domingo, 3 de dezembro de 2017

Por que vigiar e orar mais em dezembro?

Um dia desses, ouvindo músicas natalinas, fui transportada ao meu tempo de criança quando eu aguardava com ansiedade que o mês de dezembro chegasse. Era emocionante esperar pelos presentes, a montagem da árvore de Natal, as comidas deliciosas que iriam compor a mesa. Enfim, era tudo alegria em meu coração de criança. Para mim, ninguém adoecia nem morria nesses dias. Mas, eu sabia o que realmente seria comemorado: o nascimento de Jesus, e isso me alegrava. Sempre amei o mês de dezembro.

Hoje, já adulta, e bem adulta, diga-se de passagem, comecei a observar o outro lado do mês de dezembro. Percebi que é um mês em que devemos praticar o que Jesus diz em Sua Palavra: “Vigiai e orai, para não cairdes em tentação. O espírito, com certeza, está preparado, mas a carne é fraca”. Mt 26-41.

Jesus estava se referindo a batalha que enfrentaria. Dirigiu-se ao Getsêmani para orar e pediu que os discípulos orassem com Ele. Os discípulos dormiram e não vigiaram com o Mestre nem por uma hora.

Nossa batalha não tem nada a ver com a que Jesus enfrentou. Nada nesse mundo pode se assemelhar ao que Ele padeceu. Mas, esse alerta serve para nós, nesses dias de festas de Natal e Ano Novo.


Por deixarmos que nossa fraca carne se sobreponha ao espírito, nessa época, gastamos mais do que temos e ficamos endividados, bebemos muito mais do que nosso fígado pode suportar, nos estressamos ao ponto máximo para atender a todos os detalhes das festas que virão. Na verdade, não é essa a comemoração que Cristo esperava de nós. O nascimento d’Ele foi algo magnífico, porém de uma simplicidade gigantesca. A primeira cama em que Cristo dormiu foi uma manjedoura, uma espécie de tabuleiro onde se colocavam a comida dos animais, dentro de uma estrebaria, local onde se guardavam animais e seus pertences. Não existe simplicidade maior.

Devemos vigiar e orar sempre, porém, é nessa mesma época em que estamos alegres e felizes que abrimos a nossa guarda ao inimigo de nossas almas. O que anda em derredor de nós, procurando nos aniquilar. I Pe 5-8. Ele deseja destruir a alegria de nosso coração, a nossa felicidade. É também nessa mesma época que as pessoas mais ingerem bebidas alcoólicas e cometem os atos mais bárbaros, tudo em nome das festividades e dos recessos a que fazem jus. Esquecemo-nos de verdadeiramente comemorarmos o nascimento de Cristo Jesus, aquele que não tinha onde recostar sua cabeça: “E disse Jesus: As raposas têm suas tocas, e as aves do céu têm seus ninhos, mas o Filho do homem não tem onde repousar a cabeça”. Mt 8-20.

            Que possamos verdadeiramente, comemorar o nascimento de nosso Salvador e Senhor Jesus Cristo, com alegria, amor e simplicidade o que com certeza O alegrará, porém, nunca nos esquecendo de suas recomendações: “Vigiar e orar, fortalecendo o espírito em detrimento da carne, através da oração”.


Honra e glória somente a ti, Senhor!

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Finalmente dezembro chegou!



E dezembro chegou com todos os seus encantos. Mês de festas, recessos no trabalho, férias escolares, lojas coloridas e enfeitadas com imagens convidativas aos gastos astronômicos, tudo em nome dos presentes que teremos que dar aos amigos, familiares e outros. 

A Primavera ainda reina entre nós, e por isso muitas flores ainda estão brotando e ficando cada vez mais bonitas. Esse mês possui um encanto mágico, porém, real. Ainda podemos sentir o cheiro das flores pairando no ar.

É no Natal que comemoramos o nascimento de Jesus. Deus que chega a esse mundo, não ontem, nem amanhã, mas agora. O Deus presente que está e estará sempre no meio de nós, bastando apenas que o deixemos fazer morada em nossos corações. Tudo passará um dia, mas Ele e a Sua Palavra nunca passarão. Ele é o nosso refúgio em momentos de sofrimento e desilusões que tivemos ao longo do ano que se finda. Quando não sabemos nem por onde começar, Ele vem em nosso auxílio e nos ajuda a fechar bem o que não estava dando certo.

