxodo no capítulo 32 verso 32 e 33 diz o SENHOR: “Agora, portanto, eu rogo a tua misericórdia para que lhe perdoes o pecado; caso contrário, risca-me, rogo-te, do teu livro sagrado que escreveste! Então, respondeu o SENHOR a Moisés? Sim! De fato riscarei do meu livro todo aquele que pecar contra mim”. Ex 32.32-33. Nessa Palavra o SENHOR demonstra sua total soberania sobre nossas vidas. E deixa bem claro que poderá sim, retirar, apagar o nome daquele que pecar contra ele.
No capítulo 5 do Evangelho de Mateus nos versos 17 e 18 Jesus diz: “Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim ab-rogar, (por fora de uso) mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei sem que tudo seja cumprido.” Mt 5.17-18. Está totalmente claro que Jesus não tinha nenhuma intenção de mudar a Lei, principalmente no que diz respeito às leis morais. As leis do A. Testamento eram divididas em cerimoniais, morais e civis. As leis cerimoniais diziam respeito à adoração por parte de Israel, elas apontavam para a vinda de Cristo. Após a vinda, morte e ressurreição de Jesus não seriam mais necessárias, ficando somente os princípios de adoração ao Deus Santo. A lei civil se aplicava a vida cotidiana de Israel, ficando os princípios éticos valendo até hoje.
Já a Lei moral (os dez mandamentos) é a ordem direta de Deus, exige uma obediência total, pois revela sua natureza e vontade. Assim ainda se aplica em nossos dias. Jesus obedeceu completamente à lei moral. E são essas leis que devemos seguir e obedecer sob pena de termos nossos nomes riscados do livro da vida.
Jesus não anulou os mandamentos Ele acrescentou, como está em Mt 5 do verso 21 em diante. Não era necessário tirar a vida de alguém para estar pecando, bastava apenas se irar a ponto de odiar alguém já teríamos cometido assassinato em nosso coração. Se chamarmos um irmão de “raca” (palavra que exprime desprezo) ou se chamarmos alguém de louco ou idiota já seríamos réus do inferno. Mt 5-22. Com relação ao adultério, não era necessário chegar às vias de fato, bastava apenas à cobiça, que já teríamos cometido adultério.
Enfim são muitos os pecados que podemos praticar para termos nossos nomes retirados do livro da vida. E não é difícil. Quantas vezes chamamos alguém de idiota, louco, cobiçamos algo de alguém, alimentamos pensamentos ruins de ódio e amargura por tantas pessoas. Tudo isso é pecado e passível de inferno.
Finalizando, no livro do Apocalipse, nos capítulos 2 e 3, existem algumas referências sobre ao que vencer: O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos.” Ap 3-5. E finalmente: “Mas aquele que perseverar até o fim será salvo.” Mt 24-13. 
Deus é soberano e pode tudo.
Honra e glória somente a ti, Senhor!





terça-feira, 5 de novembro de 2013

Os caluniadores, maldizentes e injuriosos, não herdarão o Reino de Deus.

O Apóstolo Paulo de Tarso em sua carta aos coríntios confronta o povo, sobre o quanto eles estavam se dando a práticas totalmente contrárias aos ensinamentos de Jesus. Especificamente, falaremos nesse texto sobre os caluniadores, que é a mesma coisa que maldizentes ou injuriosos. “nem ladrões, nem avarentos, nem viciados em álcool ou outras drogas, nem caluniadores, nem estelionatários herdarão o Reino de Deus”. I Co 6-10


O dicionário nos esclarece que calúnia quer dizer: acusação falsa que fere a honra ou reputação, mentira e invenção. Diz também que caluniador é aquele que profere calúnias, e que caluniar é o mesmo que ofender, difamar por meio de acusações conscientemente falsas.

