terça-feira, 12 de julho de 2016

Os frutos que matam a fome e os que alimentam o espírito.

Todos nós gostamos de observar as árvores quando estão carregadas de flores e de frutos. Frutos nas árvores simbolizam fartura, saúde e menos fome no mundo. Se pudermos alcançar essa fruta para matar a fome, isso é divino! Ficamos felizes quando isso acontece. Um dia desses pude ver a alegria de duas pessoas quando se depararam com um pé de laranja em meio à cidade. A árvore estava carregada de frutas amarelinhas e prontas para consumo. Elas se regozijaram com a cena.

Pensando em tudo isso, me veio a seguinte pergunta: Por que não plantamos mais árvores frutíferas? E por que derrubamos essas mesmas árvores quando precisamos construir uma parede, uma calçada. Nesses momentos podemos perceber as prioridades das pessoas. Calçadas de cimento, muros, seja lá o que for, são mais importantes do que árvores. Isso sem falar nas outras qualidades que possui uma árvore, como a sombra, a purificação do ar que respiramos, as flores, o abrigo que elas dão aos pássaros para se reproduzirem, concluindo são muitas.


Gostamos de ver e de comer as frutas, de nos abrigarmos do sol, porém não plantamos mais árvores. As frutas que vemos estão nas prateleiras de supermercados. Se andarmos pelo interior dos estados do sul, ainda conseguiremos ver, porém também já estão escasseando. Os prédios já estão ocupando o lugar das árvores.


 O mesmo acontece com nossa vida espiritual. Não semeamos mais as sementes da fé, da esperança, do amor, da caridade, do perdão, da alegria, da paz, da paciência, da fidelidade, da mansidão e do domínio próprio, nem em favor do próximo, quanto dos mais afastados. E, se não semeamos, com toda certeza não colheremos. Passamos a viver uma vida fria, superficial e sem Deus.

Só colhemos o que plantamos. Não colheremos rosas se plantarmos margaridas. Porque será como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro, e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e no ano de sequidão não se afadiga, nem deixa de dar fruto”. Jr 17-8. É necessário que levemos uma vida de oração e confiança em Deus, para que venhamos a florescer como árvores plantadas junto a um rio. 

Quanto mais nos alegrarmos em obedecer a Deus, mais frutíferos e prósperos seremos. Quanto mais aplicarmos a sabedoria de Deus as nossas vidas, produziremos o melhor e teremos a aprovação de Deus. Da mesma forma que uma árvore absorve a água e os sais minerais e produz frutos deliciosos, nós também não devemos nos afastar de nossa fonte de nutrição, também devemos absorver a Palavra de Deus, a fim de termos atitudes que honrem ao Criador.

Como está a nossa vida em relação ao fruto do Espírito? Estamos sendo infrutíferos ou estamos como uma árvore bem regada, podendo enfrentar momentos de crise sem nos abalarmos e ainda ajudar outros? Se estivermos de acordo com a segunda opção, estaremos produzindo muitos frutos para o Senhor. É isso o que Ele deseja de nós. “Antes, tem o prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite. Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cujas folhas não caem, e tudo quanto fizer prosperará”. Sl 1.2-3.

Honra e glória somente a ti, Senhor!




sábado, 2 de julho de 2016

Não exercitar o amor é pecado?

Como exercitar o amor e não cometer pecado? Jesus Cristo no Evangelho de Mateus descreve bem o que devemos fazer. Ele faz algumas colocações sobre a Sua gloriosa vinda e o juízo final. Quando o dia do juízo chegar, as ovelhas serão separadas dos bodes e Ele oferecerá, aos que nos dias de hoje ajudam aos mais necessitados, o Reino de Deus como herança que foi preparado para estes desde a fundação do mundo. Mt 25-34. Não é pouca coisa! É somente a nossa garantia de vida eterna com Deus.

E, disse Jesus: “Pois quando tive fome, me destes de comer, tive sede, e me destes de beber, fui estrangeiro, e vós me acolhestes. Quando necessitei de roupas, vós me vestistes; estive enfermo, e vós me cuidastes; estive preso, e fostes visitar-me”. Mt 25.35-36.


Jesus condena a todos que não praticam a bondade, e com essas palavras nos ensina que o grande pecado do ser humano é a falta do exercício do amor verdadeiro. Ele separará seus seguidores obedientes daqueles que são incrédulos e fingidos, pois a verdadeira prova de nossa crença é a maneira como agimos. O que fazemos aos outros demonstra o que realmente pensamos a respeito das palavras do Mestre Jesus para nós: Ele diz: “alimente os famintos, dê água a quem tem sede, agasalhe os que têm frio, dê aos indigentes um lugar para se abrigar, cuide dos doentes”.


Essas palavras deveriam nos servir de estímulo para que venhamos a ajudar ao próximo todos os dias. Isso não requer riqueza, habilidade ou inteligência de nossa parte, antes requer boa vontade em ajudar ao próximo. Não existem desculpas para que deixemos de lado aqueles que têm grandes necessidades, é nossa responsabilidade diante de nós mesmos, da igreja, como também do governo. Chegamos a ouvir de alguns crentes, que ajudar aos necessitados não é responsabilidade nossa e sim, do governo. Não é o que Jesus prega. Ele exige o nosso envolvimento pessoal para ajudar a suprir as necessidades dos nossos semelhantes e o sentido dessa parábola é que devemos amar a todas as pessoas e servi-las sempre que possível. Oferecendo amor ao nosso semelhante, estaremos glorificando a Deus e demonstrando o nosso amor por Ele.

O Apóstolo Tiago em sua carta diz: “Quem sabe que deve fazer o bem e não o faz, comete pecado”. Tg 4-17. Não é somente pecado fazer o que é errado, porém Tiago diz que também é pecado não fazer o que é certo.

Jesus ilustra com bodes e ovelhas essa divisão. Ovelhas e bodes muitas vezes comem no mesmo pasto, porém na época da tosquia são separados. De que lado estaremos no dia do grande juízo? Como será que andam os nossos atos de amor ao próximo para que isso nos diferencie dos fingidos e incrédulos?

A base desse julgamento definitivo será a atitude de amor com a qual, aqueles que afirmam crer em Deus, trataram seus irmãos e semelhantes. “Se alguém possuir recursos materiais e, observando seu irmão passando necessidade, não se compadecer dele, como é possível permanecer nele o amor de Deus?” I Jo 3-17.

Amor não é apenas uma bela palavra, mas um verbo que exige manifestações práticas e regulares para que seu sentido seja bem compreendido.

Honra e glória somente a ti, Senhor!







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