quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Um novo ano está nascendo!

Mais um ano está chegando ao fim. Em apenas um dia, um novo ano começará, e com ele todas as dúvidas, pedidos, súplicas e orações de nossa parte. Só que, o que vai acontecer no decorrer do mesmo, continua sendo uma incógnita para todos nós. Agradeço a Deus por todas as bênçãos e glorifico ao Senhor pela saúde que eu e os meus familiares tivemos no decorrer do que está terminando. 

Rogo a Deus que esteja conosco em mais um ano. Que nos conceda saúde, paz, harmonia, prosperidade material, espiritual e emocional para que saibamos discernir sempre o que vem do alto. Que possamos deixar de lado os materialismos exacerbados, maledicências, invejas, arrogância, soberba, ódios e que a simplificação, a simplicidade, a humildade e o amor prevaleçam em nossas vidas.

Por fim, quero pedir que tenhamos mais confiança no Senhor. Que pratiquemos o bem; para que possamos habitar em paz na terra. Que entreguemos os nossos caminhos ao Senhor com confiança, e o mais Ele fará. Vamos transferir para Ele, no decorrer do ano todas as nossas preocupações, anseios, frustrações e todo tipo de carga emocional, física ou psicológica e Ele suprirá todas as nossas necessidades. Que descansemos no Senhor, enquanto aguardamos por Ele e por tudo o que pedirmos, com paciência, sem irritações, e Ele satisfará todos os desejos de nossos corações. Por fim, esperar sempre no Senhor, confiantes em sua soberana vontade, pois assim seremos exaltados, e teremos abundância de paz. Simples assim! CONFIAR, DESCANSAR e ESPERAR no Senhor, eis o segredo para que tudo corra bem em 2016. Baseado no Salmo 37 de Davi.
Feliz Ano Novo a todos!!!!!

domingo, 27 de dezembro de 2015

Pastores de ovelhas ou administradores de empresas?

Pastor de ovelhas é aquele que cuida das ovelhas. É a pessoa que guarda, guia e vigia esses animais dóceis. Parece muito simples não é mesmo? Só que não é. Um bom pastor, deve também retirar os espinhos e os carrapichos que grudam nos pelos dos animais. É também o pastor que deve colocar remédio nos ferimentos das ovelhas, que ajuda a fêmea a trazer seus filhotes ao mundo, as alimenta, mata a sua sede. Guia-as, evitando que elas caiam nos buracos do caminho. Cuida delas para que não se percam do rebanho e os lobos as comam. Se elas tropeçarem, ajuda-as a se levantarem e a que sigam em frente. Enfim, é o pastor quem guarda esses animais por onde quer que passem e de todos os transtornos possíveis.


            Assim como Deus é o nosso Pastor e nos guia a "verdes pastos" e a "águas tranquilas", também deverá o pastor das igrejas fazer com "suas ovelhas". Só que nos dias atuais, eles não querem mais tirar os espinhos nem os carrapichos de suas “ovelhas”. Não matam a sede nem a fome delas e não as livram dos lobos famintos. Não colocam remédio em seus ferimentos, sejam eles físicos, espirituais ou emocionais. Muitas vezes as ovelhas ficam sozinhas, se desesperam, se angustiam e não recebem nenhum auxílio de seus pastores. Os espinhos as estão ferindo há algum tempo, o ferimento inflama e infecciona, e ninguém vê ou faz alguma coisa. Algumas ovelhas, principalmente as novas convertidas que estão na igreja ainda por causa do homem e não por causa de Deus, nessas horas até abandonam a fé. 
Muitos pastores da atualidade são apenas administradores de empresa, quase sempre não aptos para medicar suas ovelhas com a Verdade, e se elas por acaso andarem pelo vale da sombra da morte não saberão estar presentes nesse momento difícil porém,  precisam das “gorduras” das ovelhas, ou seja, suas contribuições financeiras para a manutenção da obra: “O mercenário foge, porque é um mercenário e não tem zelo pelas ovelhas”. Jo 10-13. Que bom se já pudéssemos viver somente guiados pelo verdadeiro Pastor! O Bom Pastor, Jesus de Nazaré! Jesus em Seu Evangelho diz: “Eu Sou o Bom Pastor. Conheço as minhas ovelhas e sou conhecido por elas”. Ele conhece cada uma pelo nome e as guia para o bem. Elas O seguem, porque reconhecem a Sua voz. Jo 10.3-4.
Qual será o “administrador de empresas” que sabe o nome de todas as ovelhas que possui? É provável que se lembre só daquelas que tem menos espinhos para retirar e que contribuem com uma gorda quantia para a manutenção do templo que ele administra. 
O Pastor precisa estar preparado para guiar suas ovelhas para a paz dos verdes prados, para as águas tranquilas, assim como a andar pelo vale sombrio da morte, pois tanto uma situação quanto a outra fazem parte dos caminhos do Senhor e tudo o que acontece em nossas vidas está em Suas mãos. Tanto podemos estar bem, como muito atribulados e precisamos de alguém que nos ajude a que não venhamos a temer mal algum e a que voltemos aos caminhos da justiça. 
Glória a Deus que nem tudo está perdido! Ainda encontramos legítimos pastores que cuidam bem de suas ovelhas. São raros, mas existem.
Que o Senhor, o bom Pastor, nos ajude a que tenhamos sempre um cajado e uma vara a nos proteger e que a felicidade e a misericórdia nos acompanhem por todos os dias de nossas vidas. Sl 23-6.
Honra e glória somente a ti, Senhor!



terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Arrogância.

