domingo, 12 de março de 2017

Colhemos o que plantamos.

Quando plantamos ventos e tempestades, jamais colheremos calmaria! Muitas vezes passamos a maior parte de nossas vidas, escolhendo as sementes que deveremos plantar e nem sempre, escolhemos as melhores para que a colheita seja boa. Às vezes plantamos a semente da discórdia, da ira, da raiva, do desamor, da inveja, e só colheremos somente o que plantamos. Com isso, afastamos de nossas vidas as pessoas que nos são caras, simplesmente por plantar, adubar, hidratar e aguardar “tranquilamente” a frutificação de tais sementes.


            A inveja é o desgosto pelo bem alheio, é o desejo de possuir o que o outro tem, é o desejo de ser como o outro é, de ter a inteligência, o carisma, a saúde, o jeito de ser do outro. A isso tudo são incluídos os bens que a outra possui. Quando não conseguimos o que desejamos, começamos a destilar o nosso ódio por essas pessoas e isso não acontece somente entre amigos e conhecidos, ocorre também entre os familiares, pais e filhos, irmãos, primos e primas etc., dentro da própria família, causando grandes conflitos, contendas e afastamentos.


Jesus foi entregue a Pilatos, pelos membros do Sinédrio por inveja. “Isso porque tinha conhecimento de que o haviam entregado por inveja”.  Mt 27-18. Jesus informa aos mestres da Lei, que o mal não está no que entra no homem, porque o que entra sairá, mas sim, no que sai do homem, pois é de dentro do coração dos homens que procedem aos maus pensamentos, as imoralidades sexuais, os furtos, os homicídios, os adultérios, as ambições desmedidas, as maldades, o engano, a devassidão, a inveja, a difamação, a arrogância, e a insensatez. Ora, todos esses males procedem do interior, contaminam a pessoa humana e a tornam impura. Mc 7.20-23. 


A nossa comunhão com Deus não pode ser interrompida pelo que comemos, e sim pelo pecado consciente, intencional, persistente, aquele que não abandonamos por nada. Tornamo-nos uma nova criatura, mas não conseguimos nos separar do veneno que nos acompanha desde sempre. Quem planta tempestades, com certeza não colherá calmaria. A calmaria só é colhida por nós quando plantamos sementes que estão em total sintonia com o que agrada a Deus. Precisamos trocar nossos corações de pedra por um coração de carne. Precisamos enterrar a velha criatura para que verdadeiramente renasça a nova, a que plantará as sementes de amor, mansidão, paz, serenidade, domínio próprio e harmonia com os nossos irmãos, sejam familiares ou não.


Que o Senhor nos ajude a que possamos plantar somente sementes que nos ajude a colher a calmaria que tanto o nosso espírito e alma necessitam, e nunca tempestades.

Honra e glória somente a Ti, Senhor!

sexta-feira, 10 de março de 2017

O coração de pedra e suas consequências.



O povo de coração endurecido, que deixou o Egito, debaixo da poderosa mão do Deus de Israel, não conheceu a Terra Prometida. Andaram em círculo durante 40 anos, sem alcançarem as promessas do Senhor. Eles só reclamavam e cobravam do Senhor Deus as guloseimas que tinham onde estavam cativos. Não tinham liberdade e eram tratados debaixo da chicote. Mas queriam comer cebolas e alhos. E, nós o que temos feito? Temos reclamado da falta de alhos e cebolas ou estamos satisfeitos com o que Deus nos dá? Que possamos fazer jus as promessas do Senhor para nós, sem lamentações, que os nossos corações não fiquem empedernidos, insensíveis, impiedosos, para não ficarmos de fora e possamos adentrar a terra prometida!

Honra e glória somente a Ti, Senhor!
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