sábado, 25 de junho de 2016

O que fazer em tempos de aflição. Esmiuçando o Salmo 86

Existe um personagem na Bíblia que quando se sentia em grande aflição, miserável, pobre e desgraçado, infeliz, mal sucedido, desprezível, buscava ao Senhor Deus e frente a frente com Ele solicitava que viesse em seu socorro. Ele não tinha vergonha de se colocar dessa forma diante do Criador e também não se envergonhava de ser tão pobre emocionalmente. Clamava por resposta e pedia que o Senhor saísse de sua verticalidade, se curvasse, se abaixasse, se dobrasse em sua direção para ouvi-lo.

Quando se sentia desprotegido logo buscava o socorro no Senhor, pois sabia que tão logo a resposta viesse seu coração se tranquilizaria, o susto passaria.

“Ó Eterno, inclina para mim os teus ouvidos e dá-me tua resposta, pois sou um desvalido e estou muito aflito”. Ele sabia que apesar de suas muitas falhas, omissões, defeitos morais, quebras de valores e até certo desequilíbrio emocional e mental, o Senhor Deus vinha em seu auxílio, pois ele era sincero em sua devoção e tinha a certeza de que tinha sido escolhido por Deus. 


Tinha a certeza de que Deus viria em seu socorro. Nós muitas vezes e quase sempre temos receios, medos de nos dirigirmos a Deus com mais ousadia por acharmos que o Senhor se sentirá incomodado ou irado conosco. Tememos o castigo e a repreensão de Deus e dessa forma nossas orações são superficiais.

Ele implorava ajuda a Deus sem nenhum receio de não ser atendido ou ser mal interpretado; “Inclina para mim os teus ouvidos e dá-me a tua resposta”. Ele tinha a certeza de que seria atendido. Dobre-se em minha direção, ouve-me e responda-me porque sou pobre, infeliz, desprezível, omisso, às vezes me sinto desequilibrado mentalmente e espiritualmente, possuo falhas morais, mas preciso de ti Senhor! “Dá-me a tua resposta, pois sou um desvalido e estou muito aflito”. Sl 86-1.

Apesar de tudo, ele suplica para que o Senhor conserve sua vida e se diz fiel ao seu Criador, se confessa servo e confiante no poder de Deus para ajudá-lo. Sabia que não fora ele a escolher o Senhor como seu Deus, mas sim, ele tinha sido escolhido pelo Senhor para ser seu servo. Sabia também que o Deus a qual ele recorria era o Deus único e verdadeiro o Criador do universo e da terra e que nenhum outro Deus agia com tanto amor e justiça.
 Ele pedia que o Senhor se apiedasse se condoesse dele, e afirma que clamaria por socorro todos os dias; “Tem piedade de mim, Senhor, pois a ti clamo, todo o dia”. Sl 86-3.

 Seu coração estava tão triste, tão aflito, tão angustiado que ele precisava de alegria e, isso também pediu ao seu Senhor elevando a sua alma diretamente ao trono de Deus. “Alegra o coração do teu servo, porquanto a ti, Senhor, elevo a minha alma”. Sl 86-4.
Quem de nós consegue se dirigir ao Senhor Deus dessa forma? Com tanta coragem, destemor e confiança? Muitas vezes não possuímos nenhuma dessas características. Quando nos dirigimos a Deus, muitas vezes estamos sem coragem de fazê-lo, temos medo, e a nossa confiança muitas vezes está abalada porque em outros momentos de oração não obtivemos a resposta que gostaríamos. O Senhor nos responde de acordo com o que necessitamos e não com o que queremos.



Ele começa sua oração exaltando ao Senhor, dizendo que Ele é bondoso, que é rico em benevolência, em perdão, gratuidade, piedade e compaixão para com todos os que buscam Seu auxílio. “Pois tu és bondoso e perdoador, Senhor, rico em graça e misericórdia para com todos os que te invocam”. Sl 86-5. É dessa forma que devemos nos dirigir ao nosso Criador, com intrepidez, confiança, coragem e sem nenhum medo de sermos repreendidos.

Esse personagem é o Rei Davi. Em seus muitos salmos dirigidos ao Senhor Deus, ele sempre tinha a certeza de que seria atendido. “Ó Deus, não fiques longe de mim, meu Senhor, vem depressa em meu auxílio”! Sl 71-12.

Deus é infinitamente misericordioso para com aqueles que O buscam de todo coração. “Vós me buscareis e me encontrareis, quando me buscardes de todo coração”. Je 29-13. Essa é a resposta ao texto. Em tempos de aflição devemos buscar ao Senhor de todo coração, com ousadia e com a certeza de que O encontraremos e receberemos d’Ele tudo o que estamos precisando.

Honra e glória somente a Ti, Senhor!


quinta-feira, 16 de junho de 2016

A humanidade nos últimos dias. Qualquer semelhança não é mera coincidência!

O que será da humanidade nesses últimos dias citados na Palavra de Deus? A Bíblia diz que sobrevirão dias terríveis.

Que o amor próprio superará o amor ao próximo, que os homens serão ainda mais ávidos por ganhos, arrogantes, vaidosos, ofensivos com as coisas sagradas, desrespeitosos aos pais, ingratos, hereges. Diz também que não terão mais amor, que serão incapazes de perdoar, sem domínio próprio, cruéis e insensíveis, inimigos do bem. Serão traiçoeiros, desleais, inconsequentes, soberbos e orgulhosos, mais amigo dos prazeres do que de Deus. Diz que os homens terão aparência de piedade. II Tm 3.1-6.


E, com essa mesma aparência piedosa, falsificarão suas reais intenções, porque seus corações não foram verdadeiramente convertidos a Deus. Só possuem aparência de cristãs, mas seus interesses não são com as coisas celestiais, suas atitudes são enredos com o objetivo de levar vantagens pessoais sem qualquer amor genuíno por Jesus Cristo e pelo próximo. Duras coisas de se ouvir ou se ler, porém verdadeiras. Esses dias terríveis a que o Apóstolo Paulo, em sua segunda carta a Timóteo se refere, já estão acontecendo. Vivemos tudo isso diariamente, muitas vezes dentro de nossas casas, e também na família. Já estamos íntimos dessa situação, não só fora da igreja como também dentro dela. A forma ímpia, ateia e herege de agir acontece também no meio dos “ditos convertidos”. Vemos famílias se digladiando, e contendendo por tudo e por qualquer coisa, mas principalmente por dinheiro. Filhos não honram mais seus pais. Não há nenhum respeito ou consideração pelos mais velhos, nem por crianças, nem animais. A barbárie está tomando conta da humanidade. E tudo isso está totalmente claro na Palavra do Senhor.  Já não conseguimos ver Cristo estampado no olhar do cristão que um dia se converteu a Jesus.


Paulo complementa dizendo que devemos pregar a Palavra, que devemos aconselhar e repreender, encorajar com toda paciência a sã doutrina, pois chegará o tempo em que não suportarão o santo ensino, que se recusarão a dar ouvidos à verdade. Já vemos tudo isso.

Que o Senhor nos ajude a que possamos atender aos Seus apelos no sentido de tentar ser pacientes, encorajadores, aconselhadores nos voltando novamente para a sã doutrina, tentando nos reconduzir e também a outros, ao verdadeiro Caminho, nos livrando de toda obra maligna para que possamos ser levados a salvos ao Reino celestial.
Honra e glória somente a ti, Senhor!
Real Time Web Analytics Real Time Web Analytics