Jesus é socorro sempre presente em nossas angústias e adversidades. Ele nos fortalece, porque nos ama acima de tudo. Acima de nossas falhas, de nossas injustiças, de nossa falta de amor ao próximo. “Os olhos do Senhor contemplam os justos, e seus ouvidos estão atentos ao seu clamor por socorro”. Sl 34-15. 

A Palavra de Deus deixa bem claro que o zelo do Senhor é para com os que são justos, ou seja, os que são Seus aliados.

Fiquemos atentos às comemorações de Natal. Muito mais do que os presentes que daremos ou que ganharemos, pois tudo isso dura muito pouco. Foquemo-nos em nosso espírito que é eterno, e no que realmente tem importância e valor, que é a nossa saúde física e mental. Invistamos nisso, pois ao longo do ano é disso que precisaremos.

A vida continua da mesma forma que parou nos recessos de Natal e Ano novo. E, precisaremos de muita energia para continuá-la de onde parou, principalmente para trabalhar e poder pagar todos os gastos que fizemos.

Que venha dezembro com muita paz, alegrias, saúde, amor. E nenhum estresse. Que o Senhor Jesus nos ajude a que isso seja possível, pois para Ele tudo é. 
Glória a Deus nas alturas, paz na terra, boa vontade para com os homens!

Honra e glória somente a ti, Senhor!


terça-feira, 21 de novembro de 2017

O lugar secreto da oração!


Jesus nos diz que devemos orar em secreto e não, nos expormos em público para agradar a quem está por perto. No Evangelho de Mateus Ele reprova os líderes religiosos que gostavam de orar publicamente para serem vistos como “santos” o que era um modo de chamar a atenção dos outros.

Jesus vendo essa intenção distorcida de se promoverem os ensinou que a melhor forma de orar era em particular, dizendo: “Quando orares, não sejas como os hipócritas, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai, que vê o que está oculto; e teu Pai, que vê o que está oculto, te recompensará”, ou como está na Bíblia em linguagem contemporânea: “É assim que eu quero que vocês façam: encontrem um local tranquilo e isolado, de modo que não sejam tentados a interpretar diante de Deus. Apenas fiquem lá, tão simples e honestamente quanto conseguirem. Desse modo, o centro da atenção será Deus, não vocês, e vocês começarão a perceber a sua graça”. Mt 6.5-6.

A essência da oração não é que todos vejam que somos “santos”, a importância de orar, está na comunicação particular e direta de quem ora, com Deus. A oração em público é boa e eficaz, porém existem os momentos para isso. Quando observamos que quem está orando em público, está apenas querendo se promover; podemos concluir que elas não estão se dirigindo verdadeiramente a Deus.

Quando agimos dessa forma, o fim a que se destina a oração não é justo, não é para a glória de Deus, e sim para a glória do orante, e com certeza não vai agradar a Deus. Não prepara o homem para receber a Graça do Senhor e muitas vezes é ofensivo.

Oração significa comunhão com Deus, e se quando oramos falamos de Deus, de nós mesmos, de nosso relacionamento com Ele e tudo o que está nos afligindo, é coerente que venhamos a estar a sós com Deus.

A Bíblia Sagrada nos diz que é nossa responsabilidade orar para que aquilo que pedimos aconteça. Não é responsabilidade de terceiros, principalmente se estivermos bem e com saúde. A oração só deve ser feita por outras pessoas, quando estamos impossibilitados de orar.

Oramos porque somos dependentes, precisamos d’Ele e para termos comunhão com Ele.
Deus O Senhor, usa de meios humanos para a realização de seu plano eterno para nossas vidas, e a oração é sem dúvida um dos mais poderosos e eficazes, pois pedimos diretamente ao Deus Todo-Poderoso que aja em nosso favor.

A oração em secreto não gera ansiedade, nem preocupação, pois não estaremos preocupados em orar da forma certa, que agrade a quem está ouvindo. É como se estivéssemos num lugar secreto e seguro, onde podemos falar tudo o que está guardado em nossos corações.

