quinta-feira, 17 de julho de 2014

Coisas que machucam o nosso coração.

Quando sentir vontade de agredir alguém verbalmente, pense duas, três ou até mais vezes antes de assim proceder. As agressões verbais, muitas vezes doem muito mais do que as físicas. A dor da agressão física pode até passar, mas as verbais não são esquecidas. Experimente jogar um jarro de cristal no chão de cimento, ele se quebrará em muitos pedaços. Depois pegue uma super cola e tente colar todos os pedaços estilhaçados. Tenho certeza que você não conseguirá. Mesmo que não tenha se quebrado em pedaços muito pequenos, você nunca conseguirá deixá-lo do jeito original. Assim também são as ofensas verbais. Na hora da raiva deixamos fluir tudo de ruim que está dentro de nós e agredimos mais do que gostaríamos.

Jesus quando divulgou as Boas Novas do reino disse que: “Não é o que entra pela boca o que torna uma pessoa impura, mas o que sai da boca, isto sim, corrompe a pessoa”. Mt 15-11. Quando estamos enraivecidos, dizemos coisas que não deveríamos dizer às pessoas que amamos tais como: os filhos, cônjuges, familiares e amigos. Uma vez quebrado o vidro, será muito difícil reconstruí-lo de novo. 

Existe uma receita para que isso não aconteça: estar sempre cheio do Espírito Santo, procurar obter e colocar em prática o fruto desse mesmo Espírito que é: amor, alegria, paz paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio, e a Palavra de Deus é bem clara quanto a isso: “os que não praticam não herdarão o Reino de Deus! Gl 5.21-23.
Somos templos do Espírito Santo e por isso possuímos um depósito dentro de nós onde podemos guardar todas as virtudes advindas desse fruto, e o Apóstolo Paulo em sua segunda carta a Timóteo atesta: “Guarda o bom depósito pelo Espírito Santo que habita em nós”.  II Tm 1-14. Paulo nos diz que devemos guardar, reter, conservar e proteger esses ensinamentos, pois o Espírito Santo habita em nós. O apóstolo aconselha a não discutirmos, a não contendermos, pois discussões e contendas são inúteis e prejudiciais.

E, na carta ao povo de Éfeso mais uma vez Paulo fala acerca daquilo que devemos e não devemos falar: “Não saia da vossa boca nenhuma palavra que cause destruição, mas somente a que seja útil para a edificação, de acordo com a necessidade, a fim de que comunique graça aos que a ouvem”. Ef 4-29. De acordo com o nosso novo nascimento devemos deixar de lado as palavras rancorosas e impróprias. Esse mau costume deve cessar definitivamente em nossas vidas, porque simplesmente passamos a conhecer o poder da palavra e da Palavra e devemos usá-las de forma construtiva e abençoadora.

Quando estivermos enfrentando períodos difíceis, devemos nos perguntar quem é o autor e o fundamento da minha fé? O que aprendemos com Ele? Como posso construir a minha vida sobre esse fundamento? Que dons aprendi e retive em mim? Devemos pensar nisso antes de qualquer discussão ofensiva. Se enchermos o nosso coração do Espírito Santo, com certeza não discutiremos e não quebraremos os vasos de cristal de nossas vidas, (família, amigos), porque a boca fala do que está cheio o coração. O que queremos ser, depósito de virtudes ou depósito de lixo, o que vai prevalecer o velho homem ou a nova criatura em Cristo Jesus? Que o Senhor nos abençoe a fazer a escolha certa.
Honra e glória somente a ti, Senhor!


sábado, 12 de julho de 2014

A paz que excede todo entendimento.

O que será que o Apóstolo Paulo quis dizer com “a paz que ultrapassa todo o entendimento”? “E a paz de Deus, que ultrapassa ou que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos ou sentimentos em Cristo JesusFl 4.7.

A paz de Deus não pode ser confundida com um simples estado de bem-estar emocional ou psicológico, pois ela é na verdade uma profunda e indestrutível tranquilidade de alma, que é fruto da plena confiança de que todos os nossos pecados foram perdoados na cruz do calvário. A paz que excede todo entendimento está na tranquilidade que vem do Senhor, e é fruto da certeza absoluta de que estamos sob seus cuidados paternos.