E, por falar em arrogância, essa é uma atitude totalmente condenada por Deus O Pai, e por Jesus. Traduzindo: arrogância quer dizer altivez que deixa ver o pouco caso que se faz do adversário, é a manifestação do orgulho das pessoas que se elevam acima da sua condição. O arrogante atribui a si mesmo poderes e privilégios, acha que é superior, moral, social, e intelectualmente falando. É prepotente e despreza aquele que considera inferior. Na verdade, o arrogante é um insolente e orgulhoso. Duas coisas que o Senhor Deus condena o tempo inteiro em Sua Palavra. 

No Antigo Testamento Daniel revelou um sonho ao rei Nabucodonosor. O rei não acreditou em Daniel que lhe advertiu: “Tu serás expulso do convívio com os seres humanos e viverás com os animais silvestres; comerás capim como os bois e serás molhado pelo orvalho do céu. Passarão sete períodos de tempo até que admitas que o Altíssimo domina sobre os reinos de todos os homens e os dá a quem quer, e quando deseja”. Dn 4-25.
E advertiu: “Reconhece os teus pecados, abandona a maldade e passa a praticar a justiça e a exercer compaixão pelos carentes e necessitados. Talvez, assim, de fato, continues a viver em paz e tranquilidade”. Dn 4-27.

A profecia se cumpriu em doze meses. Nabucodonosor orgulhosamente, arrogantemente começou a se engrandecer: “Acaso não é esta a grande Babilônia que eu mesmo edifiquei para ser minha residência e capital do meu reino, mediante a força do meu magnífico poder, e para a glória da minha majestade?” Dn4-30.  A sentença do rei veio diretamente do céu: “ó rei Nabucodonosor: Toda a tua autoridade real te foi tirada!” Dn 4-31. “E, naquela mesma hora a palavra se cumpriu: ele foi expulso do meio dos seus e de todos os homens, e começou a comer grama na companhia de bois. O seu corpo passou a ser molhado pelo orvalho do céu, até que seus cabelos e pelos crescessem como as penas da águia e as suas unhas como as garras das aves.” Dn 4-33. Ele só voltou ao normal quando admitiu que só a soberania do Senhor é eterna e o seu reino permanecia inabalável de geração em geração! Dn 4-34. Depois de lermos esse trecho do texto bíblico, vemos que ser arrogante não nos leva a lugar algum enquanto aqui estivermos, mas pode nos levar diretamente para o inferno. 
Jesus também condena a arrogância: “Pois é de dentro do coração dos homens que procedem os maus pensamentos, , as imoralidades sexuais, os furtos, os homicídios, os adultérios, as ambições desmedidas, as maldades, o engano, a devassidão, a inveja, a difamação, a arrogância e a insensatez.” Mc 7.21-22.
Do coração poluído do homem juntamente com a sua falta de misericórdia, é que surge todas essas indignidades. Hoje não vemos acontecer mais o castigo a que foi submetido o rei Nabucodonosor, porém o Senhor Jesus nos diz que todos esses males que procedem do interior, contaminam a pessoa humana e a tornam impura. Mc 7-23.
Que o Senhor nos ajude a que não venhamos a nos tornar pessoas impuras. Que o nosso coração possa estar livre da arrogância e de tantos outros defeitos que nos tornarão indignos de Seu amor e de Sua misericórdia, pois só o Senhor é Deus. “A soberba precede a ruína, o espírito arrogante vem antes da queda”. Pv 16-18. Jesus era manso e humilde de coração e nos exorta a aprendermos com Ele, pois dessa forma encontraríamos descanso para nossas almas.  Mt 11-29.
Honra e glória somente a ti, Senhor!


sábado, 12 de dezembro de 2015

Sandálias sujas em solo sagrado.

No tempo do Antigo Testamento, Moisés e Josué foram admoestados a retirarem os calçados dos pés para se aproximar do Deus Todo poderoso. No caso de Josué, Deus enviou um comandante do Seu Exército para lhe falar, e no caso de Moisés o próprio Deus apareceu a ele em meio a uma folhagem, um espinheiro que queimava e não se consumia. Disse O Senhor: “Não te chegues para cá; tira os sapatos (sandálias) de teus pés; porque o lugar em que tu estás é terra santa”. Ex 3-5. A sarça que queimava, representava um extraordinário sinal, principalmente porque o arbusto não era consumido pelo fogo. Ela simbolizava a presença de Deus, conforme está escrito na carta aos hebreus: “Porque o nosso Deus é fogo consumidor!” Hb 12-29.
Hoje, no tempo da Graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, vemos cristãos repreendendo pessoas que ainda não conhecem a Cristo, ou até mesmo aquelas que já O conheceram e que andaram com Cristo, mas que por algum motivo estão afastadas do Senhor, a não pisarem os pés em suas casas, alegando que ela é território santo. Realmente deveria ser solo sagrado, uma vez que aceitaram Jesus e começaram a segui-Lo. Usam essa mesma Palavra como exemplo para mostrarem que suas casas são a morada de Deus. Muitas vezes não é isso o que vemos. De território santo não tem nada. Dentro delas moram pessoas vazias, materialistas, e do mundo. O casal não se respeita, os filhos não respeitam os pais, nesse lar há contendas, divisões entre os próprios familiares. Irmãos que não falam com irmãos, os pais discutem e falam mal da vida alheia abertamente, proclamam julgamentos sem nenhuma piedade ou conhecimento de causa, aceitam filhos e filhas vivendo sem a bênção do casamento dentro de casa. Enfim, uma desordem!
Aí perguntamos: Por que acham que a sua casa é território santo, humilhando quem não conhece a Jesus, ou possua algum pecado? Quem somos nós para apontar o dedo para julgar quem quer que seja? Jesus nos incentiva a vestir, alimentar e matar a sede de nosso irmão. Orienta-nos a colocá-los no caminho de retidão e a sermos generosos, mas não diz que devemos escolhê-las e separá-las. Para isso elas precisam ver Jesus em nós, e não receber críticas ou rebaixamentos que as inferiorizem.
Mesmo que o nosso solo fosse realmente sagrado, livre de qualquer pecado, o que para nós pecadores é impossível, deveríamos tratar o nosso irmão com carinho e amor. É isso o que Jesus deseja que façamos. Muitas vezes as sandálias de nosso irmão estão muito mais limpas do que o “solo sagrado” de quem se gaba de tal coisa. 
O lugar onde o Senhor apareceu a Moisés se tornou um lugar sagrado, separado e diferenciado por causa da presença divina. Assim deveriam ser nossas casas após o nosso novo nascimento. Lugar separado e totalmente diferenciado dos outros, onde todos pudessem ser acolhidos com amor.
Portanto, quando qualquer irmão bater à sua porta, mande-o entrar, ofereça água para beber, lavar as mãos, se refrescar. Ofereça um alimento e diga: Você é bem-vindo em minha casa, onde o Senhor habita. Junte-se a nós nessa caminhada, creia em Jesus e em sua vida fluirão rios de água viva. Jo 7-38. É disso que nossos irmãos precisam, ver Jesus em nós.
Honra e glória somente a ti, Senhor!