O que dizemos a Deus é particular. Podemos dizer até aquilo que fizemos e que não nos causou nenhum orgulho de termos feito. Podemos falar das pessoas difíceis com quem convivemos e até das piores coisas que fizemos e pedir que Jesus nos transforme.
Só orando em secreto, nos sentiremos seguros para pedir a transformação de nosso caráter, em pedir ao Senhor que nos dirija em tudo o que devemos realizar e isso, nós nunca conseguiríamos sozinhos, só através da oração sincera e da Graça do Senhor em nossas vidas.


Honra e glória somente a Ti, Senhor!

terça-feira, 26 de setembro de 2017

A inveja não é de Deus!



É muito triste quando percebemos que as pessoas não se alegram com as nossas vitórias. A coisa se torna ainda pior, quando percebemos essa atitude partindo de nossos próprios familiares. Aqueles que deveriam torcer por nós, não só não torcem; como também, invejam e torcem contra a tudo o que alcançamos ou que ainda poderemos alcançar. A essa coisa perigosa e nociva, damos o nome de inveja.

Às vezes desejam o que temos; o que somos; nossas atitudes, bens, atos, amigos, filhos, família, situação financeira, o grau de estudo que conseguimos; os nossos esforços etc. Muitas pessoas são tão invejosas, mesmo sabendo o quanto ruim é ser assim.

Conheço pessoas que enfrentam esse problema vindo dos familiares, desde que nasceram. Tudo começou desde o nascimento delas por parte de pessoas consaguíneas, sangue de seu sangue. Por isso, costuma-se dizer que sangue não quer dizer nada. Muitas vezes não encontramos em um estranho que se torna amigo, tais atitudes que acontecem por parte daqueles que deveriam se alegrar e comemorar cada vitória que alcançamos.

Normalmente, são pessoas amargas de corações embrutecidos, duros, impiedosos e inflexíveis. Não sabem perdoar, reclamam de tudo, são infelizes por qualquer coisa, nunca estão satisfeitos com nada, não deixam o outro falar, as conversas com essas pessoas, não passam de monólogos, sempre estão certas, são aqueles que “nunca” erram e nunca querem fazer nada para melhorar. Sempre desejam que tudo “caia do céu”. Usam as pessoas enquanto podem tirar algum proveito delas. Sair da zona de conforto, nunca!

Já conheci pessoas que se dizem convertidas a Jesus Cristo, que possuem corações lotados de inveja e vontade de ter tudo o que o outro tem. Contudo, não existe conversão quando alguém age dessa forma. O que existe, é apenas uma conversão da boca para fora.
Jesus foi entregue a Pilatos por inveja dos sacerdotes da época. “Porque sabia que por inveja o haviam entregado”. Mt 27-18. Jesus de Nazaré, O Rei dos Reis e Senhor dos Senhores, passou por isso.

Salomão em seu livro dos Provérbios também afirmava: “O sofrimento sadio e a paz de espírito é vida e saúde para o corpo, mas a inveja corrói como o câncer”. Pv 14-30.

No Evangelho de Marcos, Jesus diz: “Pois é de dentro do coração dos homens que procedem aos maus pensamentos, as imoralidades sexuais, os furtos, os homicídios, os adultérios, as ambições desmedidas, as maldades, o engano, a devassidão, a inveja, a difamação, a arrogância e a insensatez. Ora, todos esses males procedem do interior, contaminam a pessoa humana e a tornam impura.” Mc 7.21-23.

Especificamente nesse texto estamos falando da inveja, que no grego original quer dizer: “olho mau”, cujo sentido não é apenas o desejo ardente pelas posses de outrem, mas igualmente a falta de generosidade, o que quer dizer: aquele que é “pão duro”.

Sentir inveja é um pecado consciente, intencional, e que persiste, apesar da pessoa saber que não deveria agir dessa forma. Por isso Jesus disse que o pecado não é o que entra por nossa boca, e que nem deixar de lavar as mãos para comer é pecado, pode ser anti-higiênico, mas não é pecado. A inveja procede do coração, e nos torna impuros.
Invejar o outro é pecado. Alguns cristãos sabem que não devem agir assim, mas agem continuamente.

O Apóstolo Paulo também passou por isso, quando decidiu transmitir seus ensinos aos pagãos. Quando os judeus viram que Paulo estava cercado por uma multidão, também tiveram inveja. “Entretanto, quando os judeus observaram a multidão ficaram tomados de inveja e, de forma desrespeitosa e ultrajante, contradiziam o que Paulo pregava.” At 13.45.

