domingo, 25 de janeiro de 2015

Como eliminar as toxinas da alma.

Mais um ano está terminando. E, devemos agradecer ao Deus Todo Poderoso pelo dom da vida e pela graça de termos podido concluir mais esse. Muitas pessoas não conseguiram e nós devemos render graças e ao Senhor Deus por nos ter proporcionado essa bênção.

            Sempre que se finda o ano e começa um novo, fazemos muitas promessas de melhorias de vida. Planejamos dietas, fazer mais atividade física, tudo em nome da saúde corporal. Muitas vezes nos esquecemos de que nossa vida espiritual e emocional também precisam ser melhoradas.  

O corpo sempre está no primeiro plano das mudanças e nos esquecemos de nossa alma e de nosso espírito. A dieta proposta nesse texto visa eliminar os excessos de toxinas que liberamos em nossa saúde emocional. Exorcizar as gorduras e negativismos de nossas emoções tais como o orgulho, a inveja, a amargura, a ira, o ódio, as raivas incontidas, vinganças, e todo tipo de lixos internos que nos corroem gradativamente, destruindo também a nossa saúde corporal. 
Para diminuir o nosso peso corporal, eliminamos os excessos de gorduras, carboidratos e doces que nos fazem engordar. Mas, o que devemos fazer para cortar aquilo que destrói o nosso emocional? Devemos em primeiro lugar não abandonar a oração. Ela é imprescindível para que o nosso emocional se equilibre. “Orai sem cessar”. I Ts 5-17. Devemos meditar na Palavra de Deus, pois ela nos acalma: “Ele me faz descansar em pastos verdes e me leva a águas tranquilas”. Sl 23-2.  A prática do jejum nos ajuda a tirar a sobrecarga do organismo, nos deixando mais suscetível espiritualmente. “Nós, pois, jejuamos, e pedimos isto ao nosso Deus, e moveu-se pelas nossas orações”. Ed 8-23. Devemos agir com simplicidade em nossas vidas. Agir com simplicidade nos deixa livre, pois ela gera alegria e equilíbrio. “Tudo o que aprendi se resume nisto: “Deus nos fez simples e direitos, mas nós complicamos tudo”. Ec 7-29. Devemos buscar eventualmente a solitude que é quando o indivíduo busca estar em paz consigo mesmo. “Naquela ocasião Jesus subiu um monte para orar e passou a noite orando a Deus”. Mt 6-12. 
Jesus já realizava tais práticas. E para concluir a dieta devemos sempre ser alegres e celebrar a vida a todo instante. Nossa vida deve ser caracterizada pela alegria despreocupada e por um senso de ação de graças constantes. Alegria gera alegria e ela fortalece o nosso sistema imunológico mais e mais. Que possamos começar mais um ano com essas modificações em nossas vidas: Dando graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo. Ef 5-20.

Honra e glória somente a ti, Senhor!



sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

A videira, os ramos e a obediência a Palavra.

Para que verdadeiramente venhamos a obedecer a Palavra de Deus, precisamos estar unidos à videira que é Cristo. Só estando conectados e juntos àquele que nos salvou, conseguiremos obedecer, e como consequência da obediência frutificaremos. 
O Senhor Jesus no Evangelho de João diz que: “Se alguém me ama, obedecerá à minha Palavra; e meu Pai o amará, e nós viremos até ele e faremos nele nosso lar. Quem não me ama não obedece às minhas palavras; e a Palavra que vós estais ouvindo não é minha, mas do Pai que me enviou”. Jo 14.23-24. Mais claro do que isso Jesus não poderia ter sido. Vemos nos dias de hoje alguns cristãos vivendo do jeito que bem entendem. Acham que porque vão à igreja todo domingo, participam da escola bíblica dominical, cantam no coral, e até “pagam” o dízimo, estão obedecendo plenamente a Palavra de Deus. Nada disso terá valor se não houver arrependimento e obediência.