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

O que fazer quando as tribulações nos angustiam.

Na segunda carta do Apóstolo Paulo ao povo de Corinto, ele explica a causa dele não desanimar frente às provações a que estava acostumado quando levava as Boas Novas aos que ainda não conheciam a Jesus e tentava aperfeiçoar a fé dos que já haviam ouvir falar de Jesus. Ele diz: “Em tudo somos atribulados, mas não angustiados”. II Co 4-8
Angústia é um estado de ânsia e aflição intensas. Um sofrimento veemente que pode levar qualquer pessoa a depressão, síndrome do pânico, doenças cardíacas, estomacais, cerebrais, e emocionais muito graves. Essa ânsia aflitiva parece nos deixar esmagados, liquidados. É como se estivéssemos em um lugar apertado, enclausurados, totalmente paralisados. 
O que devemos fazer quando nos encontramos dessa forma? Paralisados, enclausurados, totalmente tomados por aflições intensas? Buscar o Senhor é a resposta. Mesmo que a nossa fé esteja abalada por qualquer tribulação, não devemos de maneira alguma abandonar as nossas orações e os nossos devocionais diários. Nessas horas a busca pelo Senhor e o direcionamento de Seu Santo Espírito deve ser uma constante em nossa rotina.
Só o Senhor pode nos tirar dos lugares apertados e da clausura. O salmista e rei Davi nos explica bem isso. “Ouve-me quando eu clamo, ó Deus da minha justiça; na angústia me deste largueza; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração”. Sl 4-1. Ele sabe bem do que fala, pois passou por muitos momentos de total estreiteza. Buscou ao Senhor e o Senhor alargou os seus caminhos, colocando-o em segurança. É assim que devemos agir em nossos momentos de tribulação. Buscar sem cessar a presença curadora de Deus. Invocar Jesus Cristo o nosso Salvador em todo tempo e lugar e nos colocarmos na fenda da rocha em constante oração.
            Poderemos notar que logo estaremos bem. Que o nosso coração estará mais acalentado e o nosso espírito voltará a confiar nas providências divinas. Nossa saúde melhorará e teremos mais alegria em nossas vidas. O resultado de tudo isso é paz. A que excede todo entendimento, e que só nos é dada por Jesus de Nazaré! Portanto, não fiquemos atormentados e muito menos angustiados. Quando as tribulações baterem à nossa porta, busquemos em oração àquele que pode nos ajudar: Jesus Cristo!
Honra e glória somente a ti, Senhor!
            


sábado, 5 de dezembro de 2015

Por que vigiar e orar mais em dezembro?

Um dia desses, ouvindo músicas natalinas, fui transportada ao tempo em que quando era criança eu aguardava com ansiedade que dezembro chegasse. Era muito emocionante esperar por presentes, a montagem da árvore de natal, as comidas deliciosas que iriam compor a mesa. Enfim, era tudo alegria em meu coração de criança. Para mim, ninguém adoecia nem morria nesses dias. Mas, eu sabia o que realmente seria comemorado: o nascimento de Jesus, e isso me alegrava. Sempre amei o mês de dezembro.
Hoje, já adulta, e bem adulta, diga-se de passagem, comecei a observar o outro lado do mês de dezembro. Percebi que é um mês em que devemos praticar o que Jesus diz em Sua Palavra: “Vigiai e orai, para não cairdes em tentação. O espírito, com certeza, está preparado, mas a carne é fraca”. Mt 26-41.

            Jesus estava se referindo a batalha que enfrentaria. Dirigiu-se ao Getsêmani para orar e pediu que os discípulos orassem com Ele. Os discípulos dormiram e não vigiaram com o Mestre nem por uma hora. Nossa batalha não tem nada a ver com a que Jesus enfrentou. Nada nesse mundo pode se assemelhar ao que Ele padeceu. Mas, esse alerta serve para nós, nesses dias de festas de natal e ano novo.
Por deixarmos que nossa fraca carne se sobreponha ao espírito, nessa época, gastamos mais do que temos e ficamos endividados, bebemos muito mais do que nosso fígado pode suportar, nos estressamos ao ponto máximo, para atender a todos os detalhes das festas que virão. Na verdade, não é essa a comemoração que Cristo esperava de nós. O nascimento d’Ele foi algo magnífico, porém de uma simplicidade gigantesca. A primeira cama em que Cristo dormiu foi uma manjedoura, uma espécie de tabuleiro onde se colocavam a comida dos animais, dentro de uma estrebaria, local onde se guardavam animais e seus pertences. Não existe simplicidade maior.
Devemos vigiar e orar sempre, porém é nessa mesma época em que estamos alegres e felizes que abrimos nossa guarda ao inimigo de nossas almas. O que anda ao redor de nós, procurando nos aniquilar. Ele deseja destruir a alegria de nosso coração, a nossa felicidade. É também nessa mesma época que as pessoas mais ingerem bebidas alcoólicas e cometem os atos mais bárbaros, tudo em nome das festividades e dos recessos a que fazem jus. Esquecemos-nos de verdadeiramente comemorarmos o nascimento de Cristo Jesus, aquele que não tinha onde recostar sua cabeça: “E disse Jesus: As raposas têm suas tocas, e as aves do céu têm seus ninhos, mas o Filho do homem não tem onde repousar a cabeça”. Mt 8-20.
            Que possamos verdadeiramente, comemorar o nascimento de nosso Salvador e Senhor Jesus Cristo, com alegria, amor e simplicidade o que com certeza O alegrará, porém nunca nos esquecendo de suas recomendações: Vigiar e orar, fortalecendo o espírito em detrimento da carne, através da oração.
Honra e glória somente a ti, Senhor!

