sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Sorte, azar ou é Deus?

Há um tempo, alguém bem próximo a mim, disse que eu tive muita “sorte” em ter a filha que tenho, porque ela nunca me deu trabalho. Ele se enganou muito, pois, tive muito trabalho em criar minha filha. Ela deu muito trabalho no sentido de que eu e meu marido disponibilizamos muitas horas de conversas transmitindo valores, que dissemos a ela seriam inegociáveis. Mesmo não sendo cristã evangélica na época, ensinei que devemos fazer o bem, que devemos respeitar e cuidar dos mais velhos, que não devemos matar, roubar, enfim, tudo o que uma pessoa de bem deve saber.


            Não é necessário ler a Bíblia todos os dias para que saibamos como agir. Educação vem de berço, e eu realmente tive muito trabalho em transmitir a minha filha todos esses ensinamentos, incluindo o respeito a Deus e a Sua criação. Ela deu sim, muito trabalho. Mas, foi isso que possibilitou a que minha filha tenha se tornado uma pessoa sem problemas, bondosa, respeitosa, cumpridora de seus deveres, obediente, tem um ótimo trabalho, fez um excelente casamento, e acima de tudo é temente a Deus, e só por isso tudo me disseram que ela não “deu trabalho”. Tivemos que despender muito tempo em conversas intermináveis sobre o que era certo e errado.
Todos os filhos dão trabalho, em sua fase inicial de vida, e é importante o diálogo diário e contínuo, pois isso possibilitará a que eles se transformem em homens e mulheres de bem. No início, é cansativo e, é o tempo que gastaremos com eles que vai garantir que sejam boas pessoas, tranquilas e equilibradas. Por isso, tenho certeza de que não existe sorte. Criar um ser humano feito à imagem e semelhança de Deus requer muito trabalho e muito direcionamento do Criador. 
Não é uma questão de sorte ou azar, é o mesmo que a plantação de uma lavoura, só devemos usar boas sementes, e plantar dá muito trabalho. A tudo isso, acrescentamos muita oração, perseverança na rega das sementes, o uso de adubos bons para que venhamos a colher frutos de qualidade. Resumindo, não é sorte, é o resultado de muita labuta feita com esmero, e Deus no comando. Agradecer, também conta e eu sou grata ao Senhor por ter estado à frente de tudo. “Ensina a criança no Caminho (Jesus) em que deve andar, e mesmo quando for idoso não se desviará dele”! Pv 22-6. Simples assim.
Honra e glória somente a ti, Senhor! 



sábado, 22 de fevereiro de 2014

Hipócritas religiosos.

Nos tempos bíblicos os hipócritas religiosos eram os doutores da Lei, fariseus, saduceus e escribas. Os saduceus pertenciam a uma linhagem sacerdotal de aristocratas judeus que influenciavam decisivamente a política e a economia de Israel. Se preocupavam excessivamente com o dinheiro e o poder, eram materialistas. Saduceus e fariseus divergiam teologicamente. Saduceus não criam na ressurreição e fariseus sim.

