domingo, 17 de outubro de 2021

O cansaço que estressa é de Deus ou do diabo?

 



O dicionário explica o estresse da seguinte maneira: “Reação do organismo a influências nocivas de ordem física, psíquica ou infecciosa capazes de perturbar o equilíbrio interno”.

            Por que será que muitos crentes dizem que nunca ficam estressados e que o estresse não vem de Deus, e sim do Diabo? Com certeza ele não vem de Deus e o Diabo só está envolvido nesse caso quando permitimos que ele se aproxime de nós, através de nossas atitudes erradas perante a vida e como a vivemos. Ele até gosta desse tipo de crente que diz que nunca fica estressado, e que crente só se estressa se estiver afastado de Deus. Com esse pensamento, o Diabo pode tomar conta do crente, tornando-o vítima de suas próprias convicções erradas.

            Como o dicionário afirma o estresse é uma reação do organismo a influências nocivas, e isso não vem do Criador. Só nos estressamos quando deixamos de viver de forma harmônica com Deus, com a natureza e com nós mesmos.

Vamos de encontro ao estresse, assim como vamos de encontro a coisas boas, buscamos ardentemente o estresse, como se ele fosse àquele apartamento duplex objeto de nosso desejo que vai nos possibilitar morar com a segurança de um apartamento, e com o espaço confortável de uma casa grande. Almejamos tanto o estresse como queremos um carro importado cheio de recursos de primeira linha.

            Por que será que fazemos isso? Na maioria das vezes não conseguimos conquistar o tão sonhado carro importado nem o apartamento duplex, mas nos deparamos com o estresse que vem fantasiado de cansaço, fadiga, nervosismo, e doenças das mais diversas e todas de primeira linha, algumas que a ciência ainda nem consegue explicar.

 Quando conseguimos ficar só nisso ainda é lucro. Podemos adquirir coisas bem piores, tais como, depressão, doença autoimune, câncer etc. E tudo isso pode matar. Mas será que um cristão pode adquirir algo tão nefasto? A resposta é surpreendente: sim!

O cristão pode se estressar a ponto de adoecer e morrer. A única diferença do cristão para o não cristão é a salvação. O item salvação ainda poderá resultar em questionamentos, pois fica a seguinte pergunta: por que o cristão não buscou tomar as rédeas de sua vida, transformando-a em algo mais saudável? Por que não estabeleceu prioridades em sua vida para que sua saúde física, espiritual e mental não fosse comprometida? Aí, tem outra pergunta: será que alguém que morre nessas circunstâncias realmente alcançou a salvação? Será que ela teve entendimento suficiente para deixar que seu organismo chegasse ao ponto de adoecer e morrer? Não vamos entrar nesse mérito, porque isso é tema divino, e não nos cabe nenhum juízo de valor.

            Os monges beneditinos, e outros de outras denominações, sabem como dosar a vida monástica com a vida secular, sim, porque apesar de monges, também se envolvem com o mundo, uma vez que estão em contato com pessoas, e respiram o mesmo ar, muitas vezes poluído dos que vivem fora do monastério. Eles vivenciam as mazelas do mundo através do atendimento e aconselhamento que prestam as pessoas que os procuram.

            Se não possuíssem armas para lutar contra isso, estariam também tão estressados, tanto quanto às pessoas que os procuram. A vida não perdoa a quem não sabe se cuidar, e principalmente àqueles que negligenciam seu lado espiritual. Muitos de nós esquecemos de que não somos uma máquina feita de ossos e carne que movidos por adrenalina. Trabalhamos horas a fio sem nenhum descanso. Nossa mente, (alma, psique) também necessita de cuidados. É justamente nessa área que o estresse nos domina, causando o desequilíbrio.  Com a mente em desequilíbrio todo o resto sucumbe.

            Os monges param de cinco a seis vezes ao dia para refazerem suas energias espirituais, cientes de que não somos só corpo. Temos alma e espírito e precisamos lhes dar a devida atenção.

            Anselm Grün em seu livro “No ritmo dos monges” (Grün, 2006, p. 36), compara o “escuro que apavorava as pessoas, ao medo dos abismos da própria alma”. Podemos dizer que o estresse também nos leva a sentir medo, e que ele é o próprio abismo de nossas almas.

            Temos a sensação de total desamparo, sentimos algo, porém não conseguimos explicar o quê, nosso peito aperta e nos sentimos ansiosos com tudo o que há de vir. Com todos esses sintomas, nosso coração dispara, e todo nosso ser entra em colapso. E se vamos ao médico, ele logo nos receita um antidepressivo, ou um ansiolítico, ou os dois, alegando que estamos deprimidos, com síndrome do pânico etc.

            Precisamos entrar em harmonia com nossa triplicidade, corpo, alma e espírito, através do estabelecimento da prioridades das horas. Temos que ter tempo para todas as atividades que temos que desempenhar durante as vinte e quatro horas do dia, sem nos esquecermos de cada parte de nosso ser.