Não foi diferente quando ele esteve junto aos romanos. Esse povo começou a praticar tudo o que era reprovável, porque suas mentes estavam depravadas, por terem desprezado e se afastado dos conhecimentos de Deus. “Estão empanturrados de inveja, homicídio, rivalidades, engano e malignidade.” Rm 1-29.

É dessa forma que age o invejoso. Tudo o que os outros dizem está errado, só o que eles dizem está correto, mesmo que isso envolva a Bíblia Sagrada. Interpretam-na da mesma maneira que eles costumam racionalizar seus erros.

O afastamento de Deus produz um tipo de predisposição intelectual condenável, que é quando existe uma facilidade de surgirem ideias ou intenções sempre cada vez mais hostis à vontade de Deus e ao bom senso, que todos devemos ter. Com a inveja não é diferente.

Normalmente os invejosos aplaudem o erro e o mal cometido por seus semelhantes. Essas pessoas normalmente não chamam a atenção dos filhos para brincadeiras desagradáveis que eles venham a fazer com outras pessoas.  Nem para as grosserias que também possam vir a fazer com os mais velhos e com qualquer pessoa. Os filhos aprendem a ser como os pais são. Crescem ouvindo seus pais falando mal dos vizinhos, familiares e de tudo.

Essas pessoas se esquecem que é necessário se alegrar com as bênçãos que os outros recebem porque, com certeza ele também será abençoado. Felizmente, nem todos são assim! Ainda podemos ver famílias unidas que se amam e se respeitam e se alegram com as conquistas dos seus.

Que o Senhor ajude a essas pessoas a que se arrependam para que alcancem a Sua bondade, graça e a misericórdia que tem como objetivo principal aqueles que se arrependem dos atos pecaminosos que praticaram.


Honra e glória somente a Ti, Senhor!

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

O estresse nosso de cada dia. Ele pode nos matar!


Um dia desses durante uma caminhada matinal, pude observar algumas pessoas, os animais, e toda a natureza que estava a minha volta. E, posso dizer que era uma natureza bela e muito presente por onde andei.
Quando estamos bem internamente tudo flui com naturalidade e os pensamentos também fluem com muita docilidade e sensibilidade. Ficamos sensíveis as coisas boas e belas que nos rodeiam.
            Quando estamos estressados isso não acontece. Os pensamentos ficam anuviados, entristecidos e a docilidade juntamente com a sensibilidade somem. Só nos restam um “ensombramento” e o entristecimento, tão típicos do estressado e/ou deprimido.
            As pessoas passeavam com seus cachorros. Outras faziam compras na feira, supermercado, outros entravam e saíam da banca de revistas.
As árvores estavam floridas, as frutíferas, como as mangueiras, jaqueiras, amoreiras e as romãzeiras, e calmamente esperavam a época da transformação das flores em frutos. Ventava um pouco, porém, uma brisa super agradável. Tudo parecia belo e tranquilo, exceto pela fisionomia das pessoas que estavam ao meu redor. Raras estavam fisionomicamente alegres.