Cuidado com as heresias!

Tanto hoje quanto nos tempos dos apóstolos de Jesus, já existiam as heresias. Atualmente, elas possuem um nome diferente: “doutrina cristã”. Mas que de cristã não tem nada. Não passam de absurdos. Mas o que vem a ser heresia? Ela pode ser traduzida por disparate, absurdo, contrassenso, blasfêmia.  É o que vemos nos dias atuais. Nos tempos apostólicos, Paulo enfrentou muitas delas durante o seu ministério. Porém, temos atualmente uma, que gera um total desserviço ao cristianismo e pega muitos incautos em sua armadilha. A tal história do “uma vez salvo, sempre salvo”. Essa doutrina, ou perfídia, levará muitos ao inferno se os seus seguidores não abrirem os olhos em tempo.
O que esperar de alguém que se diz seguidor de Jesus Cristo? No mínimo, que ele não peque mais, ou que peque menos. Se roubava, caluniava, produzia contenda, mentia, era orgulhoso, arrogante, se não dava esmola, se não matava a sede do sedento, se não ajudava ninguém, ou seja, se era um parasita espiritual, algo deveria ter mudado nessa criatura depois de seu encontro com Jesus Cristo. Ela deveria dar frutos e o principal deles é o amor. Mas, isso não acontece com os adeptos dessa vã doutrina. Já que estão salvos para sempre, podem muito bem continuar do jeito que sempre foram: mentirosos, avarentos, ladrões, não movendo uma “palha” para ajudar ao necessitado, continuarão sendo egoístas, arrogantes, orgulhosos, contendedores, dissimulados, invejosos, e uma infinidade de maus adjetivos. Se não é preciso fazer nada para continuar salvo, por que mudar? Por que abandonar a vida carnal e todos os prazeres que ela traz? Contudo a Bíblia está repleta de passagens que nos instrui a nos modificarmos para que possamos manter a nossa salvação.
Só adquirimos o direito a ela, entretanto precisamos mantê-la através de nossa vida modificada, verdadeiramente nascida de novo. Se isso não acontece, nosso batismo que deveria ser um verdadeiro “nascer de novo”, terá apenas sido um banho de piscina. Repetir e aceitar as palavras que o pastor da igreja nos mandou repetir, não terá passado apenas de um momento de emoção.
As obras não salvam, porém se não praticarmos boas obras, a nossa fé está morta em si mesma e não houve um verdadeiro nascimento. Tg 2.17. O apóstolo Tiago em sua carta diz que: “Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta”. Tg 2.26. Isso sem falar nas Palavras do Senhor Jesus no Evangelho de Mateus sete: “Assim sendo, toda árvore boa produz bons frutos, mas a árvore ruim dá frutos ruins. Toda árvore que não produz bons frutos é cortada e atirada ao fogo. Portanto, pelos seus frutos vos conhecereis. Nem todo aquele que diz a mim: ‘SENHOR, SENHOR!’ entrará no Reino dos céus, mas somente o que faz a vontade de meu Pai que está nos céus. Muitos dirão a mim naquele dia: ‘SENHOR, SENHOR!’ não temos nós profetizado em teu nome? Em teu nome não expulsamos demônios? E, em teu nome, não realizamos muitos milagres? Então lhes declararei: Nunca os conheci. Afastai-vos da minha presença, vós que praticais o mal! Mt 7.16,19,21,22-23. 

A Palavra de Deus é bem clara, não deixa dúvidas. É necessário verdadeira regeneração para que o crente mantenha a sua salvação. É preciso arrependimento, quebrantamento, obediência, amor ao próximo. Acima de tudo verdadeiro e profundo conhecimento bíblico e discernimento do Espírito Santo, para não perder a sua tão preciosa salvação. Como diz a Palavra de Deus em Apocalipse: “O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos”. Ap 20-15. Ela é bem clara, o que vencer!
            Ainda dá tempo de nos acertarmos com Deus, e que modifiquemos o nosso comportamento para que possamos fazer jus a nossa salvação até o final. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz as igrejas. Ele é o mesmo, ontem, hoje e será eternamente.
            Honra e glória somente a ti, Senhor!



sábado, 28 de novembro de 2015

Saudades de um passado que passou, e pelo jeito não volta mais.

