sexta-feira, 6 de março de 2015

Os dons e os talentos que recebemos de Deus. Baseado em Mateus 25.

No Evangelho de Mateus Jesus compara o Reino dos céus a um homem que ao viajar confiou bens a seus servos. A um entregou cinco talentos que equivale a trinta e cinco quilos de pura prata e a seis mil dias de trabalho de um soldado romano. A outro deu dois talentos e a outro um. Quando retornou exigiu que eles lhes prestassem contas do dinheiro que lhes fora confiado.
            O primeiro ganhou mais cinco talentos, o segundo mais dois e o terceiro, entregou apenas a moeda que antes recebera. Ao saber que os dois primeiros haviam multiplicado seu dinheiro o homem disse: “Muito bem, servo bom e fiel! Foste fiel no pouco, muito confiarei em tuas mãos para administrar. Entra e participa da alegria de teu Senhor!” Mt 25-23.

            Percebamos que esse Senhor disse: “Servo bom e fiel”, ele estava preocupado com a bondade e a fidelidade desse servo a ele, e não com a multiplicação do dinheiro. Para o segundo disse a mesma coisa. E, para o terceiro disse: “Servo mau e negligente! Sabias que colho onde não plantei e ajunto onde não semeio? Deverias ter investido o meu dinheiro”. Dessa forma tirou a moeda das mãos do servo negligente e deu a quem tinha investido o dinheiro dizendo: “Pois quem tem mais, mais lhe será confiado, e possuirá em abundância. Mas a quem não tem, até o que tem lhe será tirado”. Mt 25.29.
Conosco é a mesma coisa. Quando recebemos talentos de Deus, e aqui estamos falando de dons e não de dinheiro, o uso desses talentos é uma conseqüência natural na vida diária de quem já foi contemplado, aceitou a fé em Jesus e agora vive a alegria da salvação, mesmo que em meio aos sofrimentos deste mundo.
O Senhor cobrará de nós todos os talentos que d’Ele recebermos quando chegar à hora. Precisamos colocá-los em prática para que eles se multipliquem, transformem as nossas vidas e a das outras pessoas. Essa prática nos prepara para receber mais abundantemente do Espírito Santo. 
Os dons que recebemos geram mais amor, mais fé, mais o caráter de Deus e obedecê-Lo produz uma fonte de ações virtuosas que influenciará a todos. Devemos nos lembrar sempre que em nenhum momento o Senhor dos servos, se preocupou com a riqueza propriamente dita, e sim com a obediência, a bondade de coração e a fidelidade de seus servos a ele.
A história termina com o Senhor expulsando o servo negligente de sua presença dizendo: “Quanto ao servo inútil, lançai-o para fora, às trevas. Ali haverá muito pranto e ranger de dentes”. Mt 25-30.
Que o Senhor nos conceda a capacidade de exercermos e multiplicarmos todos os talentos que Ele, por sua infinita misericórdia nos concede diariamente, para que nenhum deles não nos seja tirado e para que não sejamos excluídos de Sua presença.
Honra e glória somente a ti, Senhor!




quinta-feira, 5 de março de 2015

O pecado e a nova criatura.

A Palavra de Deus nos revela que a nova criatura, ou seja, a que nasceu de novo através da conversão e do batismo, deve ficar bem longe do pecado. Um não pode coabitar com o outro. O Apóstolo Paulo, em sua carta aos romanos, no capítulo seis, afirma que não poderíamos mais viver sob o jugo do pecado, depois que nos tornamos uma nova criatura. Paulo diz que após o nosso batismo fomos sepultados juntamente com Cristo e que após a Sua ressurreição dos mortos nós também fizemos jus a uma nova vida. Devemos nos considerar mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus. Rm 6-11.
Quando Jesus ressuscitou, voltamos a viver com Ele, e isso deveria dar origem a uma vida de santidade que envolve a alma, consciência e corpo físico de todos os que são sinceros, transformando dia a dia o nosso caráter à imagem de Cristo. Quando isso acontece, passamos a adorar mais a Deus, desejamos mais comunhão com os irmãos, nossa fome pela Palavra aumenta, temos mais disposição para evangelizar o mundo e começamos a buscar perseverantemente por uma vida santa, porém sem legalismos ou fanatismos. E, definitivamente damos adeus ao pecado nos desviando das tentações e de tudo o que nos afasta do verdadeiro Evangelho de Cristo. 

A partir do momento que estamos mortos para o mundo e para o pecado, devemos assumir o nosso novo papel que é o de ter uma vida de adoração e santidade diante de Deus.
Após a nossa conversão não devemos permitir que o pecado domine mais as nossas vidas, devemos somente tomar decisões que sejam éticas e morais e, finalmente  devemos fazer a entrega absoluta de nossas vidas aos cuidados paternos e poderosos de Deus que agora  habita em nosso corpo na pessoa do Espírito Santo.

            Que o Senhor nos ajude a que nos afastemos em definitivo de todo pecado e que verdadeiramente as pessoas possam ver o nosso caráter modificado e moldado ao de Jesus Cristo.
            Honra e glória somente a ti, Senhor!



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