sábado, 14 de fevereiro de 2015

A aflição da caverna. Baseado no salmo 142

Por onde anda você e o seu coração? Estão protegidos e salvos, debaixo das asas do Senhor ou estão dentro de uma caverna escura e fria?
Davi esteve diversas vezes em cavernas, quando se escondia do Rei Saul. Seu coração e mente estavam do mesmo jeito que as cavernas por onde ele andava e se escondia. Escura, suja e fria. Davi se encontrava profundamente desolado. Ele se sentia completamente só, no fundo do poço. Houve momentos em que duvidou do amor de Deus por ele, achando que o Senhor o havia abandonado.
Quando ele achava que não mais aguentaria, se voltou para Deus e orou. Depois disso, ele viu a luz do Senhor brilhar, e suplicou para que Ele o libertasse do fundo da caverna da angústia que o consumia. Davi estava deprimido estava passando por tribulações e muito perigo, o que o levou a buscar a Deus, o nosso suficiente refúgio. E, nós o que fazemos quando estamos passando por coisas parecidas?

Davi clamou por ajuda em seu desespero. “Em alta voz clamo ao SENHOR, em alta voz suplico ao SENHOR as suas misericórdias! Derramo diante dele a minha queixa; a Ele apresento a minha angústia”. Sl 142.1-2.
Davi, aflitivamente reclama de que ninguém está ao seu lado. “Quando esmorece em mim meu espírito, tu conheces o caminho que devo seguir. Na vereda que percorro, ocultaram uma armadilha para mim. Olha para a direita, e vê que ninguém se importa comigo! Perdido está para mim o refúgio: ninguém se preocupa com a minha alma.” Sl 142.3-4. 
E, ele confessa a sua fé no Deus de sua salvação e pede socorro. “A ti, SENHOR, clamei, declarando: Tu és o meu refúgio, minha partilha na terra dos viventes! Atende aos meus apelos, pois estou muito exausto. Livra-me dos meus perseguidores, porque são mais fortes do que eu”. Sl 142.5-6.
            Finalmente, Davi promete louvar ao SENHOR quando Ele o salvasse. “Tira minha alma desta prisão, para que eu dê graças ao teu Nome!” Então, os justos me rodearão, por causa da tua bondade para comigo! Sl 142-7.
Davi se sentia indefeso, estava cercado de armadilhas e de inimigos. Quando ele diz que não havia ninguém a sua direita, estava se referindo ao soldado que deveria estar ao seu lado direito para defendê-lo com um escudo, e não havia ninguém.
Ele clamou ao Senhor que fosse o seu escudo de proteção. De alguma forma e em meio a sua dor, ele sentiu que o Senhor estava próximo e implorou que Ele o libertasse dos seus inimigos. Mesmo ainda em apuros, Davi consegue terminar a sua oração na certeza de que Deus o livraria de sua aflição e promete dar graças ao Seu Nome. 
Com esse salmo, aprendemos que é em meio às crises e nos momentos de fraqueza que encontramos em Deus força e abrigo seguro para prosseguir. “A minha graça te é suficiente, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. Sendo assim, de boa vontade me gloriarei nas minhas fraquezas, a fim de que o poder de Cristo repouse sobre mim.” II Co 12-9. 
A nossa oração é que: Não deixemos que as aflições se acheguem a nós para glorificar a Deus. Agradeçamos e glorifiquemos ao Senhor em todos os momentos de nossas vidas.
            Honra e glória somente a ti, SENHOR! 




segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

A nossa recusa do convite ao Reino. Baseado na parábola do grande banquete.

Jesus Cristo em sua infinita sabedoria conversava com aqueles que ele considerava duros de coração através de parábolas, isto é, Ele contava uma história  que trazia em si algum  preceito moral ou alguma verdade importante, para facilitar o entendimento de todos. Na narrativa do grande banquete, o Senhor conta que certo homem preparou um grande banquete tendo convidado muitas pessoas.
Quando tudo estava pronto, enviou seu servo para avisar aos convidados. Tudo estava muito bem preparado. Porém, eles não quiseram comparecer, dando muitas desculpas. O homem então pediu ao servo que trouxesse para o jantar todos os aleijados, cegos, coxos, e pobres, que encontrasse pelo caminho. Depois, ainda enviou o servo para trazer mais pessoas para que todos os lugares estivessem ocupados. 
O Senhor de nossas vidas convida a toda a humanidade a se sentarem à mesa com Ele. Hoje, em alguns momentos nós também recusamos o convite que nos é feito todos os dias. Muitas vezes nos esquivamos ao convite do Senhor, alegando que precisamos cuidar de coisas terrenas, tais como: comprar, vender, prosperar para enriquecimento, casar, estudar, viajar, etc.
            Preferimos os bens temporais e recusamos o Reino de Deus. A Palavra está sendo ministrada de graça e tudo já foi devidamente preparado a cerca de dois mil anos para o grande evento; a volta do Senhor Jesus em glória. Só cabe a nós aceitarmos ou não ao convite.
            A parábola termina com o dono da casa dizendo que todos os que foram previamente convidados não provariam de sua ceia, ou seja, a porta estaria fechada para os que se recusaram a comparecer à sua casa.
Devemos tomar muito cuidado quando nos predispomos a realizar somente as coisas mundanas em detrimento das coisas de Deus, pois assim como o senhor da parábola, o Nosso Senhor, também poderá fechar a sua porta diante de nós, nos dizendo: não cabe mais ninguém, lotada!