Maldizente é quem costuma falar mal dos outros, que é o mesmo que maledicente e difamador. Mas, o que vem a ser injúria? Segundo o dicionário, é o ato ou expressão altamente ofensiva, insulto, é uma violação do direito de outrem. Agora, nos perguntamos: Por que, o que fala mal dos outros, ou que só faz fofocas de vez em quando, não herdará o Reino de Deus? E, os que ofendem? 


Somos ofendidos muitas vezes em nossas vidas, e muitas vezes também ofendemos e não temos a mínima ideia de que isso pode nos acarretar a não entrada no Reino dos céus. Parece muito pouco para uma pena tão grande não é mesmo?Vamos meditar um pouco sobre o assunto.


Quem nasceu de novo, passa a ser um verdadeiro cristão. A partir daí, o que nasceu de novo, deve ter em seu coração a mente de Cristo, e, é essa a transformação que nos dará o direito de adentrarmos no Reino de Deus. Quando possuímos a mente de Cristo em nossos corações seremos controlados por Deus em nossos pensamentos e realizações. 

Devemos nos entregar nas mãos do Senhor para que possamos experimentar o Seu poder na transformação dos traços nocivos de nosso caráter e personalidade. “E não vos amoldeis ao sistema desse mundo, mas sede transformados pela renovação das vossas mentes, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus”. Rm 12-2. 


Enquanto isso não acontecer, continuaremos sendo do mesmo jeito que antes. Mergulhar em uma piscina e levantar a mão sinalizando que aceita Jesus, não vai adiantar nada se a pessoa de fato e de verdade não passar pelas transformações de caráter, deixando-se moldar pelo caráter de Cristo. Necessário se faz abandonar os maus caminhos. Será que estamos dispostos a abandonar tudo o que era velho para que realmente tudo se faça novo? Pensemos nisso com carinho.

Soli Deo gloria!


domingo, 27 de outubro de 2013

A verdadeira conversão.

Se fizermos uma analogia entre o povo de Israel dos tempos do Êxodo, com os cristãos dos dias de hoje, veremos que não há muita diferença, no que tange a parte de mudança de comportamento e de caráter. O povo dos tempos do Êxodo assistiu a todos os milagres realizados por Deus e mesmo assim, a grande maioria não passou por nenhuma transformação. Hoje, muitos se consideram convertidos à Jesus Cristo. Acham que é só levantar a mão em uma igreja e repetir algumas palavras ditas por um pastor ou líder que sua salvação está garantida. Esse é um princípio anti-bíblico. Ninguém se converte somente levantando a mão e repetindo alguma coisa dita por outrem. Confissão verbal não é garantia de que estaremos salvos realmente. É necessária a confissão verbal, com sinceridade de coração. 
A verdadeira conversão é um processo longo e diário. Cada minuto de nossa vida deve ser direcionado para a manutenção daquilo que confessamos. Precisamos declarar todos os dias a nós mesmos, e através de nossos atos, palavras e ações, que aceitamos a Jesus e que de agora em diante, “morremos” para tudo o que fazia parte de nossa “velha criatura”. “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”. II Co 5.17. Muitos dos nossos valores devem ser revistos, hábitos devem ser mudados e isso não acontece de uma hora para outra. 
A verdadeira e genuína conversão não pode ser medida pelo número de vezes que vamos à igreja durante a semana. Converter-se é submeter-se a Deus, é ser mudado, transformado. 

A palavra grega transliterada metanoia, pode ser traduzida por conversão, pois, a mesma quer dizer: mudança de sentimentos, arrependimento. Só com mudanças substanciais em nossa “velha criatura”, e arrependimento sincero poderá haver genuína conversão. “E não vos amoldeis ao sistema desse mundo, mas sede transformados pela renovação das vossas mentes, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. Rm 12-2. Zaqueu, o cobrador de impostos que precisou subir em uma árvore para poder ver Jesus que passava, é um bom exemplo de transformação de caráter. Abandonou os velhos hábitos, transformando-se em alguém honesto e de bom caráter.
A verdadeira conversão nos transforma em cidadãos do céu e herdeiros do Reino. E, nós como nos enquadramos? Fomos realmente transformados? 