A maioria tinha rugas na testa, na boca, mesmo as mais jovens. Era notório o estresse que estavam enfrentando. Aparentavam estar passando por um desgaste físico, emocional e até espiritual, porque quando um desses não está bem, os três sofrem.
Vendo tudo isso, comecei a pensar nas pessoas que conheço e também as que não conheço, portadoras do mal de Alzheimer. Todas são muito tranquilas, exceto as que já estão com a doença em fase muito avançada.
As que estão em fase inicial, são estáveis, comem bem, dormem, são fortes fisicamente, mesmo com mais de setenta ou oitenta anos. Mas por que elas estão desse jeito em um mundo tão conturbado onde as pessoas andam tão estressadas? A resposta é: elas não se lembram mais dos sofrimentos que o mundo vem passando com o desemprego, fome, doenças que estão voltando e que antes estavam desaparecidas, não enfrentam mais as brigas domésticas, não se preocupam mais com problemas financeiros, tudo por não se lembrarem mais de nada, ou seja, não enfrentam mais o estresse diário. Elas engordam, comem e ficam bem, mesmo enfermas.
Cada vez mais acredito na mortalidade que o estresse pode nos causar e no quanto ele é nocivo para nossa saúde. Se não fizermos algo para brecar o nível de estresse de nossas vidas, poderemos adoecer muito gravemente. É provável que o excesso de estresse, também possa levar as pessoas a adquirir a mesma doença que faz com que elas não sofram mais de estresse que é o mal de Alzheimer. Por isso devemos buscar tudo o que pode nos livrar dessa doença.
Uma das coisas que podemos fazer para isso é praticar as Disciplinas Espirituais, que estão ao nosso dispor.
E disse Jesus Cristo: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.” Mt 11.18. É simples e eficaz.
O Salmo de Davi de número cinquenta e cinco diz: “Mas eu clamo a Deus, e ele me socorrerá.” Sl 55.16.
Basta clamar, basta pedir! “Bendito seja Deus, que não se fez de surdo, mas ficou do meu lado, não rejeitou a minha oração, nem desviou de mim a sua misericórdia, porque me ama e é leal!” Salmo 66-20.
A oração é uma dessas práticas. A solidão e o silêncio para estar com Deus, também são.
A contemplação das maravilhas do que está a nossa volta e do que Deus faz por nós, também. Quando jejuamos por alguma causa, quando lemos um versículo bíblico e meditamos nele, também.
Quando ajudamos ao próximo de alguma maneira, também. Enfim, existem muitas formas de exercitarmos essas práticas que tanto bem farão a nós. E, não é somente esse o objetivo de praticar Exercícios Espirituais.
O motivo mais importante é podermos estar com Deus. Mais próximos, nem que seja por alguns minutos durante o dia. É darmos a chance de que Ele se aproxime mais de nós e fale conosco. Podemos treinar os nossos ouvidos para ouvir quando o Senhor fala conosco. Isso é uma bênção. E pode ser obtido por qualquer pessoa, desde que pratique essas Disciplinas.
Bastam apenas alguns minutos por dia. O estresse diminuirá, os batimentos cardíacos estarão dentro da normalidade e como consequência disso a pressão arterial também se normalizará, conseguiremos dormir melhor, comer com moderação, ficaremos mais calmos e solidários, a bondade voltará a fluir em nós, e acima de tudo, estaremos mais próximos de Deus, aqui mesmo onde estamos.
Nossa casa passará a ser a morada do Senhor, onde Ele se encontrará conosco todos os dias. O Espírito Santo nos direcionará cada vez mais para que venhamos a realizar somente as coisas que agradem a Deus. Que nos edifiquem e também a outros. Como tudo na vida, é só começar!
Que o Senhor nos ajude a que consigamos erradicar o estresse de nossas vidas.

Honra e glória somente a Ti, Senhor!

terça-feira, 13 de junho de 2017

Não chores!



A cidade de Naim fica na região da Galileia, a um dia de viagem a pé de Cafarnaum. Era uma vila muito pobre, onde pequenos agricultores viviam das plantações de azeitonas, uvas, figos, do cultivo do trigo e da criação de animais em suas encostas. Aquele lugar era um lugar bom de viver, e foi nessa cidade que Jesus realizou um de seus mais maravilhosos milagres. 





Um dia, Jesus passava por essa cidade, quando se deparou com um enterro. Era o único filho de uma viúva que havia morrido.  Ser mulher e viúva nos tempos de Jesus, não era nada fácil. 

Elas não estavam preparadas para sobreviverem depois que seus maridos morriam. E Jesus vendo aquele funeral, onde o único filho de uma viúva ia ser sepultado, se encheu de compaixão. Vendo a pobre mãe disse: “Não chores”.  Lc 7-13. Em seguida tocou no caixão. No mesmo instante, o único capaz de extinguir toda a tristeza e dor dos nossos corações, e expulsar a morte de nossas almas fez o morto reviver.

O Senhor Jesus restituiu o filho morto a sua mãe. Ele não ser preocupou em ficar cerimonialmente impuro, pois naquele tempo quem tocasse em um morto ficaria impuro por sete dias, até que se cumprissem o ritual de purificação.

A preocupação imediata de Jesus era: preciso devolver esse rapaz a essa mulher viúva que já não conta com a presença de um homem para protegê-la. Seu filho era sua última garantia de sustento. 