Que o Senhor nos ajude a que isso não aconteça conosco, e que possamos adentrar ao reino de Deus. Ainda há tempo!
            Honra e glória somente a ti, Senhor!



domingo, 8 de fevereiro de 2015

O machado da justiça. Baseado na parábola da figueira estéril.

No Evangelho de Lucas, através da parábola da figueira estéril, Jesus ensina os discípulos e a quem estava presente, sobre a importância do homem frutificar. Essa história pode e deve ser aplicada a nossas vidas.

Jesus deseja que venhamos a dar frutos, não somente folhas, comparando as folhas da figueira com as palavras que falamos e as promessas que fazemos durante toda nossa vida, muitas vezes sem nunca cumpri-las. Compara os frutos a mudança radical de vida, ao que se arrepende, e pede perdão pelos pecados cometidos. Para que isso aconteça, precisamos fazer parte da videira que é Jesus, pois sem essa iniciativa, não poderemos fazer nada: “Pois sem mim nada podeis fazer”. Jo 15-5. Seremos sempre como a figueira, estéril, cheia de folhas e com nenhum fruto. A figueira não mudou, ao longo de anos, continuou cheia de folhas sem nenhum figo para ser saboreado.
Nessa história o senhor das terras deixou que o empregado cuidasse dela por um ano para que ela frutificasse, caso contrário seria arrancada do local, porque “estava ocupando inutilmente a boa terra”, Lc 13-7. O Senhor age assim também conosco. Em sua infinita bondade, nos trata com paciência na esperança de nos ver dar frutos através do arrependimento das coisas erradas que tenhamos cometido ou que venhamos a cometer. Caso isso não aconteça o machado da justiça punitiva de Deus será rigoroso sobre toda raiz de vida inútil, a qual não aceitou o enxerto da nova vida em Jesus.

A figueira estéril será desenterrada e lançada fora, o mesmo acontecerá conosco, caso não venhamos a frutificar. O tempo está passando e o que estamos fazendo para sermos diferentes da figueira que não deu frutos? O Senhor nos diz que: “O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do Livro da vida, pelo contrário, reconhecerei o seu nome na presença de meu Pai e dos seus anjos. Que tem ouvidos, que ouça!” Ap 3.5-6.
O que será que vamos escolher? Continuaremos embasando nossas vidas em palavras e promessas ou mudaremos radicalmente? Ainda há tempo, basta apenas um pouco de esforço de nossa parte.
Que possamos ser como uma árvore frutífera, que venhamos a mudar radicalmente, dando frutos de arrependimento e vida.
Honra e glória somente a ti, Senhor!





segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

O mesmo Jesus que não me condena me diz: não peques mais.

Deus é amor! Enviou seu único filho para que pudéssemos ter vida com abundância. Libertou-nos do pecado, e nos livrou de toda condenação que pudesse nos tornar réu de juízo. Se estamos n’Ele e andamos segundo o Seu Espírito, estamos absolvidos de qualquer  culpa. E, por termos consciência dessa verdade, é que não mais deveríamos andar segundo a carne, ou seja, não mais deveríamos cometer qualquer tipo de pecado. “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito”. Rm 8.1. Quem está em Cristo Jesus não deve se deixar dominar pela sua natureza carnal, muito menos pelo pecado, mas deve deixar-se governar pelo Espírito. 



Jesus Cristo quando foi questionado sobre a mulher adúltera em João 8, respondeu: “Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro a lhe atirar uma pedra”. A mulher não foi apedrejada como mandava a Lei, simplesmente porque Jesus os desafiou. Saíram todos, permanecendo somente a mulher diante do Senhor. Ninguém havia condenado a mulher e nem Jesus o fez, porém, não a despediu sem uma recomendação: “Se ninguém te condenou, nem eu te condeno; podes ir e não peques mais”. Jo 8-11. 
Assim também deveria ser conosco. Nossos pecados foram perdoados após a morte de Jesus na cruz do calvário, e teoricamente não deveríamos mais cometer nenhum pecado, mas na prática não é isso o que acontece, somos carnais e muitas vezes nos esquecemos de que Cristo morreu por nós. Cometemos diversos pecados durante o dia e durante toda a nossa vida. A recomendação de Jesus é válida para nós também. Se recairmos no pecado devemos pedir perdão ao Senhor e por em prática o que Ele disse a mulher adúltera. “Vá e não peques mais”
A Palavra de Deus é muito clara com relação àqueles que se esquecem de que a salvação é algo que deve ser buscada todos os dias enquanto por aqui estivermos, para que quando o Senhor voltar, não nos diga: “Nunca os conheci. Afastai-vos da minha presença, vós que praticais o mal”. Mt 7-23, pois, o mesmo Cristo que não nos condena é o mesmo que nos diz: Vá e não peques mais.
Que possamos ser recebidos de braços abertos por nosso Senhor e Salvador que está nos céus.
Honra e glória somente a ti, Senhor!


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