segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Aniversário da Reforma Protestante - 499 anos. Será que precisamos de outro Lutero?

Hoje 31 de outubro de 2016, comemoram-se os 499 anos da Reforma Protestante. Tudo teve início quando Martinho Lutero colocou na porta da catedral de Wittenberg as noventa e cinco teses. Teses essas que dariam origem ao cristianismo protestante.

O ato tinha o intuito de trazer à luz as verdades bíblicas, pois as mesmas naquela época estavam sendo deturpadas pela Igreja Católica, que vendia indulgências em troca da salvação das almas.

Lutero se indignou, e através do estudo minucioso da Palavra descobriu que a Igreja Católica estava longe da pureza que continha os ensinamentos da Igreja Primitiva. Após esses quase quinhentos anos de existência, podemos notar que a pureza que continha os ensinamentos da igreja primitiva, não está sendo guardada somente pela Igreja Católica. Se olharmos atentamente, observaremos que algumas que se intitulam “protestantes”, também deixaram de lado, há muito tempo tais práticas. 




A Reforma tinha como objetivo trazer de volta à igreja, as doutrinas chaves, tendo somente as Escrituras como autoridade e suficiência; somente a autoridade, suficiência e exclusividade de Cristo; somente a graça, única causa eficiente da salvação; somente a fé, ou a exclusividade da fé como meio da justificação,  e glória, somente a Deus. Esse é o resumo das cinco Solas de Lutero: Sola Scriptura, Solus Christus, Sola Gratia, Sola Fide, e Soli Deo Glória.

Apesar de algumas igrejas terem se esquecido disso, é um dia que deve ser lembrado e comemorado pelos verdadeiros cristãos que ainda estão tentando viver pela fé, pela graça, tendo Jesus como seu único e suficiente Salvador, lendo diariamente, e colocando em prática os ensinamentos da Bíblia Sagrada e glorificando somente a Deus.

Que possamos nos voltar novamente para esses sagrados ensinamentos, e promovermos também em nós todos os dias, uma Reforma completa para que sejamos sempre dignos do sacrifício de Jesus na cruz do calvário.
Honra e glória somente a ti, Senhor!

Soli Deo Gloria!

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Entrega o teu caminho ao Senhor! Você entregaria?

Davi quando escreveu o salmo 37 relata com sabedoria a diferença entre os incrédulos que fazem o que bem entendem de suas vidas, e aqueles que obedecem as Leis de Deus. É um salmo de sabedoria porque nos dá todas as informações que precisamos para não andarmos nos caminhos daqueles que não andam com Deus, e a não fazermos o que eles fazem. Porém, o ensinamento maior que vemos nesse salmo é que devemos entregar todas as nossas preocupações nas mãos de quem tudo pode. “Entrega o teu caminho ao SENHOR, confia nele, e o mais Ele fará”. Sl 37-5.

Quando Davi diz “entrega o teu caminho”, literalmente ele diz que devemos transferir para o Senhor todos os nossos anseios, preocupações, frustrações e todo tipo de carga emocional, física e psicológica para que elas sejam supridas.
Aquieta-te diante do SENHOR e aguarda por Ele com paciência”. Sl 37-7. Quando diz aquieta-te, está dizendo: fique calmo, silencie e aguarde com esperança que o Senhor intervirá. Ele dará direcionamento a tudo. Esse silêncio deve ser submisso a vontade de Deus. Não deve ser emburrado e com murmurações. Não é silenciar somente por respeito e sim, por submissão a quem resolverá o que está nos inquietando.

O Salmo 55 diz: “Entrega tuas preocupações ao Senhor! Ele te sustentará; jamais permitirá que o justo venha a cair”. Sl 55-22. “Eu, porém, deposito toda a minha confiança em ti!” Sl 55-23. 

Esses ensinamentos nos mostram que não existe lugar mais protegido e afastado das garras do mal que os braços do Senhor. Que podemos descansar todas as nossas angústias e frustrações mais perturbadoras que Ele entenderá e nos ajudará, pois nos conhece muito bem.
Não devemos ter medo porque o medo sempre nos paralisa, devemos sim, confiar no Senhor e em Sua Palavra, pois isso nos dará a força e a liberdade necessárias para agirmos com sabedoria e dessa forma podermos ver as maravilhas que Deus fará em nossas vidas.
Honra e glória somente a ti Senhor!


segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Bem-aventurados os pobres!

Quando não conhecemos bem a Palavra de Deus, muitas vezes nos confundimos com algumas colocações que estão inseridas nela e não compreendemos muito bem o que Jesus queria dizer aos Seus discípulos.


Jesus proferiu um sermão em uma pequena colina as margens do Mar da Galileia, entre Cafarnaum e Genesaré. Esse foi o discurso inaugural de sua vida pública. Jesus iniciou o Seu Ministério como um verdadeiro Mestre, ensinando a seus discípulos.  

Essa é uma parte do sermão do monte ou o sermão das bem-aventuranças: “Bem-aventurados os pobres em espírito, pois deles é o Reino dos Céus”. Mt 5-3. No Evangelho de Lucas, está escrito: “Bem-aventurados vós, os pobres, porquanto a vós pertence o Reino de Deus”. Lc 6-20. Quando Jesus diz: os pobres em espírito, ou os pobres, não está se referindo a pobreza em si. Ele está se dirigindo à pessoa dos discípulos. Ele está falando de humildade. De sermos humildes e dependentes de Deus. Jesus tenta despertar a nossa consciência para a nossa total dependência de Deus, pois dependemos d’Ele para realizarmos absolutamente tudo.


O Senhor nos exorta a não sermos arrogantes, a não nos acharmos ricos, a não confiarmos na “estabilidade” dos recursos financeiros e materiais que possuímos e desenvolvermos assim, um complexo de superioridade, menosprezando, ou usando as pessoas que se aproximam de nós. Essas pessoas não conseguirão receber a Graça do Reino, da qual pobres e humildes tomam posse com alegria e louvor a Deus. Essa primeira fala de Jesus no sermão atinge diretamente os corações arrogantes e presunçosos. É preciso viver com amor, paz, alegria e liberdade para que entremos no Reino de Deus. Assim pobre de espírito, não está se referindo a pessoas tímidas ou de baixo poder econômico, e sim, aos que colocam a sua total dependência no Senhor. O Reino não poderá ser alcançado através de barganha ou qualquer talento humano. O Reino não é comida, nem bebida, mas justiça, paz, e alegria no Espírito Santo. Rm 14-17.

Os fariseus, gentios, escribas e publicanos viviam apenas uma religião de aparências, sem humildade e sem nenhuma dependência ao Senhor, e Jesus não queria que os seus discípulos se assemelhassem a eles. “Portanto, não vos assemelheis a eles; porque Deus, o vosso Pai, sabe de tudo o que tendes necessidade, antes mesmo que lho peçais”. Mt 6-8.
Com quem queremos nos parecer? Com os humildes que são totalmente dependentes do Senhor ou com os fariseus que em nada se assemelham a estes?

Bem-aventurados todos os que se assemelham aos humildes que vivem em amor, paz, liberdade e alegria e com certeza entrarão no Reino do Senhor!
Honra e glória somente a ti, Senhor!!

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