Quando o enterro terminasse ela seria deixada sem dinheiro e sozinha. A menos que um parente a auxiliasse, seu futuro seria triste. Seria uma presa fácil para trapaceiros, e é provável que fosse obrigada a mendigar. Jesus era o único que poderia ajudá-la, e Ele o fez. Ele restaurou a vida do rapaz.

Ele é o único com poder de trazer esperança em meio a qualquer tragédia. Ainda é assim nos dias atuais. Jesus é o mesmo de sempre, capaz de realizar milagres, expulsar a tristeza, restaurar a nossa vida espiritual e emocional e secar todas as nossas lágrimas. Basta que para isso nos acheguemos a Ele e peçamos com fé.

Honra e Glória somente a Ti, Senhor!
            

sábado, 6 de maio de 2017

Vida plena com Cristo!

Lembro-me com riqueza de detalhes do dia em que morri para a minha vida antiga e ressuscitei com Jesus Cristo. A partir desse momento fui desafiada a buscar constantemente o conhecimento do alto, onde o meu Salvador e Senhor está assentado juntamente com Seu Pai.

Desde o início percebi o quanto difícil seria abandonar todos os velhos hábitos, que junto comigo sempre estiveram. Todos nós temos os nossos velhos costumes que achamos muito custoso abandonar.

A palavra do Senhor, a Bíblia Sagrada que agora fazia parte de minha nova vida me dizia: “Pensai nos objetivos do alto, e não nas coisas terrenas”. Cl 3-2.

Que dificuldade! A Bíblia continuava a me dizer: “pois morrestes, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus”. Cl 3-3.

Que responsabilidade, saber que a nossa vida de agora em diante estará escondida diretamente em Jesus Cristo e consequentemente com Deus. Descobri que temos um estado glorioso que só será manifesto quando o Senhor Jesus voltar e que eu precisava manter este estado glorioso sempre em perfeito estado. Para isso, devemos abandonar tudo o que diz respeito a nossa antiga natureza, a terrena, tais como: imoralidades sexuais, impurezas das mais diversas, paixões, vontades más, ganância, orgulho, ódio, ira, raiva, língua dobre, ou seja, não deveria mais falar coisas não edificantes e sim palavras que edifiquem a vida dos outros e a minha própria, assim como a hipocrisia e fingimentos e todo o tipo de idolatria. Tudo isso precisamos abandonar a fim de evitarmos a ira de Deus sob nossas vidas, pois isso é uma desobediência as Suas ordenanças. Cl 3-6.

De vez em quando eu pensava: “Meu Deus como é difícil te seguir”!

A Palavra ainda me dizia que se eu me mantivesse dessa forma, obediente e temente ao meu Senhor, que eu poderia um dia vê-lo como Ele é, porque eu serei semelhante a Ele. I Jo 3-2.

Quando eu pensava que tinha acabado as recomendações d’Ele, percebo que não terminaram: Ele me lembrou das mentiras. “Não mintais uns aos outros, pois já vos despistes do velho homem com suas atitudes, e vos revestistes do novo homem, que se renova para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou”. Cl 3.9-10. Quando nos despimos do velho homem, Cristo passa a ser tudo para nós e a habitar em todos os que O reconheceram como Senhor e Salvador, Cl 3-11.




Depois disse é nosso dever como povo escolhido pelo próprio Deus que é Santo e amado revestir-nos de um coração pleno de compaixão, bondade, humildade, mansidão e paciência. Devemos zelar uns pelos outros e perdoar-nos mutuamente. Cl 3-13. E, para completar: “Acima de tudo, no entanto, revesti-vos do amor que é o elo da perfeição”. Cl 3-14.

A paz de Cristo deve ser o juiz em nossos corações, porque fomos convocados para viver em paz, como membros de um só corpo e devemos ser agradecidos. Essa mesma Palavra deve habitar em nós para que possamos ensinar e aconselhar uns aos outros com toda a sabedoria, e louvar a Deus com gratidão no coração.

Precisamos deixar que a personalidade de Jesus se estabeleça em nós através do Espírito Santo de Deus por completo, pois isso havia sido desfeito quando o homem pecou, mas que pode ser totalmente recuperado após o Novo Nascimento. É difícil! Os velhos hábitos muitas vezes ainda fazem parte de nós, contudo é possível, basta ter fé e reivindicar diretamente ao Senhor, através das nossas boas atitudes e obediência a Palavra.