Lembro-me com saudade dos tempos em que éramos patriotas. Quando era pequena, estudava em escolas do governo, escolas públicas e as mesmas eram limpas, asseadas, as carteiras em que sentávamos eram limpas e não tinham nada escrito nelas, nenhum arranhão. O lixo era jogado no lugar certo e se caísse algo no chão, precisávamos pegar e descartar corretamente. A merenda era deliciosa e todos almoçavam e lanchavam na escola. Os professores eram alegres, solícitos e não apanhavam dos alunos. Os pais ouviam o que eles falavam sobre nosso comportamento e também sobre o nosso aprendizado. Não criticavam os professores por nossas notas baixas e se comprometiam a nos ajudar em casa com os deveres e a estudar para as futuras provas. Pedíamos licença para falar, levantar, levantávamos a mão para solicitar alguma coisa ao professor, não podíamos sair da sala sem um motivo muito justo e sem a permissão do professor, tínhamos que nos levantar e saudar quem visitava a escola e entrava em nossa sala.
Cumprimentávamos os funcionários da limpeza, serventes, auxiliares, como também os diretores e os professores. Ajudávamos os colegas em suas dificuldades diárias com as matérias mais difíceis. Participávamos dos diversos campeonatos e festas que a escola promovia. Tudo com carinho e boa vontade. Desfilávamos nas comemorações do dia da independência do Brasil com patriotismo e apreço. Orgulhávamos-nos de nossas escolas. E, toda segunda feira, formávamos fila para cantar o Hino Nacional Brasileiro, símbolo do nosso Brasil.
            “Ouviram do Ipiranga as margens plácidas, de um povo heroico o brado retumbante... Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada Brasil!”.

            E o que temos para hoje? O inverso de tudo isso! Escolas depredadas, sujas, pichadas, alunos desobedientes, arrogantes e agressivos com os professores e com os colegas. Andam armados dentro das escolas. Fumam e se drogam nos pátios das mesmas. Pais que não dão razão aos professores e não ajudam os filhos em suas dificuldades. Transferem para a escola e os professores a missão de educar os filhos, quando boas maneiras deveriam ser aprendidas em casa. Os alunos agridem os professores e até tentam feri-los com facas. Hino Nacional Brasileiro? Ele existe? Não se canta mais. Acabou o patriotismo. Pedir licença para falar? Para sair? O que será que significa isso? Lamentável!
            Sinto falta disso. De um país ordeiro e que progride. Onde há ordem há progresso. E, o que está acontecendo com o nosso país é justamente ao contrário do que está escrito em nossa Bandeira Nacional. “Ordem e Progresso”!
            Que o Senhor nos ajude a que possamos novamente voltar a ser um país ordeiro e que progride, para que os filhos desse solo gentil possam novamente dizer orgulhosos: Ó Pátria amada, idolatrada, Salve! Salve! E, que o gigante pela própria natureza, belo, forte, impávido (sem medo), volte a ter um futuro que espelha essa grandeza.
            Honra e glória somente a ti, Senhor!

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Bem-aventurados os humildes! A felicidade não está nos bens materiais.

Dia desses, numa dessas manhãs super quentes de Brasília, assisti uma cena que me chamou a atenção. Eu passava por um cruzamento bem movimentado, e parada em uma sinaleira observava, primeiro a bela manhã que Deus estava me proporcionando, depois as árvores ao redor do local, as plantas, pássaros e também as muitas nuvens que se formavam prenunciando um baita temporal, típico da época que estamos vivendo na região Centro Oeste.

            Em seguida, observei uma senhora e o cuidado com que arrumava alguns produtos pra venda na sinaleira. Água mineral, salgadinhos e havia mais alguma coisa que não pude ver muito bem. Mas, um detalhe me chamou a atenção. Ela arrumava tudo com tanto cuidado, perto dela, tinha uma cadeira velha quebrada, onde ela colocava as coisas, latas, marmita com almoço, copo de lata, objetos que nós jamais nos importaríamos. Em seguida ela saiu para a venda. Deixou seus pertences no local e saiu para longe deles. Ela olhava toda hora para os seus objetos, talvez com medo de que alguém mexesse. Para ela eram tesouros. Ela precisava de tudo. A cadeira quebrada para colocar os artigos para a venda. Do copo de lata para poder toma água e matar a sua sede. Da marmita com seu alimento, pois já estava quase na hora do almoço. Como já disse acima, objetos que não daríamos o mínimo valor, mas que para aquela senhora significava a manutenção de sua própria vida. 

Fiquei super pensativa com tudo o que vi. Hoje, troca-se o celular todo ano, isso se não for de seis em seis meses. Quando a tecnologia muda, os maníacos por apetrechos caros, logo pensam em trocar o seu “velho”, por um mais “moderno”. E, o pior, tenha dinheiro ou não. Endividam-se por qualquer tecnologia nova. Viciam-se em celulares, tablets novos, TVs imensas e caríssimas, computadores de última geração, tudo em nome de ter algo mais moderno, e muitas vezes só porque o amigo ou o vizinho tem. Isso sem falar em outras coisas, como roupas, calçados, eletrodomésticos, etc. 
O que mais me chamou a atenção naquela senhora trabalhadora de “carro em carro”, de “sol a sol”, foi o cuidado com seus objetos, tão simples, que provavelmente ninguém olharia. Mas, era tudo o que ela tinha. E, o mais bonito, ela tinha um semblante tranquilo, alegre, mesmo tendo que trabalhar tão duro, debaixo de um sol causticante e de uma seca impiedosa. “E disse o Senhor, o Deus de Israel: Os humildes herdarão a terra e se deleitarão na plenitude da paz”. Sl 37-1. Os mais abastados por muito pouco reclamam da vida o tempo inteiro, reclamam de tudo, sem nenhuma necessidade para murmuração. “E, disse Jesus: Bem-aventurados os humildes, porque herdarão a terra”. Mt. 5-5.
Infelizmente os valores estão trocados. Ninguém mais valoriza o que deve ser realmente valorizado. O ter sempre vem antes do ser.
            Que o Senhor tenha misericórdia de nós, e nos ajude a que possamos também herdar a terra e nos deleitarmos na plenitude da paz.
            Honra e glória somente a ti, Senhor!



quarta-feira, 11 de novembro de 2015

A quem você serve: A Deus ou ao dinheiro?

