terça-feira, 14 de maio de 2013

Conversar e ouvir as pessoas, está fora de moda?


Jesus de Nazaré, o Mestre dos Mestres, ensinava a todos que encontrava pelo seu caminho, incluindo aqueles que já eram seus discípulos, através de parábolas. Mas, o que vem a ser mesmo uma parábola? Eram estórias simples de se ouvir e assimilar, Ele ensinava através de comparações, para facilitar o aprendizado de quem o ouvia. Jesus também sabia ouvir os que vinham em busca de curas e maravilhas. 
Como seria esse aprendizado nos dias de hoje? Provavelmente as pessoas filmariam Jesus para mais tarde ouvir e quem sabe colocar em prática o que aprenderam. Outros ficariam com o tablet ou o celular na mão teclando o tempo todo avisando através das redes sociais o que estava acontecendo naquele momento. E, a atenção onde estaria? Certamente não seria em quem falava e ensinava. 
Atualmente as coisas funcionam desse jeito nas escolas. Os professores tentando ensinar e os alunos com seus “bichinhos de estimação” o tempo todo em ação. Ao invés de prestar atenção à aula, ficam enviando “torpedos” e postando fotos interessantes nas redes sociais. Total falta de respeito. O que Jesus pensaria sobre isso?
Um dia desses estava em um almoço na casa de meu irmão e uma de minhas sobrinhas, fingia que conversava conosco ao mesmo tempo em que usava seu celular e depois o notebook, enviando mensagens a todo instante, jogando, e sei lá o que mais. Só prestava atenção quando o assunto interessava. Porém, a maior parte do tempo, a maior parte mesmo, estava totalmente longe e alheia a tudo o que estava sendo falado naquele aposento em que só o seu corpo estava presente.  


A mente divagava entre o assunto que falávamos e o que postava nas  redes sociais. O computador parecia que fazia parte de seu corpo. Cabeça, tronco, membros e computador. Isso sem falar que ela passa a semana toda trabalhando e morando longe dos pais, só os vê nos finais de semana e mesmo assim não consegue se desligar daquilo que com certeza, passa a semana fazendo. Hoje, os pais só servem para realizar as vontades dos filhos, e, só são procurados quando  eles precisam de dinheiro ou de algum bem material que estão desejando muito. 
O que importa é estar conectado, é não perder o contato com os amigos das redes sociais, que nunca se prestariam a ajudar ou a bancar qualquer necessidade emergencial que alguém possa ter. Na hora “H” são os pais, ou os familiares, aqueles que são negligenciados, que vão ter que arcar com tudo. O mundo está desse jeito, nada mais que seja digno de valor é valorizado. Os pais, os avós, tios, irmãos, enfim, não interessam mais aos que tem por hábito passar o dia inteiro em contato com estranhos.
Temos visto até os médicos vidrados em computadores, lançando dados do paciente sem nem mesmo olhar para o rosto de quem está sentado à sua frente.
Que possamos ouvir e conversar um pouco mais com as pessoas, porque em algum momento de nossas vidas necessitaremos de alguém que converse conosco e nos ouça.
Bem aventurados os que mesmo com tanta tecnologia disponível, ainda se colocam ao dispor dos que precisam ser ouvidos. Bem aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.
Honra e glória somente a ti, Senhor!








2 comentários:

Stylosophy | Lisi disse...

Isso aconteceu de manhã também, a moça completamente alheia a presença da a vó, da tia, da própria mãe...no dia das mães o que interessava era o tablet, com seus montes de NADA acontecendo. Esses dias em uma pousada, vi um pai, ou tio, dar uma chamada nos adolescentes que em pleno jantar não tiravam os olhos e mentes do celular, o legal foi que eles prontamente atenderam e deixaram de lado. Se Jesus estivesse falando, eles aproveitariam uma ou duas palavras importantes.




Stylosophy | Lisi disse...

Eu gosto de algumas redes sociais, mas sei perceber quando as pessoas e o intuito das conversas é muitíssimo mais importante. Deixo longe qualquer aparelho e vou conviver.

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