Os escribas a maioria fariseu, eram mestres da Lei que viviam da oferta do povo e procuravam representar as viúvas em suas causas jurídicas junto às famílias e também junto ao templo, com o único intuito de tirarem vantagens financeiras ilícitas. Não era para ajudar e sim para “levar vantagem”.
A vida religiosa não os fazia mais humildes, nem tampouco mais verdadeiros e leais, a devoção era fingida, se transformaram em pessoas avarentas, arrogantes, egoístas, fraudulentas e, portanto hipócritas religiosos. Gostavam de ser observados pelas pessoas e dentro das sinagogas gostavam de ocupar lugares de destaque para que pudessem ser vistos por toda a congregação, por isso usavam filactérios bem largos, (pequenas caixas onde eram guardadas quatro passagens da Torah) e as franjas de suas vestes eram mais longas, simbolizando que possuíam mais espiritualidade do que os outros. Esses filactérios deveriam ser usados somente para lembrar a fé e a devoção dos mestres da Lei, mas, tornou-se um objeto de fetiche, um amuleto. 
Mas, o que será que existe de semelhante com o que vemos e vivemos nos dias de hoje? Jesus advertiu aos seus discípulos com relação a essas pessoas dizendo: “Tende cuidado com os mestres da Lei. Pois eles fazem questão de andar com roupas especiais, e muito apreciam serem saudados nas praças, ocupar as cadeiras mais importantes nas sinagogas e os lugares de honra nos banquetes. Contudo, eles devoram as casas das viúvas, e, para não dar na vista, fazem longas orações. Sem dúvida, estes homens sofrerão condenação mais severa!” Lc 20.46-47.
Qualquer semelhança não é mera coincidência! Hoje existem os hipócritas religiosos do mesmo jeito. Continuam amando os lugares mais destacados dentro das igrejas, não ajudam a ninguém, é também gostam de levar vantagem. Criticam as pessoas diferentes, não costumam incluir os excluídos. Não colaboram muito com ninguém e estão usando objetos como amuletos e fetiches, tal qual os filactérios dos doutores da Lei dos tempos de Jesus. A devoção também é fingida. Porém, o Senhor é claro com relação a essas pessoas. “Estes, certamente, receberão condenação mais severa”. Mc 12-40.
De acordo com essas Palavras devemos repensar a nossa conversão. Somos verdadeiros seguidores do Messias, ou somos mais parecidos com os doutores da Lei de Israel? O que desejamos receber, uma condenação mais severa, ou queremos adentrar o caminho perfeito que é Jesus de Nazaré?
            Fica aí o desafio, de nos melhorarmos cada vez mais para podemos fazer jus ao verdadeiro caminho que é Jesus e não recebermos o apelido de “hipócritas religiosos”.
            Honra e glória somente a ti, Senhor!





segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Sem Jesus nada podemos fazer.

Observando esses dias uma grande plantação de uvas, pude observar que as palavras de Jesus em João 15-5 são profundas e verdadeiras. Nenhum ramo pode produzir fruto por si mesmo, se não estiver ligado à videira. Igualmente somos nós. Não poderemos frutificar por nós mesmos. Temos que estar devidamente ligados à videira verdadeira que é Jesus. Temos que nos deixar moldar, podar, arar, revolver pelo agricultor que é Deus o Pai. Cada ramo da videira que não frutifica é arrancado da videira e o que dá fruto, é limpo e podado para que frutifique ainda mais. Jo 15-2.

            O mesmo acontece com o verdadeiro cristão, quanto mais frutifica mais o Agricultor divino limpará a sujeira e podará o que não está saudável.
“Eu sou a videira, vós os ramos. Aquele que permanece em mim, e Eu nele, esse dará muito fruto; pois sem mim (separados de mim) não podeis realizar obra alguma”. Jo 15-5.
            Se o galho da videira não frutifica é arrancado e lançado ao fogo. Só serve para lenha. O cristão inerte que não sai de sua zona de conforto, se assemelha aos ramos da videira que não dão frutos. 
Só podemos glorificar a Deus através de nossos frutos e só seremos verdadeiramente discípulos de Cristo a partir do momento em que o próximo puder colher um fruto que seja de nossos ramos.  “O que glorifica meu Pai é que deis fruto em abundância; e assim sereis verdadeiramente meus discípulos”. Jo 15-8.
A tentativa de que possam ver Jesus em nós é o fruto que todo cristão deve almejar, para isso é preciso estar conectado à videira que é Cristo, pois sem Ele nada podemos fazer, assim, não corremos o risco de sermos arrancados e lançados ao fogo. “Se alguém tem ouvidos, ouça”. Ap. 13-9
            Honra e glória a ti, Senhor!
            Soli Deo Gloria!



sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Quem ama educa.