Jesus Cristo em sua infinita sabedoria no Evangelho de Lucas no capítulo 16 diz: “Nenhum servo pode devotar-se a dois senhores; pois odiará um e amará outro, ou dedicar-se-á a um e desprezará ao outro. Jamais podereis servir a Deus e ao dinheiro”. Lc 16-13


Podemos nos dedicar de todo coração a um ou a outro, porém nunca aos dois. Como a própria Palavra diz, terminaremos amando muito mais a um do que ao outro. E, muita vezes a verdadeira paixão pende para o lado do dinheiro. Não estamos falando em não cristãos. Estamos falando dos “ditos” cristãos que colocam o dinheiro em primeiro lugar em suas vidas e ainda se acham certos. O Apóstolo Paulo em sua primeira
carta a Timóteo diz: “Porquanto, o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males, e por causa dessa cobiça, alguns se desviaram da fé e se atormentaram em meio a muitos sofrimentos”. I Tm 6-10.
Paulo estava corretíssimo! Verdadeiramente o amor ao dinheiro é a raiz de muitos males levando ao erro muitos que se dizem cristãos. Essas pessoas agem como os ladrões, sequestradores, que roubam a paz de seus familiares por causa do vil metal. Entendemos que os criminosos praticam esses atos abomináveis, porém é inadmissível que pessoas de bem possam estar cometendo tais atos.
O dinheiro transforma essas pessoas, que na medida em que a sede por ele aumenta, agem de má fé, sequestram a paz do familiar, os chantageiam invocando doenças muitas vezes inexistentes deles próprios e de seus familiares. É uma verdadeira tortura psicológica com o familiar que detém a posse do dinheiro. É um desvio total da fé e dos bons princípios, o que causa sérios tormentos para eles próprios, quanto para os familiares mais próximos. E, sem falar que os criminosos são punidos com a lei e esses outros “criminosos” não são punidos, pois tortura psicológica, porque muitas vezes não são presenciadas, não são punidas.
O Senhor indica o caminho certo a seguir, e deixa claro que a cobiça leva a todos os tipos de males: problemas no casamento, roubo e outros tipos de crimes, destruição de relacionamentos, brigas entre familiares e o sequestro da paz de todos e a deformação do caráter daquele que se diz cristão. O dinheiro em si não é um problema, mas o amor a ele sim. A ganância e o materialismo podem cegar o cristão a ponto de ele se distanciar de sua fé, e uma vida centrada em coisas materiais produz somente dor.
Paulo ordena que fujamos do materialismo, diz que se quisermos obter os frutos de uma vida controlada pelo Espírito devemos fugir dos objetivos puramente materiais e buscar a fé, a piedade e a justiça, que são qualidades do caráter do verdadeiro cristão. 
O que escolhemos? Vida controlada pelo Espírito, ou objetivos puramente materialistas, colocando o dinheiro à frente de tudo? A quem de fato amamos, a Deus ou ao dinheiro? A escolha é nossa.
Honra e glória somente a ti, Senhor!




sábado, 31 de outubro de 2015

A reforma Protestante 498 anos. Será que precisamos de outro Lutero?

Hoje 31 de outubro de 2015, comemoram-se os 498 anos da Reforma Protestante. Tudo teve início quando Martinho Lutero colocou na porta da catedral de Wittenberg as noventa e cinco teses. Teses essas que dariam origem ao cristianismo protestante.
O ato tinha o intuito de trazer à luz as verdades bíblicas, pois as mesmas naquela época estavam sendo deturpadas pela Igreja Católica, que vendia indulgências em troca da salvação das almas.

 Lutero se indignou, e através do estudo minucioso da Palavra descobriu que a Igreja Católica estava longe da pureza que continha os ensinamentos da Igreja Primitiva. Após esses quase quinhentos anos de existência, podemos notar que a pureza que continha os ensinamentos da igreja primitiva, não está sendo guardada somente pela Igreja Católica. Se olharmos atentamente, observaremos que algumas que se intitulam “protestantes”, também deixaram de lado, há muito tempo tais práticas. 
A Reforma tinha como objetivo trazer de volta à igreja, as doutrinas chaves, tendo somente as Escrituras como autoridade e suficiência; somente a suficiência e exclusividade de Cristo; somente a graça, única causa eficiente da salvação; somente a fé, ou a exclusividade da fé como meio da justificação,  e glória, somente a Deus. Esse é o resumo das cinco Solas de Lutero: Sola Scriptura, Solus Christus, Sola Gratia, Sola Fide, e Soli Deo Glória.
Apesar de algumas igrejas terem se esquecido disso, é um dia que deve ser lembrado e comemorado pelos verdadeiros cristãos que ainda estão tentando viver pela fé, pela graça, tendo Jesus como seu único e suficiente Salvador, lendo diariamente, e colocando em prática os ensinamentos da Bíblia Sagrada e glorificando somente a Deus.
Que possamos nos voltar novamente para esses sagrados ensinamentos, e promovermos também em nós todos os dias, uma Reforma completa para que sejamos sempre dignos do sacrifício de Jesus na cruz do calvário.
Honra e glória somente a ti, Senhor!
Soli Deo Gloria!


terça-feira, 27 de outubro de 2015

Quando as máscaras caem. (Continuação do texto: Aconteceram coisas tristes, mas estou de volta)

