sábado, 24 de outubro de 2015

Aconteceram coisas tristes. Mas, estou de volta.

Olá leitores do blog Teologia Prática! Desde o dia 24 de junho que não posto nenhum texto. O motivo desse, é explicar os últimos acontecimentos que me levaram a parar de escrever durante esses quatro meses. Logo no início de julho minha mãe passou por um grave problema de saúde e durante precisamente sessenta e seis dias lutou pela vida com muita garra e fé. Minha mãe foi diagnosticada com um apêndice inflamado e submetida a uma cirurgia para retirada do mesmo. Os médicos diziam que apesar da idade dela, oitenta e um anos, tudo correria bem, pois seria uma cirurgia de pequeno porte. A anestesia seria raquidiana e ela estaria no quarto tão logo se recuperasse do efeito anestésico. Mas, apesar de terem dito isso, o quadro não era bem esse. Minha mãe além do apêndice que já havia se rompido, tinha necrose nos intestinos. Retiraram grande parte do mesmo, após terem revertido à anestesia para geral e ela ficou em estado muito grave. Recuperou-se aos poucos dessa intervenção, mas depois, foram preciso mais três.
No prazo de dois meses, ela esteve entre a vida e a morte por quatro vezes. Eu vivi todos esses dias muito assustada, e angustiada, visitando-a na UTI por até três vezes ao dia. Foram dias difíceis, que abalaram a todos os familiares, principalmente a mim que estava mais próxima. O abalo foi físico, emocional e espiritual. Foram dias de muita oração. Minha mãe era uma mulher de Deus, temente ao Criador de todas as coisas, uma mulher de oração. Tinha um coração enorme, ajudava a todos e tinha muita fé em Deus. Aguentou firme e calada por todos os dias, as picadas de injeção, sessões de hemodiálise diárias, transfusões de sangue, quatro anestesias geral, diversos exames diários, e traqueostomia. Em nenhum momento se queixou ou murmurou. Muitas pessoas estiveram orando por ela. Foram montados relógios de oração, igrejas inteiras orando por sua cura. Mas, o Senhor é soberano em tudo o que executa e achou por bem levá-la para perto de Si. Depois de um pouco mais de dois meses, minha mãe guerreira partiu para morar com o Senhor. Mas o que aprendemos com tudo isso? Que a vontade de Deus é soberana e que quando chega à hora, Ele não volta atrás. Hoje revendo tudo em detalhes ainda me emociono, porém me sinto conformada e confortada porque sei que ela, com toda certeza está junto de Deus e que um dia nos encontraremos para vivenciarmos da presença do Senhor.
 Agora já um pouco mais fortalecida espero que Deus continue a me capacitar para que eu possa retornar ao blog, para que mais pessoas possam conhecer a Sua Palavra.



Obrigada Senhor, por tê-la escolhido para ser minha mãe e por ter me capacitado para cuidá-la até que partisse para viver ao Seu lado.
            Honra e glória somente a ti, Senhor!



Um comentário:

Stylosophy | Lisi disse...

Difícil de ler...mas ... todo o possível foi feito. O impossível pertence a Deus. Q

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