O que Jesus diria a um filho, caso ele não fosse muito responsável, e lhe pedisse um carro? Ele não é nem um pouco ajuizado, não ajuda em nada, só pensa em namoros, baladas, nunca arruma seu quarto e sua cama, é incapaz de limpar o jardim da casa, ou ajudar em qualquer coisa. Assemelha-se mais a um parasita. Não tem emprego, só estuda e mesmo nos estudos, as notas não são nada boas, porque quase não aparece em sala de aula, é mentiroso e ainda por cima se envolveu com amigos drogados.
            Um pai dos dias atuais, os que só se preocupam em realizar a vontade dos filhos, até pensaria em dar o carro, pois o “coitadinho” se cansa tendo que andar de ônibus. Mas, o que será que Jesus responderia a alguém tão irresponsável? Acho que ele perguntaria: Por que você precisa de um carro meu filho? Você quase não faz nada em casa, não se cansa e nem se preocupa com nada, dorme e acorda a hora que quer, mata muitas aulas porque chega das baladas tão tarde que não consegue acordar de manhã. Não ajuda sua mãe nos afazeres domésticos, nem a mim na lida diária. Não cuida de seus irmãos, enfim, para que você precisa de um carro? Eu seria um irresponsável se te comprasse um. Você tem péssima concentração em tudo, e não seria diferente dirigindo um carro, estaria colocando a sua vida e a das outras pessoas em risco. E acima de tudo você não merece ter um carro. Está afastado de Deus, porque se estivesse próximo não seria desse jeito. “Porquanto o SENHOR corrige a quem ama, da mesma forma que o pai repreende o filho a quem deseja todo o bem”. Pv 3-12.

Eu te digo meu filho: Se você mudasse o seu jeito de ser, eu pensaria com carinho nessa possibilidade daqui a alguns anos. Porém, você não merece nada mais do que você já tem em nossa casa. Verdadeiramente, já tem tudo o que precisa e muito mais do que precisa. 
É assim também conosco em relação ao Senhor, nem sempre vivemos em prosperidade plena, às vezes precisamos passar por provas e períodos sob a repreensão do nosso Pai celestial, para que possamos crescer espiritualmente e não ficarmos tão apegados aos desejos mundanos e aos bens materiais. Assim também, devemos agir com nossos filhos, pois só dessa forma aprenderão a dar valor às coisas que possuem. O bom pai não é aquele que dá tudo aquilo que os filhos pedem. O bom pai é o que ensina os filhos a valorizarem as coisas simples e tudo o que possuem. Quem ama educa. Devemos agradecer a Deus por nos direcionar sempre ao caminho certo, pois: “Toda pessoa que deseja o conhecimento ama a disciplina; mas aquele que odeia a repreensão não tem juízo”. Pv 12-1.
            Honra e glória somente a ti, Senhor!


terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Batalha Espiritual. Você quer ser um vencedor?

A Batalha Espiritual começou nos primórdios da criação do mundo, quando Eva foi tentada pela serpente. Dentro dela foi gerada uma batalha, entre comer (desobedecer) ou não comer (obedecer) do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, um fruto proibido. Quem de nós não enfrenta ou enfrentou batalhas espirituais em nossas vidas?

            A Batalha não é segundo a carne, não é contra os homens, sim contra Satanás, pois não estamos lutando contra seres humanos, mas contra as forças espirituais do mal que vivem nas alturas, isto é, os governos, as autoridades e os poderes que dominam completamente este mundo de escuridão.
Para se ganhar qualquer batalha devemos ter nosso coração livre de toda e qualquer acusação e passar a ser verdadeiros guerreiros e não vítimas em meio à batalha.

            Muitas guerras têm sido perdidas, porque as pessoas não se deram conta de que estão sendo mais vítimas feridas, do que guerreiros adestrados que sabem como se defender das hostes das trevas, além de contra atacar estabelecendo a vitória. Cabe a nós a decisão de seguirmos os desígnios do Senhor; adentrarmos e trilharmos a porta estreita, e obter a vitória, ou a vida, ou como Eva desobedecer, e enveredarmos pela porta larga e cairmos em desgraça junto ao nosso Deus, perdendo assim a Salvação.