Descobri que devo agir corretamente sempre, mesmo em momentos de fraquezas, de tentações e provações, pois só assim farei jus a essa Palavra: “O vencedor herdará todas essas bênçãos, e Eu serei seu Deus e ele será meu filho”. Ap 21-7. Sendo difícil ou não, vale a pena seguir os ensinamentos do Senhor Jesus, para termos vida plena com Ele.

Honra e Glória somente a Ti, Senhor!


domingo, 16 de abril de 2017

Cristo ressuscitou! Ressuscitemos com Ele! Aleluia!

Jesus Cristo, O Messias prometido por Deus, O ungido do Senhor, O Cordeiro de Deus que tirou e continua perdoando os pecados do mundo, o Alfa e o Ômega, Aquele que é, e será por toda a eternidade, ressuscitou dos mortos! Não está aniquilado, mas ainda vive e reina como O Rei dos Reis e Senhor dos Senhores.

Recebemos em redes sociais, telefonemas (não mais com tanta frequência), mensagens que nos reportam a um mundo temporário de paz, de amor, de mudanças positivas, de perdão, de partilha, de esperança, de reflexão, de luta por um mundo melhor, (por um mundo e por um Brasil melhor), de ser caridoso e misericordioso, de conquistas, de espírito de renascimento, de fé, de gratidão, de libertação dos vícios que nos matam aos poucos, seja por excesso de comida, do jogo, do álcool, de drogas lícitas ou ilícitas, da língua que fere o irmão, do mau gênio, e de tantas outras coisas. Mas por que temporário? Não deveria ser essa a forma que deveríamos nos portar o ano todo?





A Páscoa nos faz lembrar tudo isso porque se comemora a ressurreição da pessoa que mais falou e praticou o amor nesse mundo e junto com o amor vem o pacote todo. Na verdade, Jesus estava falando de caráter. De modificação do caráter. Da força de vontade de nos modificarmos para melhor, de enterrarmos na sexta feira tudo o que nos faz ser piores do que somos.

E, no domingo ressuscitarmos novos e melhores com Cristo Jesus. É uma oportunidade que temos todos os anos. Porém, só nos preocupamos com ovos, chocolates e tradições que não fazem parte da nossa realidade. E do principal, do que é mais importante e melhor nos esquecemos.

Que possamos esvaziar o sepulcro de tudo o que nos torna piores. E que no domingo, e em todo o ano que transcorrerá depois da Páscoa possamos verdadeiramente ser novas criaturas.

Que o amor, a gratidão, a misericórdia pelos outros, a vontade de ajudar, e o verdadeiro espírito de renascimento façam parte de nossas vidas e como conseqüência disso, possamos obter a paz, aquela que nenhum entendimento natural vai compreender.

Feliz ressurreição com Jesus!

Honra e glória somente a ti, Senhor!




sexta-feira, 7 de abril de 2017

Determinação e humildade. Baseado no Livro de Rute.

A Bíblia Sagrada na história de Rute e Noemi nos ensina algumas coisas importantes que devemos aprender e colocar em prática em nossas vidas. Ao se perceber idosa, viúva e sem os filhos o desânimo tomou conta de Noemi. Para ela só restaram as duas noras: Orfa e Rute. Orfa desistiu de ficar com a sogra e retornou para junto de sua família em uma terra distante e idólatra. Rute porém, apesar de estar também desprotegida e vulnerável, não abandonou a sogra.  Essa decisão de Rute, a colocou sobre a proteção de Deus e orientou sua vida em uma maravilhosa direção que não poderia ser antevista no momento.


O que aprendemos com essa narrativa é a importância de não desistir de imediato e fazer as escolhas corretas com determinação e humildade.  Ao agir dessa maneira Rute passou a receber conselhos sábios da parte de sua sogra Noemi.


Essas sábias estratégias levaram Rute a conhecer um homem bom e rico chamado Boaz com o qual veio a se casar. Após isso, Boaz resgatou-as de uma vida de pobreza. Logo depois, tiveram um filho que foi o consolo de Noemi em sua velhice.

