quinta-feira, 28 de maio de 2015

Xô preconceito! Baseado no texto da Mulher Samaritana João 4.

Na época de Jesus era escandaloso falar com um samaritano. Também era impensável para um homem judeu, em especial para um mestre, um doutor na Lei conversar com uma mulher, principalmente uma samaritana. Para o Mestre dos Mestres, tudo era possível, até se dirigir a uma mulher samaritana com palavras dignas. Na época em que Jesus conversou com a samaritana no poço de Sicar, era um fato raro encontrar um judeu em Samaria.
Havia uma enorme rivalidade religiosa por parte dos judeus com relação a esse povo. Isso já durava havia séculos e esse território era sempre evitado entre o povo judaico, mesmo encurtando o caminho entre a Judeia e a Galileia.

Jesus quebrou esse preconceito ao falar e conversar com a mulher samaritana. Depois de ter sido tratada com respeito e dignidade por Jesus, ela saiu a espalhar a Boa Nova sendo a primeira mulher a falar de Jesus com conhecimento de causa, pois havia conversado com Ele pessoalmente. Acreditou ser Ele a fonte de Água Viva que mataria a sede de todo aquele que cresse. “Aquele, porém, que beber da água que Eu lhe der nunca mais terá sede. Ao contrário, a água que Eu lhe der tornar-se-á nele uma fonte de água jorrando para a vida eterna”. Jo 4-14. A mulher que todos discriminavam foi usada por Jesus para que todos conhecessem o Messias enviado por Deus, o que alguns judeus ainda esperam até hoje.

            Muitas vezes discriminamos as pessoas, e essas mesmas pessoas possuem algo para nos oferecer. Jesus teve sede e ela tinha o que Jesus necessitava naquele momento, água. A retribuição de Jesus foi dar-lhe a água viva que mataria sua sede eternamente. 
Por preconceito e discriminação deixamos de oferecer dessa água a muitas pessoas que se achegam a nós. Possuímos essa água, mas não queremos dividir com ninguém. Por soberba, orgulho, nojo, ciúme e tantos outros tipos de sentimentos nocivos. Precisamos deixar o preconceito e os maus sentimentos de lado e ajudarmos aos que necessitam ter a sede da vida eterna saciada. “Não dizei vós: Ainda há quatro meses até a colheita? Eu, porém, vos afirmo: erguei os olhos e vede os campos, pois já estão brancos para a colheita”. Jo 4-35.
Que o Senhor nos ajude a reconhecer os campos brancos, prontos para a colheita e nos estimule a ceifá-los, mesmo que não o tenhamos plantado.

Honra e glória somente a ti, Senhor!



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