Deus é tão misericordioso que deixa ao nosso critério escolher entre a vida e a morte. “Hoje invoco o céu e a terra como testemunhas contra ti, de que apresentei claramente diante de ti os caminhos da vida e da morte; a bênção e a maldição. Escolhe, pois, o caminho da vida, para que viva plenamente, tu e tua descendência”. Dt 30-19. Não é fácil recusar o que nos oferece o mundo, mas com esforço e muita oração podemos deixar de ser vítimas feridas e obtermos a vitória se nos deixarmos adestrar por Jesus.
            Honra e glória somente a ti, Senhor!

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Usos e costumes das igrejas. O que realmente diz a Bíblia?

Um dia desse eu ouvi uma conversa muito interessante entre duas senhoras, uma era membro da igreja Deus é amor e a outra não era nem evangélica. É provável que essa outra pessoa nunca tenha ouvido falar dessa igreja. Na conversa, a da igreja explicava para a outra como era ser alguém crente em Jesus Cristo, (no entendimento dela, é claro.) Então ela dizia: - Pintar cabelo? Não, eu não faço isso, meu cabelo é puro como uma plantinha. Só uso vestido ou saia, maquilagem nem pensar, não podemos pintar as unhas. Minha igreja tem doutrina. A outra disse: - Então a senhora é evangélica? - Ela disse sim, por isso não faço nada disso. Minha igreja não permite. A outra perguntou: - São todas assim? - A outra respondeu, não. Mas a minha é a mais correta, justamente por ter essas proibições. Senti no tom da voz dessa moça (a da igreja), certa soberba, um orgulho que são totalmente condenados pela Palavra de Deus.

 A Bíblia não condena essas coisas. E, existem igrejas que não proíbem nada disso e nem por isso são inferiores a igreja dessa senhora. Não pintar o cabelo não define o caráter de ninguém. Pintar ou não pintar as unhas deve ficar a critério de cada um. Usar ou não saias ou vestidos ao invés de calças compridas, também. Existem saias e vestidos muito mais indecentes do que calças compridas. Tudo depende do senso de cada um. Ela falava com grosseria, usava um tom de voz autoritário como os antigos fariseus que Jesus tanto combatia, “Ai de vós, doutores da Lei e fariseus hipócritas! Porque limpais o exterior do corpo e do prato, mas por dentro, estes estão repletos de avareza e cobiça”, Mt 23-25 e, não deixava a outra parte falar. 
A Palavra de Deus não condena pintar ou cortar os cabelos, condena sim, às maledicências, as contendas, a falta de amor e de perdão, o orgulho, a soberba, as fofocas etc. Não é assim que se ministra a Palavra de Deus. Jesus ministrava com amor e em amor. Era manso e humilde de coração, apregoava fardos leves e jugos suaves e não o que eu estava ouvindo. 
Jesus vê o coração das pessoas não a roupa, as unhas, os cabelos se estão compridos ou pintados. Do que adianta ter cabelo que nunca foi pintado, compridos e maltratados, usar somente saias ou vestidos, unhas sem esmalte, se o coração dessa pessoa está negro, e nele habita a falta de amor? Isso não vale nada para Deus. É preciso haver equilíbrio no agir das pessoas, é isso que Jesus deseja de nós. Ele nos propõe que ocupemos um lugar ao lado d’Ele para que possamos andar com menos esforço, evitando os sofrimentos que muitas vezes nos são impostos pela vida. Ele nos pede que sejamos mansos, bondosos, pacientes, humildes, e amorosos, pois só assim seremos queridos, amáveis e as pessoas que não O conhecem poderão conhecer através de nós. É isso o que Jesus deseja de nós. Corações limpos, prontos a ajudar ao próximo com amor. Não devemos tomar para nós jugos maus e nem fardos pesados impostos por terceiros. A Bíblia deve ser sempre consultada antes de qualquer coisa. 
“Vinde a mim todos os que estais cansados de carregar suas pesadas cargas, e Eu vos darei descanso. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e assim achareis descanso para as vossas almas, pois o meu jugo é bom e a minha carga é leve”. Mt 11.28-30.
Jesus nos promete alívio e descanso. Simples assim!
Honra e glória somente a ti, Senhor!

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