    O corpo precisa de descanso, alimentação saudável, lazer etc. A alma (psique) também necessita de combustível para funcionar com plena capacidade e o espírito precisa estar em contato com as coisas sobrenaturais que vem diretamente de Deus e do contato íntimo com nosso Pai. Devemos ter tempo para orar, para conversar com Deus e expor todos os nossos problemas para Ele.

O maior erro do crente é achar que Deus já conhece todos os seus problemas, e que então não é necessário nada dizer.

            A Bíblia nos fala para pedir que receberemos, diz que precisamos bater para que a porta se abra. Portanto, Deus não é nosso empregado, Ele sabe do que precisamos, pois é onisciente, mas devemos nos humilhar e pedir o que precisamos. Devemos ser explícitos com Deus, abrir nosso coração para que Ele nos ajude. O contato direto e diário com Deus vai ajudar e muito, a que o estresse não se aproxime de nós.

            Em resumo: o crente se estressa e se cansa sim, pode entrar em colapso como qualquer pessoa. Quer que isso não aconteça? Devemos estabelecer prioridades em nossa vida.

Temos que ter momentos de oração, introspecção, que pode ser parar até por somente dez  minutos para meditar, lazer, alimentação correta, descanso, cada coisa em seu devido tempo, para que nosso organismo não adoeça, nossa alma fique saudável e o nosso espírito esteja sempre em paz. E não devemos deixar de prestar auxílio a quem está se sentindo assim. Acho que um pouco de empatia e misericórdia faz muito bem para quem presta esse auxílio, e muito mais para quem está desamparado. Ninguém que esteja se sentindo dessa maneira precisa de dedos apontados para si, e sim de acolhimento.

O estresse não é de Deus e nem do Diabo, é do mundo em que vivemos e de tudo o que estamos inseridos. E somos os responsáveis por tudo o que nos acontece.

O Senhor nos deu o livre-arbítrio para conduzirmos nossa vida da melhor maneira e muitas vezes nós a conduzimos da pior maneira. Pois há, para todas as coisas, um tempo determinado por Deus. Ec.3.

Honra e glória somente a Ti, Senhor!

 

sábado, 16 de outubro de 2021

Oremos por nossos governantes.

 

 



O povo brasileiro, alguns deles, é claro, sente saudade do tempo em que comiam carne, pagavam a gasolina, e o botijão de gás mais baratos. Tal qual o povo de Deus na época em que foram libertos por Moisés da escravidão do Egito.

Ao povo judeu não faltou nada. Deus proveu tudo para eles. Tiveram comida, água, e suas roupas não estragaram durante toda a peregrinação que fizeram. Entretanto, não faltaram murmurações da parte de alguns deles. Preferiam comer cebolas e alhos do que suas liberdades. Poderiam ser livres e viverem no local que Deus escolheu e não era um lugar qualquer, Deus disse: “essa terra mana leite e mel”. Porém os falatórios continuavam: “Quem nos dará carne para comer? Lembramos dos peixes que comíamos de graça no Egito. (O “de graça” deles era à custa de muita chibatada) Que saudade dos pepinos, dos melões, dos alhos silvestres, das cebolas e dos alhos! Mas agora a nossa alma está seca, e não vemos nada a não ser este maná”.  Nm 11-5.

Não é muito diferente do que vivemos atualmente. Estamos vivendo livremente, o país crescendo e se desenvolvendo a olhos vistos. A economia mesmo em meio a uma pandemia cresce, os direitos do povo estão sendo assegurados, enfim, uma época próspera com tendência a crescer muito mais. Nosso Presidente é um homem temente a Deus e a causa humana, e detesta corrupção. Todo o dinheiro que antigamente era gasto com países de ditadores comunistas, está sendo usado aqui para nós, e as reclamações continuam.

A carne está cara? Não compre carne, coma outras coisas que estejam mais baratas. Ninguém é obrigado a comer carne. Se fizerem boicote, ela baixa. É assim em todo lugar, só no Brasil ficam esses rumores infundados. Precisamos acordar enquanto é tempo! Se nós não votarmos corretamente, sofreremos as consequências desse erro.

Os países comunistas estão aí para nos mostrar que comunismo não vale nada. O povo empobrece e os líderes enriquecem. Vimos isso no Brasil. Se algum dia alguém me mostrar algum país de regime comunista que seja próspero, quem sabe em mude de ideia. O comunismo acabou em alguns países onde ele quase os destruiu, com muito esforço eles conseguiram se reerguer. Porém, o que mais me chama a atenção com relação ao comunismo é o ódio que eles têm pelos cristãos. Parece que cristão e comunista são incompatíveis. A grade maioria dos comunistas são ateus, não acreditam em nada, só em sua filosofia falida. Para eles Deus não existe. E ainda existiram aqueles que apregoavam que tinha que ver a economia do país depois. Como se economia e saúde não andassem juntas. É certo que sofreremos as consequências dessa escolha.

Que possamos ser gratos por estarmos vivos, que possamos dar graças ao Senhor se temos o que comer. E que possamos parar de murmurar pelas coisas que com certeza vão aumentar de preço. É muito melhor não comer carne todos os dias e termos liberdade. Oremos por nossos governantes, O Senhor se alegra com isso.

Honra e glória somente a Ti Senhor!

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