Olhando pela janela do local que escrevo, observo à tarde que se vai. O céu está carregado de nuvens escuras, e avisa a minha mente consciente que o dia está acabando. Por entre algumas nuvens consigo enxergar os últimos raios de sol e vejo que por trás delas o céu está lindo, claro e até colorido, bem diferente do que consigo ver mais amplamente. Reporto-me aos últimos meses e consigo me lembrar dos momentos de angústia e tristeza que passei, dos momentos que me sentia sem chão e que parecia que tudo acabaria. Refiro-me aos momentos em que minha querida mãezinha estava hospitalizada. Nesse período aprendemos algumas lições que ficarão para o resto de nossas vidas, principalmente com aqueles que deveriam ajudar, mas que se eximiram disso. Preferiram continuar levando suas vidas da mesma forma que levavam antes. Tudo continuou igual, exceto porque algum dia da semana precisavam se deslocar a um hospital para visitar um familiar doente. Nunca se predispuseram a sair de suas zonas de conforto, nem para proferir uma oração ou palavras de carinho em benefício do enfermo.
Novamente olhando pela janela, observo o sol que se esconde por entre as nuvens e meu coração se alegra com algumas pessoas que o tempo inteiro ajudaram. Doaram seu tempo, carinho, palavras de esperança, ânimo e acima de tudo amor. Abandonaram o trabalho e a família para colocar em prática a bondade. Participaram dos momentos difíceis, como cirurgias, exames, curativos, sempre dando ânimo ao que estava sofrendo, como também estiveram presentes nos momentos de vitórias em que a esperança retornava aos nossos corações. 

 Conheci as mais diversas desculpas tais como o uso de subterfúgios para deixar toda responsabilidade sobre as costas de outros. Apesar de algumas serem cristãs, não demonstraram nenhuma vontade de ajudar, mesmo sendo o enfermo de sua própria família, numa atitude totalmente anticristã É lamentável, e serviu de aprendizado, passamos a conhecer mais essas pessoas. Nessas horas conhecemos a mentira, as lamúrias, as chantagens, a má vontade, e como consequência disso tudo, as máscaras caem. Conhecemos a todos, descobrimos os que estavam dispostos a ajudar e os que não quiseram ajudar na “cara dura”. Mas, o Senhor é fiel e a tudo viu e só a Ele cabe o julgamento. Gostaria de agradecer a todos os que ajudaram os que visitaram minha mãe no hospital, os que oraram por ela, os que de alguma forma a alegraram com sua presença. Sabemos que os horários eram restritos, mas mesmo assim os que a amavam verdadeiramente estavam sempre presentes, nos apoiando e falando palavras de carinho e afeto. Valeu! Obrigada mesmo! Que o Senhor os recompense com abundância de bênçãos.

“E, disse Jesus: encontrando-me enfermo e aprisionado, não fostes visitar-me, tive sede e não me destes de beber”. Mt 25.42-43. Isso é o que deve fazer o verdadeiro cristão. Visitar, ajudar, apoiar, orar, pois se assim não o fizermos, corremos o risco de ouvir: “Sendo assim esses irão para o sofrimento eterno, porém os justos para a vida eterna”. Mt 25-46.
Nesse exato momento, o sol se põe completamente, dando lugar à escuridão da noite, e peço ao Senhor que também cuide dos que se eximiram de toda e qualquer ajuda, mesmo podendo fazê-lo, pois só Ele poderá julgá-los. Tudo o que vivemos na vida serve de aprendizado, e em situações como essas é que vemos quem realmente tem valor como ser humano.
Que o Senhor nos abençoe a todos!
Honra e glória somente a ti, Senhor!

sábado, 24 de outubro de 2015

Aconteceram coisas tristes. Mas, estou de volta.

Olá leitores do blog Teologia Prática! Desde o dia 24 de junho que não posto nenhum texto. O motivo desse, é explicar os últimos acontecimentos que me levaram a parar de escrever durante esses quatro meses. Logo no início de julho minha mãe passou por um grave problema de saúde e durante precisamente sessenta e seis dias lutou pela vida com muita garra e fé. Minha mãe foi diagnosticada com um apêndice inflamado e submetida a uma cirurgia para retirada do mesmo. Os médicos diziam que apesar da idade dela, oitenta e um anos, tudo correria bem, pois seria uma cirurgia de pequeno porte. A anestesia seria raquidiana e ela estaria no quarto tão logo se recuperasse do efeito anestésico. Mas, apesar de terem dito isso, o quadro não era bem esse. Minha mãe além do apêndice que já havia se rompido, tinha necrose nos intestinos. Retiraram grande parte do mesmo, após terem revertido à anestesia para geral e ela ficou em estado muito grave. Recuperou-se aos poucos dessa intervenção, mas depois, foram preciso mais três.
No prazo de dois meses, ela esteve entre a vida e a morte por quatro vezes. Eu vivi todos esses dias muito assustada, e angustiada, visitando-a na UTI por até três vezes ao dia. Foram dias difíceis, que abalaram a todos os familiares, principalmente a mim que estava mais próxima. O abalo foi físico, emocional e espiritual. Foram dias de muita oração. Minha mãe era uma mulher de Deus, temente ao Criador de todas as coisas, uma mulher de oração. Tinha um coração enorme, ajudava a todos e tinha muita fé em Deus. Aguentou firme e calada por todos os dias, as picadas de injeção, sessões de hemodiálise diárias, transfusões de sangue, quatro anestesias geral, diversos exames diários, e traqueostomia. Em nenhum momento se queixou ou murmurou. Muitas pessoas estiveram orando por ela. Foram montados relógios de oração, igrejas inteiras orando por sua cura. Mas, o Senhor é soberano em tudo o que executa e achou por bem levá-la para perto de Si. Depois de um pouco mais de dois meses, minha mãe guerreira partiu para morar com o Senhor. Mas o que aprendemos com tudo isso? Que a vontade de Deus é soberana e que quando chega à hora, Ele não volta atrás. Hoje revendo tudo em detalhes ainda me emociono, porém me sinto conformada e confortada porque sei que ela, com toda certeza está junto de Deus e que um dia nos encontraremos para vivenciarmos da presença do Senhor.
 Agora já um pouco mais fortalecida espero que Deus continue a me capacitar para que eu possa retornar ao blog, para que mais pessoas possam conhecer a Sua Palavra.