As pessoas podem ver Jesus de Nazaré em nós? Isso é algo para se meditar não é mesmo?


Honra e glória somente a ti, Senhor!

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Fé e oração.

Na Bíblia está escrito que sem fé é impossível agradar a Deus. Como teremos nossas petições respondidas se não temos fé no Deus do impossível. Se para Deus tudo é possível, como Ele vai entender que desejamos algo de Sua parte se não cremos que seremos atendidos?  Entender, Ele entende, pois é onisciente, mas, não deseja somente ler as nossas mentes.


A Palavra de Deus também diz que se a nossa fé for pelo menos do tamanho de um grão de mostarda conseguiremos mudar os montes de lugar apenas com uma ordem. Mt 17-20.
Para nos aproximarmos de Deus, em primeiro lugar temos que crer que Ele existe. Se quisermos ficar mais próximos ainda, precisamos orar e abolir de nossas vidas o pecado. O Senhor deseja que sejamos santos, pois Ele é santo. “Sedes santos, porque eu sou santo”. I Pe 1.16
Deus é separado de qualquer maldade e sente profunda aversão à perversidade. Ele nos inspira a vivermos diariamente em santidade nos afastando assim, do pecado.
Se desejamos que nossa oração seja atendida devemos nos aproximar de Deus em santidade, devemos orar com fé e Ele nos dará toda atenção. “Então me invocareis e chegareis a mim para orar, e Eu vos darei toda atenção. Vós me buscareis e me encontrareis, quando me buscardes de todo coração”. Jr 29.12-13.
A receita é essa. Simples assim!
Honra e glória somente a ti, Senhor!




quinta-feira, 17 de outubro de 2013

O Deus da provisão: Jeová Jireh

O Senhor em tudo proveu o povo de Israel quando saiu do cativeiro do Egito. Alimentou-os, vestiu-os, e matou a sede de milhares de pessoas que durante centenas de anos foram escravizados por Faraó. Mesmo assim, o povo se rebelou e reclamou que mesmo no cativeiro, eles desfrutavam de coisas melhores do que as que Deus os havia provido. Não agradeceram, e ainda por cima murmuraram. Trocaram a intimidade com Deus por alhos, pepinos, melões e todas as delícias que comeram no Egito.  Eram oprimidos e torturados, mas podiam comer alhos e pepinos...
Que possamos ser diferentes do povo israelita. Sejamos gratos por todas as provisões que recebemos de Deus diariamente. É Ele quem nos dá tudo o que temos. Não somos nós que devemos ter o crédito pela saúde, bens materiais, e espirituais que temos. Tudo vem de Deus. É Ele a fonte de toda provisão.
Bom dia!!!!!!!!!!!

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Amor ao próximo. O samaritano, o sacerdote e o levita.

Jesus no Evangelho de Lucas descreve a parábola do samaritano demonstrando a um advogado da Lei como poderiam ser destruídas as “verdades da Lei” e reveladas as verdades da Graça. Jesus ilustrou muito bem a atitude dos três personagens que fazem parte da narração: um era sacerdote, outro levita e outro samaritano. Na época de Jesus, o samaritano era o que nascia no reino da Samaria, era considerado pelo povo judeu da época, como aquele que não praticava seus deveres religiosos sendo por isso repugnante, e indigno. 
O levita era um membro da tribo de Levi que trabalhava no templo à serviço de Deus e o sacerdote, era a maior autoridade religiosa da época.
O samaritano era alguém que deveria ficar separado e longe dos judeus. Aos olhos dos fariseus, eram pecadores que não praticavam a doutrina da religião judaica. Mesmo assim, esse homem tão impuro foi capaz de socorrer outro homem, tratando suas feridas e pagando hospedagem para que o mesmo pudesse se recuperar depois de ter sido assaltado e espancado quase até a morte.