Essa é uma história que serve de exemplo a todos nós cristãos e não cristãos, porque nos mostra que todos nós estamos sempre vigiados pelo olhar amoroso e cuidadoso de Deus. O Senhor pode resgatar todos os que sofrem todos os alienados, desprezados e sofredores de nossa sociedade, basta apenas que creiamos nisso, e que nos afastemos das veredas da desistência, do desânimo e busquemos seguir os caminhos da determinação, da humildade, honestidade, bondade e justiça.

            Honra e glória somente a ti, Senhor!

domingo, 12 de março de 2017

Colhemos o que plantamos.

Quando plantamos ventos e tempestades, jamais colheremos calmaria! Muitas vezes passamos a maior parte de nossas vidas, escolhendo as sementes que deveremos plantar e nem sempre, escolhemos as melhores para que a colheita seja boa. Às vezes plantamos a semente da discórdia, da ira, da raiva, do desamor, da inveja, e só colheremos somente o que plantamos. Com isso, afastamos de nossas vidas as pessoas que nos são caras, simplesmente por plantar, adubar, hidratar e aguardar “tranquilamente” a frutificação de tais sementes.


            A inveja é o desgosto pelo bem alheio, é o desejo de possuir o que o outro tem, é o desejo de ser como o outro é, de ter a inteligência, o carisma, a saúde, o jeito de ser do outro. A isso tudo são incluídos os bens que a outra possui. Quando não conseguimos o que desejamos, começamos a destilar o nosso ódio por essas pessoas e isso não acontece somente entre amigos e conhecidos, ocorre também entre os familiares, pais e filhos, irmãos, primos e primas etc., dentro da própria família, causando grandes conflitos, contendas e afastamentos.


Jesus foi entregue a Pilatos, pelos membros do Sinédrio por inveja. “Isso porque tinha conhecimento de que o haviam entregado por inveja”.  Mt 27-18. Jesus informa aos mestres da Lei, que o mal não está no que entra no homem, porque o que entra sairá, mas sim, no que sai do homem, pois é de dentro do coração dos homens que procedem aos maus pensamentos, as imoralidades sexuais, os furtos, os homicídios, os adultérios, as ambições desmedidas, as maldades, o engano, a devassidão, a inveja, a difamação, a arrogância, e a insensatez. Ora, todos esses males procedem do interior, contaminam a pessoa humana e a tornam impura. Mc 7.20-23. 


A nossa comunhão com Deus não pode ser interrompida pelo que comemos, e sim pelo pecado consciente, intencional, persistente, aquele que não abandonamos por nada. Tornamo-nos uma nova criatura, mas não conseguimos nos separar do veneno que nos acompanha desde sempre. Quem planta tempestades, com certeza não colherá calmaria. A calmaria só é colhida por nós quando plantamos sementes que estão em total sintonia com o que agrada a Deus. Precisamos trocar nossos corações de pedra por um coração de carne. Precisamos enterrar a velha criatura para que verdadeiramente renasça a nova, a que plantará as sementes de amor, mansidão, paz, serenidade, domínio próprio e harmonia com os nossos irmãos, sejam familiares ou não.


Que o Senhor nos ajude a que possamos plantar somente sementes que nos ajude a colher a calmaria que tanto o nosso espírito e alma necessitam, e nunca tempestades.

Honra e glória somente a Ti, Senhor!

sexta-feira, 10 de março de 2017

O coração de pedra e suas consequências.



O povo de coração endurecido, que deixou o Egito, debaixo da poderosa mão do Deus de Israel, não conheceu a Terra Prometida. Andaram em círculo durante 40 anos, sem alcançarem as promessas do Senhor. Eles só reclamavam e cobravam do Senhor Deus as guloseimas que tinham onde estavam cativos. Não tinham liberdade e eram tratados debaixo da chicote. Mas queriam comer cebolas e alhos. E, nós o que temos feito? Temos reclamado da falta de alhos e cebolas ou estamos satisfeitos com o que Deus nos dá? Que possamos fazer jus as promessas do Senhor para nós, sem lamentações, que os nossos corações não fiquem empedernidos, insensíveis, impiedosos, para não ficarmos de fora e possamos adentrar a terra prometida!

Honra e glória somente a Ti, Senhor!
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