Quando levamos uma vida de pecado, com culpas, medos, ansiedades, mágoas, ressentimentos, falta de perdão, é impossível que tenhamos paz, sossego e tranqüilidade, e que levemos uma vida com Jesus. Muitas vezes esses sentimentos nos aproximam d’Ele, outras, nos afastam.


            Podemos ser salvos pela graça, mas nossas atitudes não condizem com a obtenção dessa graça, desse favor imerecido. Quando realmente nos conscientizamos de que somos salvos pela graça mediante a fé em Cristo Jesus, não mais compartilharemos nossa vida com o pecado. Viveremos livres de culpas, medos, ansiedades, mágoas, e preocupações e poderemos dormir em paz e sossegados. Essa é a verdadeira paz que excede todo o entendimento e ninguém poderá roubá-la, pois contentamento, paz, alegria, são as características principais do verdadeiro cristão.
Que o Senhor nos ajude a buscar sempre a verdadeira paz, aquela que excede todo entendimento.
              Honra e glória somente a ti, Senhor!                


quarta-feira, 2 de julho de 2014

Para vencer, olhe sempre à frente.

Experimente dirigir olhando somente pelos retrovisores laterais. Tampe todo o vidro frontal de seu carro, e dirija somente olhando pelos retrovisores.

Não, não experimente. Não tente fazer isso nunca, isso é coisa de televisão e, é apenas uma analogia para aqueles que tentam montar suas vidas baseados naquilo que já passou. Se você dirige a sua vida dessa forma, sempre olhando para trás, nunca poderá aproveitar o que ela lhe reserva de bom. 


Cristo, no Evangelho de Lucas no capítulo 9, recebeu três homens que diziam querer segui-lo.  Porém, nesses exemplos, todos tinham uma razão para adiar ou não aceitar o compromisso de ser seguidor de Jesus Cristo.  Aparentemente tinham boas intenções, mas não se deram conta da responsabilidade e das exigências que tal ato exigiria. 
O primeiro se recusou porque Jesus disse a ele que não tinha nem onde repousar a cabeça, ou seja, esse valorizava mais o conforto e a segurança de um lar. O segundo queria primeiro enterrar seu pai. É provável que o pai desse homem ainda estivesse vivo, pois se estivesse morto, ele não estaria falando com Jesus naquele momento, deveria estar se ocupando dos funerais do pai. O seu desejo era voltar e esperar que ele morresse, para então enterrá-lo, e poder avaliar com calma as vantagens e desvantagens de aceitar o convite de Jesus. Esse era alguém que gostava de adiar as coisas importantes, e o terceiro, desejava antes se despedir de seus familiares.


Nós também não entendemos o que quer dizer seguir Jesus. Quando o aceitamos, não nos doamos integralmente a Ele. Não disponibilizamos um horário para adorá-lo e estar a sós com nosso Mestre. Só nos lembramos de Jesus, quando algo não vai bem em nossas vidas. Como as pessoas dos exemplos citados, temos boas intenções, mas não percebemos a natureza das exigências que a nova vida nos impõe. Se quisermos verdadeiramente seguir o Mestre precisamos nos dispor a tê-lo como nosso alvo e pagar o preço de nossa escolha, ou seja, buscar a santidade. Jesus deixa bem claro que o Reino exige que seus seguidores, quando chamados, caminhem para frente e não olhem para trás, que cada um tome a sua cruz e O siga.


No nosso caso, podemos estar com nossos familiares e amigos e ainda assim ser um seguidor de Jesus. Mas, devemos nos desvencilhar de uma vez por todas dos velhos hábitos e enterrar a velha criatura. Depois de colocada a mão no arado, não devemos olhar para trás.  


Ninguém que coloca a mão no arado, e fica contemplando as coisas que deixou para trás, é apto para o Reino de Deus”. Lc 9-62. Que o Senhor nos ajude a termos aptidão para adentrarmos o Seu Reino.

            Honra e glória somente a ti, Senhor!
Soli Deo Gloria!



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