domingo, 27 de outubro de 2013

A verdadeira conversão.

Se fizermos uma analogia entre o povo de Israel dos tempos do Êxodo, com os cristãos dos dias de hoje, veremos que não há muita diferença, no que tange a parte de mudança de comportamento e de caráter. O povo dos tempos do Êxodo assistiu a todos os milagres realizados por Deus e mesmo assim, a grande maioria não passou por nenhuma transformação. Hoje, muitos se consideram convertidos à Jesus Cristo. Acham que é só levantar a mão em uma igreja e repetir algumas palavras ditas por um pastor ou líder que sua salvação está garantida. Esse é um princípio anti-bíblico. Ninguém se converte somente levantando a mão e repetindo alguma coisa dita por outrem. Confissão verbal não é garantia de que estaremos salvos realmente. É necessária a confissão verbal, com sinceridade de coração. 
A verdadeira conversão é um processo longo e diário. Cada minuto de nossa vida deve ser direcionado para a manutenção daquilo que confessamos. Precisamos declarar todos os dias a nós mesmos, e através de nossos atos, palavras e ações, que aceitamos a Jesus e que de agora em diante, “morremos” para tudo o que fazia parte de nossa “velha criatura”. “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”. II Co 5.17. Muitos dos nossos valores devem ser revistos, hábitos devem ser mudados e isso não acontece de uma hora para outra. 
A verdadeira e genuína conversão não pode ser medida pelo número de vezes que vamos à igreja durante a semana. Converter-se é submeter-se a Deus, é ser mudado, transformado. 

A palavra grega transliterada metanoia, pode ser traduzida por conversão, pois, a mesma quer dizer: mudança de sentimentos, arrependimento. Só com mudanças substanciais em nossa “velha criatura”, e arrependimento sincero poderá haver genuína conversão. “E não vos amoldeis ao sistema desse mundo, mas sede transformados pela renovação das vossas mentes, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. Rm 12-2. Zaqueu, o cobrador de impostos que precisou subir em uma árvore para poder ver Jesus que passava, é um bom exemplo de transformação de caráter. Abandonou os velhos hábitos, transformando-se em alguém honesto e de bom caráter.
A verdadeira conversão nos transforma em cidadãos do céu e herdeiros do Reino. E, nós como nos enquadramos? Fomos realmente transformados? 

As pessoas podem ver Jesus de Nazaré em nós? Isso é algo para se meditar não é mesmo?


Honra e glória somente a ti, Senhor!

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