sexta-feira, 30 de maio de 2014

O sentimento de inadequação. Como superar.

No Evangelho de João no capítulo 6 Jesus não é compreendido por seus seguidores. Jesus explicava que era o próprio Deus, dizendo ter descido do céu, que era o Pão que desceu do céu e que quem comesse desse pão, teria a vida eterna, morreria fisicamente, mas não espiritualmente, disse também que ninguém poderia vir até Ele senão fosse atraído por Deus o Pai, e que quem fosse atraído e cresse, seria ressuscitado no último dia por Ele mesmo.
Jesus finalmente diz aos que O escutavam: “Em verdade, em verdade vos afirmo: se não comerdes a carne do Filho do homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida dentro de vós”. Jo 6-53.

 Muitas vezes nos sentimos dessa mesma forma. Falamos a verdade e ninguém acredita, tentamos nos explicar sobre algum assunto e parece que estamos falando “grego”. 
Alguns discípulos de Jesus após essas palavras não creram e o deixaram, ficando somente os doze. Muitos o deixaram, porque Jesus não era como eles desejavam que Ele fosse. Alguns estiveram com Ele enquanto Ele não os contrariou. A partir do momento em que Jesus fez todas as colocações sobrenaturais que envolvia a Sua vinda e o Seu ministério, eles não creram e disseram: Estamos fora! Só permaneceu quem realmente cria no Senhor Jesus como O Cristo, o Filho do Deus Vivo, como afirmou Simão Pedro: “Sendo assim, nós temos crido e reconhecido que Tu és o Cristo, o Filho do Deus Vivo”. Jo 6-69.
Muitas vezes nos sentimos inadequados. Frustramo-nos quando pensamos que ninguém nos entende. Devemos nesses momentos parar e pensar que nem os meio-irmãos de Jesus creram ser Ele o Cristo. Mesmo tendo testemunhado Seus milagres e ouvido Seu ensino eles se recusaram a depositar sua fé em Jesus como o Filho de Deus. “Pois nem mesmo seus irmãos acreditavam nele”. Jo 7-5.
Depois desses fatos Jesus percebeu quem era Seu discípulo, e quem realmente ficaria com Ele até o final. É dessa forma que devemos nos sentir. Quando ninguém nos entende, quando falamos, tentamos ajudar, falamos do amor de Deus para alguém e parece que as pessoas estão surdas, lembremo-nos do Senhor Jesus e, aí veremos quem realmente nos leva a sério e ouve o que falamos. Não devemos tentar nos adequar as pessoas para simplesmente agradá-las. Jesus não tentou se adequar a ninguém. Sempre agiu do mesmo modo.
Que o Senhor nos ajude a que o sentimento de inadequação se afaste de nós. Que possamos entender que nem todos vão crer e aceitar o que falamos.
Honra e glória somente a ti, Senhor!


domingo, 25 de maio de 2014

O verdadeiro crescimento Espiritual.

Jesus Cristo durante o tempo em que esteve em nosso meio condenou os mestres da Lei ou fariseus, por colocarem as regras antes do crescimento espiritual que cada um deveria buscar. Os fariseus queriam que até mesmo o sofrimento humano ficasse em segundo plano, em detrimento do cumprimento das regras ditadas pela Lei. Eles condenaram Jesus por curar um homem no dia de sábado.


A Lei condenava que se fizesse qualquer coisa nesse dia. Jesus indaga-os a respeito disso: “É permitido ou não curar no sábado? Eles, todavia, ficaram em silêncio. Jesus, por sua vez, tomando o homem pela mão o curou e despediu-se dele. Em seguida, lhes questionou: Qual de vós, se o seu jumento ou boi cair num poço, não o salvará rapidamente, ainda que seja dia de sábado? Diante disso, eles ficaram sem palavras para responder. Lc 14.3-6. 
Jesus era Mestre em desfazer sofismas e regras sem nenhuma conexão com a realidade. Para Jesus a verdadeira espiritualidade está em andar em humildade diante de Deus com gratidão e louvor. Em sermos obedientes, reconhecendo-nos como pecadores e necessitados de Sua graça e misericórdia. Crescimento espiritual está relacionado com a oração, meditação na Palavra de Deus, comunhão com os irmãos e o esforço de não pecar.

A vida, o amor e a justiça são mais importantes do que milhares de regulamentos e decretos de Lei. Paulo em sua carta ao povo de Roma, explica bem isso: “Mas, agora, fomos libertos da Lei, havendo morrido para aquilo que nos aprisionava, para servirmos de acordo com a nova ministração do Espírito, e não conforme a velha forma da Lei escrita”. Rm 7-6.
Que o Senhor nos ajude a buscarmos cada vez mais tudo aquilo que é produzido em Cristo pelo Espírito Santo, deixando de lado regras e proibições e que possamos andar em humildade e santidade, vivendo uma nova vida em Cristo Jesus. Esse é o verdadeiro crescimento espiritual.
Honra e glória somente a ti, Senhor!

terça-feira, 6 de maio de 2014

A coragem em oposição ao medo. Baseado em Números 27 - A herança das filhas de Zelofeade.

No livro de Números do Antigo testamento, no capítulo 27, vemos a história das cinco filhas de Zelofeade. Elas eram as únicas descendentes da família, com “direito” a receber a herança deixada por seu pai, pois ele não teve filhos do sexo masculino. Resolveram reivindicar os direitos que lhes cabiam, e para isso procuraram por ajuda, chegando até Moisés, o legislador da época. Elas sabiam que seria uma luta difícil, pois é de se supor que elas já tivessem procurado a todas as pessoas que pudessem lhes ajudar.
A Bíblia relata que elas se prostraram diante de Moisés, perante o sacerdote Eleazar e à vista dos príncipes e de toda a comunidade. Não se esconderam. Tiveram a coragem de reclamar a herança que lhes era devida, e que pelas leis da época só eram passadas aos filhos do sexo masculino.

Moisés resolveu consultar a Deus o Senhor para que Ele resolvesse tal questão, uma vez que não existia solução terrena. Deus considerou justa a petição das mulheres e mandou que fosse dada a elas a parte da herança que caberia ao pai.

Elas não tiveram medo, se prostraram diante de todos, justificaram a morte do pai, não desistiram do que era delas por “direito”. Mesmo em meio a tantas dificuldades, continuaram firmes, lutaram até o fim. E, ainda conseguiram que a lei fosse mudada e que outras mulheres também fossem beneficiadas. “Elas se prostraram a entrada da Tenda do Encontro diante de Moisés, do sacerdote Eleazar, dos líderes de toda a comunidade, e disseram: Nosso pai morreu no deserto. Ele não estava entre os seguidores de Corá, que se ajuntaram contra o SENHOR, mas morreu por causa de seu próprio pecado e não deixou filhos. Por que o nome de nosso pai deveria desaparecer de seu clã por não ter tido um filho? Dê-nos propriedade entre os parentes de nosso pai”. Nm 27.2-4. 
O que podemos aprender com essa história? Em primeiro lugar que não devemos ter medo de nada, pois o medo não vem de Deus. É necessário que não permitamos que ele nos paralise. Precisamos nos prostrar com humildade diante de Deus para que as nossas petições sejam atendidas e não devemos desistir nunca daquilo que consideramos ser nosso por direito. 
Acima de tudo, é preciso ter confiança. Que o Senhor nos ajude a prosseguir sem receio de nada, crendo que pela fé em Cristo Jesus, tudo conseguiremos.
            Honra e glória somente a ti, Senhor!



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