A mensagem de Jesus é ampla, e verdadeiramente é muito difícil que venhamos a obedecer a tudo. É difícil, mas não impossível. O importante é tentar. Jesus diz que: “Se obedecerdes aos meus mandamentos, permanecereis no meu amor, exatamente como Eu tenho obedecido às ordens do meu pai e permaneço em seu amor”. Jo 15-10. Jesus é mais do que convincente quando afirma que quem O ama, deve obedecer à Sua Palavra. Ele inclusive dá o exemplo dizendo que tem obedecido às ordens de Seu Pai. Não vamos conseguir isso por nós mesmos. Só conseguiremos depois que nos enxertarmos, nos inserirmos a videira, como parte dela. Só dessa forma obedeceremos e daremos frutos. “Nenhum ramo, se não estiver ligado à videira pode produzir fruto por si mesmo. Vós igualmente não podeis dar fruto por vós mesmos, se não permanecerdes unidos a mim”. Jo 15-4.

Quem ama e está conectado a videira que é Jesus, obedece quem não obedece, não se conectou a Ele e não O ama. Simples assim! “Eu sou a videira, vós os ramos”. Jo 15-5.
As palavras de ordem são: obediência para dar frutos, conectados à videira que é Cristo, pois sem Ele nada podemos fazer.

Honra e glória somente a ti, Senhor!

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

A imagem e semelhança de Deus.

Fomos criados à imagem e semelhança de Deus, mas por que nos parecemos mais ao inimigo de nossas almas? A Palavra de Deus nos diz que ele veio para roubar, matar e destruir e nós muitas vezes agimos dessa forma com relação aos nossos irmãos, sejam eles sanguíneos ou não. Agimos assim com os amigos, vizinhos, colegas de trabalho e outros.

A Palavra de Deus diz: “Deus, portanto, criou os seres humanos à sua imagem, à imagem de Deus os criou: macho e fêmea os criou”. Gn 1-27. Após isso Deus nos abençoou e nos ordenou sermos férteis e que nos multiplicássemos. Essa multiplicação seria a partir da “Imago Dei”, criados a imagem e semelhança do Criador. Mas que semelhança? O que será que Deus, O Senhor, estava querendo dizer com isso? Que seríamos iguais a Ele em semelhança física? É provável que não. Não existe ninguém nesse mundo, nem nos tempos bíblicos que visualizaram Deus em sua imagem física. Nem Moisés, que esteve muito perto d’Ele no monte Sinai.

O Eterno Deus estava se referindo aos seus atributos. Alguns somente d’Ele e outros que Ele divide e comunica conosco. Os atributos que são somente d’Ele são a independência, onipresença, a onisciência, a onipotência, imutabilidade, eternidade, e a imensidade. 
1 – Onipresença – Jamais seremos onipresentes, pois não podemos como Deus, penetrar e ocupar o universo em todas as suas partes. O Senhor enche os céus e a terra e não está distante de cada um de nós, pois n’Ele nos movemos e existimos. At. 17-27.
2 – Onisciência – Nunca seremos oniscientes, pois somente Deus conhece todas as coisas com perfeição tanto as presentes quanto as futuras. E isso definitivamente não cabe a nós, seres limitados. Deus conhece toda a sua criação, pois Ele sabe o número das estrelas e seus respectivos nomes: “Ele fixa o número das estrelas, a cada uma dá um nome”.  Sl 147-4. Só alguém com poder e inteligência tão grandiosos pode realizar tal proeza.
3 – Onipotência – E, também não somos, nem seremos onipotentes, pois só Deus pode fazer todas as coisas, que são objeto de seu poder. Foi Ele quem deu forma ao mundo quando disse: “Haja luz e houve luz”. Gn 1-3.
Esses são alguns dos atributos que o Senhor Deus não compartilha com ninguém. São incomunicáveis. Porém, existem outros atributos que O Senhor Eterno e imutável, em sua infinita bondade nos comunica. São os da veracidade e fidelidade. O Senhor deseja que falemos a verdade, porque Ele é verdadeiro conosco, é fiel, e também exige que sejamos fiéis a Ele. Divide também conosco a misericórdia e a bondade, a justiça e a retidão. O Senhor é misericordioso para conosco, mesmo que nós O tenhamos desobedecido e que tenhamos nos oposto a vontade Dele. É bondoso em todo o tempo e nos transmite esse atributo, que na verdade é o princípio eterno de Sua própria natureza.
O Senhor é justiça e deseja que também sejamos justos e que andemos em retidão. A justiça de Deus O leva a punir quem O desobedece. Ele também nos comunica os atributos do amor, do conhecimento, da veracidade, fidelidade, graça, paciência, paz, zelo, bondade, justiça, sabedoria, retidão ou santidade.
A Santidade é onde se alicerça os atributos de Deus. E Ele também nos pede para sermos santos. “Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo. I Pe 1-16.
É através desses atributos que nos tornamos imagem e semelhança de Deus, não através da imagem física.
Que possamos demonstrar a todos, os atributos que o Senhor Deus bondosamente divide conosco. Que possamos ser bondosos, misericordiosos, fiéis, justos e acima de tudo, que possamos buscar cada vez mais santidade.
Honra e glória somente a ti, Senhor!