Obrigada Senhor, por tê-la escolhido para ser minha mãe e por ter me capacitado para cuidá-la até que partisse para viver ao Seu lado.
            Honra e glória somente a ti, Senhor!



quarta-feira, 24 de junho de 2015

A droga da pornografia está no meio de nós – Segunda parte.

Hoje a pornografia está entrando na vida, tanto dos homens como das mulheres cedo demais. Antigamente, as crianças e os adolescentes brincavam na rua, de jogos, se divertiam com seus amigos, viam na televisão programas saudáveis, o que hoje é quase impossível, pois brincar na rua está cada vez mais perigoso e os programas de televisão perderam a inocência. Em consequência disso, elas ficam em frente ao computador o dia inteiro, e muitas vezes sozinhos. Quando os viciados em sexo começam a se sentir culpados e tentam abandonar a prática, podem passar pela síndrome da abstinência o que torna a vida sem graça, sem encantos, entrando em uma depressão profunda.

O cérebro do viciado em pornografia precisa se adaptar a falta de dopamina a que antes estava acostumado. Podem sofrer de impotência sexual, podem ter pensamentos suicidas, não conseguem prestar mais atenção em nada, até chegar ao pânico. Existe tratamento como qualquer outra dependência. Porém, o viciado precisa querer se tratar. Primeiro tem que se assumir como dependente de uma prática nociva.
Os dependentes em pornografia quando começam um tratamento devem procurar criar hábitos de vida saudáveis, precisam de ajuda de profissionais competentes, precisam administrar o tempo que passam em solidão, fugindo das oportunidades, precisam de amizades saudáveis, de se afastarem das amizades nocivas, em resumo precisam se desintoxicar de tudo o que vivenciaram antes.“Mas agora, livrai-vos de tudo isto, raiva, ódio, maldade, difamação, palavras indecentes do falar. Assim como povo escolhido de Deus, santo e amado revesti-vos de um coração pleno de compaixão, bondade, humildade, mansidão e paciência, e, tudo o quanto fizerdes, seja por meio de palavras ou ações, fazei em o Nome do Senhor Jesus, oferecendo por intermédio dele graças a Deus Pai”. Cl 3.8,12-17.

É começar vida nova! O sexo foi criado por Deus. E, ele é gerador de vida, por isso não deve provocar a morte nem física nem espiritual do ser humano. Acima de tudo devem buscar ajuda de aconselhadores pastorais, lendo mais a Palavra de Deus, conversando com pessoas sobre ela e clamando ao Espírito Santo de Deus que os ajudem a abandonar de uma vez, todas as práticas que os afastem de Deus.
Honra e glória somente a ti, Senhor!

domingo, 21 de junho de 2015

Você é um crente carnívoro ou vegetariano?

O orgulho, que é igual à arrogância e a soberba, nada mais é do que um sentimento totalmente condenado por Deus, tanto no Antigo Testamento, quanto por Jesus no Novo. O fato de ser orgulhoso levou Saul a ser expulso de seu reino e Adão do Paraíso. Tanto um quanto o outro contavam com as benesses do Deus Altíssimo, mas se deixaram vencer pela arrogância e pelo orgulho e também por uma dose de inveja. Adão e Eva cederam aos ataques do Diabo e quiseram ser iguais a Deus. Podemos chamar o crente que se deixa levar pelas coisas da carne de crente carnívoro, e os que vivem no Espírito de vegetariano. De que lado estamos?
Portanto, os que estão na carne (vivem com a sua natureza humana), não podem agradar a Deus”. Rm 8-8. A Bíblia ao citar a carne, não está se referindo natureza física, e sim ao caráter moral e conduta, da expressão. É na carne que o poder do pecado tem acesso, nos controlando e nos obrigando a concebê-lo e praticá-lo. É impossível que vivamos na “carne” e no “Espírito” simultaneamente. Ou escolhemos um, ou outro. A Bíblia é bem clara quando nos exorta a que vivamos no Espírito. “Para que no tempo que vos resta na carne, não vivais mais segundo as concupiscências (apetites sensuais) dos homens, mas segundo a vontade de Deus”. I Pe 4-2. 

O Senhor Jesus sofreu todo tipo de injustiça, venceu as tentações e provações mediante a sua submissão ao Pai e a prática do bem. Se nos deixamos controlar pelo Espírito promoveremos em nós um valioso crescimento espiritual e de santificação, nos colocando no centro da vontade de Deus. Quando vivemos segundo os apetites sensuais, nossas mentes estão voltadas para as vontades da natureza carnal, porém quando vivemos de acordo com o Espírito, nossas mentes são orientadas para satisfazer o que o Espírito deseja. Rm 8-5. Se formos orgulhosos, soberbos, arrogantes, imorais, invejosos, egoístas, irados, ciumentos,  praticantes da discórdia, do ódio e de orgias, não adentraremos ao Reino de Deus. Rm 5.20-21. “Porque, se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis”. Rm 8-13. Ao contrário disso, podemos praticar o amor, a alegria, a paz, a longanimidade, a bondade, mansidão e domínio próprio.
Se caminharmos de acordo com o Espírito e tendo uma inclinação espiritual, podemos diminuir as ações pecadoras e vivermos para Deus. É sobre isso que fala o versículo treze do capítulo oito de Romanos. Para que sejamos verdadeiramente chamados filhos de Deus precisamos ser dependentes e submissos ao Espírito Santo, só assim poderemos dizer que somos “crentes vegetarianos”, muito embora saboreando um bom bife todos os dias.

            Honra e glória somente a ti, Senhor!




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