O sacerdote viu o homem quase morto passou do outro lado. O levita ou separado para as coisas sagradas, agiu da mesma forma, passou bem longe do moribundo. Em primeiro lugar vinham as coisas que precisavam resolver. Não deixaram de maneira nenhuma sua zona de conforto. Socorrer um ser humano quando ele mais precisava não lhes importava. 
Será que é isso que Jesus nos ensina?  Jesus diz em sua narração que o samaritano teve misericórdia do homem. O sacerdote e o levita eram zelosos no cumprimento da Lei, porém, omitiram o verdadeiro amor de Deus. No final da parábola, Jesus pergunta ao advogado da Lei quem dos três agiu com maior correção? A resposta foi: o que teve misericórdia. 
E nós como temos agido para com aqueles que necessitam de ajuda? Com qual dos três nos parecemos mais?  É claro que o samaritano estava correto, ele praticou o verdadeiro cristianismo que ouvimos ser pregado, ou que deveríamos ouvir todos os domingos nas igrejas que frequentamos. 
Que possamos tentar nos parecer cada vez mais como o homem samaritano que ajudou o que estava necessitado. “Vindes abençoados de meu Pai! Recebei como herança o Reino, o qual vos foi preparado desde a fundação do mundo. Pois tive fome, e me deste de comer, tive sede, e me destes de beber; fui estrangeiro, e vós me acolhestes. Quando necessitei de roupa, vós me vestistes; estive enfermo, e vós me cuidastes; estive preso, e fostes visitar-me”. Mt 25.34-36.
Caso não façamos todas essas coisas, a Bíblia é bem clara quanto ao destino final de nossas vidas. “Mas o Rei ordenará aos que estiverem à sua esquerda: Malditos! Apartai-vos de mim. Ide para o fogo eterno, preparado para o Diabo e seus anjos”. Mt 25-41.  A escolha é nossa.
Honra e glória somente a ti, Senhor!



domingo, 13 de outubro de 2013

Murmuração.

No Livro do Êxodo, o povo de Israel foi liberto por Deus através de Moisés do cativeiro egípcio. Moisés era o mais íntegro dos homens, escolhido especialmente por Deus para conduzir o povo à terra prometida. Porém, no meio da longa caminhada de volta, eles se rebelaram, por diversas vezes. Exigiam carne, comida temperada, enfim, queriam tudo o que tinham no Egito. A liberdade estava em segundo plano para aquele povo. Preferiam ser escravos a passar necessidade em liberdade. 
O Senhor conhecia o coração de cada um deles, por isso não se surpreendia com suas murmurações. Eles viram os milagres e maravilhas ao longo dessa viagem.

O maná que caiu do céu, a água retirada diretamente da rocha para que eles pudessem matar a sede, codornizes para que comessem carne, a abertura do Mar Vermelho, fazendo com que todos passassem no seco e tantos outros. Nada do que viram fez com que aquele povo de coração endurecido parasse de murmurar. E, nós? Será que somos murmuradores ou aceitamos tudo o que recebemos com amor e agradecimento? 
Não devemos desafiar os fundamentos que o Senhor ordenou para nós. 

Uma das principais manifestações de falta de fé e descrença é a reclamação contínua de tudo o que nos acontece que não é de nosso agrado. Paulo em sua primeira carta ao povo de Corinto diz: “Não devemos por à prova a paciência de Cristo, como alguns fizeram, e por isso foram mortos pelas serpentes. E não vos entregueis à murmuração, como alguns deles resmungaram e foram mortos pelo destruidor”. I Co 10.9-10. 
O Apóstolo está se referindo ao que aconteceu ao povo no Antigo Testamento, quando saíram do Egito. São também advertências para nós, pois, hoje possuímos a Bíblia para nossa instrução na fé, para o nosso crescimento espiritual e também para nos advertir a que não venhamos a murmurar. “Fazei tudo sem murmurações nem contendas”. Fl 2-14

Honra e glória somente a ti, Senhor!





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