terça-feira, 20 de janeiro de 2015

A boca fala do que está cheio o coração, mas nem sempre.

A Palavra de Deus no Evangelho de Mateus 12 no verso 34, diz que a “boca fala do que está cheio o coração”. Jesus está se referindo a pessoas honestas e não aquelas que são dissimuladas. Se o coração está cheio de raiva, mágoa e ressentimento, a boca falará coisas desagradáveis, e o que é dito refletirá isso. Se a pessoa está alegre, feliz e com o coração amoroso, sua boca também falará coisas que fazem jus ao que o coração está sentindo. A Palavra de Deus não se contradiz, pois Jesus em sua infinita bondade está se referindo aos que prezam a verdade e não se deixam levar pela falsidade e pela mentira.
Muitas vezes as pessoas dizem que nos amam e no fundo de seus corações não estão dizendo a verdade. Podem até estar cheios de raiva e frustração porque deixamos de fazer algo que elas aguardavam ou exigiam. Quando se trata de familiares, é a mesma coisa. Quando deixamos de realizar a vontade de algum familiar, eles se sentem tão frustrados que são capazes de nos odiar, nem que seja momentaneamente. E aí quando abrem a boca para dizer “eu te amo”, podemos ter a certeza de que não é verdade. Ninguém pode estar amando alguém, quando está com raiva dela. No Evangelho de João 17, Jesus diz: “Que eles sejam teus por meio da verdade; a tua mensagem é a verdade”. E, em Mateus 5, Jesus deixa bem claro que: “Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna”.
Um excelente exemplo sobre esse assunto está em Mateus 26, quando Jesus disse a Pedro que ele o negaria três vezes. Pedro respondeu: “Eu nunca abandonarei o Senhor, mesmo que todos o abandonem”. Mt 26-33.

Pedro em seu coração, jamais desejou negar ao Senhor Jesus, porém quando se viu pressionado e com medo de ser preso, negou-o por três vezes como havia dito o seu Mestre. Quando estamos com raiva de alguém e dizemos palavras bonitas “da boca pra fora” utilizando a mentira, estamos tendo Satanás como o nosso deus, pois o mesmo é o pai da mentira. “Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira”. Jo 8-44.

Esse é o grande desafio do cristão, ser honesto o tempo todo. Honesto em seu coração, em seu falar e proceder, pois: “Toda palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no dia do juízo. Porque por tuas palavras serás justificado, e por tuas palavras serás condenado”. Mt 12.36-37. Que possamos prestar mais atenção àquilo que está em nosso coração, para que não venhamos a ser condenados por nossas palavras.

 Honra e glória somente a ti, Senhor!

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

A raiva do ser humano e a misericórdia de Deus. Uma analogia com o livro de Jonas - Parte II.

Em outro texto foi feita a comparação da desobediência de Jonas quando não deu ouvidos ao que o Senhor Deus o havia mandado fazer. Todos nós, que lemos a Bíblia, mais precisamente o Antigo Testamento sabemos, que por ter desobedecido, ele foi engolido por um grande peixe e que depois de pedir ajuda ao Senhor, foi vomitado e obedeceu, pregando para o povo de Nínive, que se arrependeu de seus maus caminhos.

As semelhanças do livro de Jonas com os dias de hoje, não são somente na desobediência. Ele se irou e se queixou de que o Senhor era misericordioso, paciente e bondoso e que poupou a cidade de Nínive. Jonas não gostou nada da situação. Desejou morrer. Ao sair de Nínive ele construiu um abrigo e sentou-se à sombra, esperando para ver o que aconteceria com a cidade. Em outras palavras ele gostaria que acontecesse o pior com a cidade de Nínive. 

Vendo que tudo estava bem, continuou sentado embaixo de uma planta que o Senhor havia feito crescer, para que ele se sentisse mais confortável. Porém, no dia seguinte, a planta morreu por permissão divina. Esse dia foi muito mais quente que o anterior e o sol era intenso. Ele quase morreu por causa do calor. Jonas quis morrer, enraiveceu-se por causa da planta. Ele sentiu tanta raiva que preferia morrer a ficar queimando ao sol.
Nos dias de hoje também sentimos raiva de pequenas coisas que nos acontecem. Iramos-nos por qualquer coisa. No trânsito, com nossos filhos, amigos, colegas de trabalho, familiares, enfim por qualquer coisa que fuja ao nosso controle. Isso gera um estresse muito grande que pode nos levar a adoecer. Na realidade, deixamos que o ódio tome conta de nosso coração. Precisamos perceber que os caminhos que Deus traça para nós são perfeitos e que não devemos enfrentar frustração e algumas vezes muita dor, caso queiramos seguir por nós mesmos sem o aval de Deus.
Que o Senhor nos ajude a aceitarmos a Sua ajuda e que possamos nos colocar à Sua disposição para que Ele direcione as nossas vidas em todos os aspectos. “O Senhor é bondoso e misericordioso, não fica irado facilmente e é muito amoroso”. Sl 103-8.
Honra e glória somente a ti, Senhor!




sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Enfim, chegou o ano novo!

Esse é mais um ano que Deus em sua infinita misericórdia nos concede. Aparentemente tudo segue como antes, mas se nos aprofundarmos bem nessa história de ano novo, constataremos que tudo vem de Deus, e que muitas pessoas conhecidas e desconhecidas não tiveram o privilégio de adentrar ao ano que começou. Algumas pessoas comparam o ano novo a um livro sem nada escrito onde deveremos escrever coisas novas e edificantes que realizaremos ao longo do ano que começa. Que devemos deixar para trás tudo o que de ruim fizemos e reescrever nossa história muito melhor que a anterior.
Em nosso caso, gostamos de comparar o ano novo a um bebê recém- nascido que exige muitos cuidados. Um bebezinho necessita de cuidado vinte e quatro horas. Precisa ser acalentado, alimentado na hora certa com o alimento certo, tomar banhos frequentes com a água em temperatura adequada à sua pele delicada, usar pomadinhas para evitar a assadura, vestir roupas limpas, dormir bem e em lugar adequado, não deve pegar ventos ou passar frio ou excesso de calor, tomar todas as vacinas, e muito, muito mais.


            A criança pequena exige muito dos pais. Assim devemos nos cuidar  no ano que começa. Como uma criancinha, devemos nos presentear com excessos de cuidado. Cuidar da alimentação, da saúde física, mental, emocional e espiritual, porque se esquecermos de algum desses quatro itens, esse cuidado será incompleto. E, não se trata de egoísmo, se não nos cuidarmos, como poderemos cuidar dos outros? Se tínhamos algum vício prejudicial, devemos fazer algo para parar, se comíamos em excesso, devemos comer menos e praticar atividades físicas. 
A Palavra de Deus nos diz que devemos amar ao nosso próximo como a nós mesmos. Se não nos amarmos como poderemos amar ao próximo? Se tivermos todos esses cuidados conosco, passaremos os trezentos e sessenta e cinco dias do ano com total tranquilidade. Se acrescentado a isso tivermos mais tolerância, menos arrogância, mais amor ao próximo, mais mansidão e domínio próprio, perdão, menos ira, mais alegria, mais oração e mais simplicidade no viver, quase chegaremos à perfeição, pois teremos passado um ano com muita paz. E, na verdade é disso que precisamos saúde e paz.  Que possamos prestar mais atenção as Palavras de Jesus durante todo o ano.
“Amarás o teu próximo como a ti mesmo, e a paz de Deus que excede todo entendimento guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus durante todo o ano que começa”. Mc 12-31, Fl 4-7.
Honra e glória somente a ti, Senhor!



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