terça-feira, 15 de novembro de 2016

Deus não criou o sofrimento



Deus O nosso criador, nunca esteve preocupado em criar algo que nos fizesse sofrer. Não foi Deus quem arquitetou o sofrimento. O sofrimento faz parte desse mundo e todos nós em algum momento passaremos por ele. Alguns sofrerão mais que outros, mas todos nós em algum momento sentiremos em nosso corpo e em nossa alma ou quem sabe nos dois, uma dor tão grande que nos fará pensar que não suportaremos.

O que precisamos saber é que apesar de toda carga, toda dor que venhamos a passar, temos um Deus amoroso pronto a nos consolar, a nos tirar do escuro do sofrimento seja ele da alma ou do corpo. Não foi Ele quem inventou isso, muito pelo contrário, é Ele que nos tira de lá através do Seu Espírito. E, o que seria de nós sem esse bálsamo curador que é capaz de nos restituir a paz e a serenidade perdidas durante o período escuro de nossa alma?

“Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum porque Tu Ó Senhor, estás ao meu lado, enxugando minhas lágrimas e limpando meu coração de toda dor. Tirando a carga que pesa em meus ombros e tentando me levantar e me levar para os verdes pastos em busca de águas tranquilas para que eu possa repousar, matar minha sede e ter paz. É o Senhor quem me revigora, porque me ama me protege com sua vara e seu cajado tal qual o pastor protege as suas queridas ovelhas das garras dos ursos e de outros predadores. És tu, ó Senhor, que me prepara um banquete, que unge minha cabeça com o óleo santo e me mantém serena, alegre, curada e feliz, tendo a Tua misericórdia como companheira por todos os dias da minha vida!”

Honra e glória somente a Ti, Senhor!

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Bartimeu: o que enxergava com o coração.

Jesus chegou a Jericó com seus discípulos e uma grande multidão. Jericó era uma cidade de veraneio muito frequentada que foi reconstruída pelo rei Herodes no deserto da Judeia, perto do rio Jordão. Jesus estava a caminho de Jerusalém e naturalmente entraria em Jericó. Quando já deixava a cidade, um cego de nome Bartimeu que pedia esmolas nas ruas ouviu que Jesus de Nazaré estava por perto. Bartimeu, que tinha os olhos vendados pela cegueira, começou a gritar por Jesus para que Ele o curasse. “Jesus! Filho de Davi! Tem misericórdia de mim!” Mc 10-47.


Bartimeu apesar de cego reconheceu Jesus como O Messias que viria, pois o chamou de “Filho de Davi”. Era essa a forma de se dirigir a Jesus, porque eles sabiam que o Messias prometido seria um descendente do rei Davi. 

Nesse particular existe um grande contraste entre Bartimeu e os discípulos de Jesus. Os discípulos viam Jesus, andavam com Ele, conversavam e presenciavam os milagres e maravilhas que seu Mestre realizava, mas mesmo assim algumas vezes se deixavam levar pela desconfiança e incredulidade. Eles tinham os olhos vendados pela descrença. Ao contrário dos discípulos, Bartimeu tinha a certeza de que seria curado por aquele homem. Ele tinha tanta certeza que falava com aquele que o curaria que quando foi levado a presença de Jesus, Ele o perguntou: “Que queres que eu te faça? Rogou-lhe o cego: Raboni, que eu volte a enxergar!” Mc 10-51. Bartimeu o chamou de Meu Mestre, (Raboni). “E Jesus lhe ordenou: Vai em frente, a tua fé te salvou! No mesmo instante o homem recuperou a visão e passou a seguir Jesus pelo caminho”. Mc 10-52.

Assim também somos nós com relação a Jesus muitas vezes. Entramos em desespero quando algo que pedimos não nos é concedido ou se demora a acontecer. Colocamos em dúvida o amor de Deus por nós, tal qual crianças mimadas em busca do brinquedo que não veio no dia de Natal.

Que possamos ser como Bartimeu que não conhecia Jesus, não pode vê-lo porque não enxergava com os olhos e nunca havia presenciado nada da parte de Jesus e mesmo assim creu que Ele era O Messias prometido e que poderia curá-lo. Bartimeu enxergava com os olhos do coração. E por isso foi curado. Que não sejamos como Tomé que precisou ver as chagas de Jesus para acreditar que Ele havia ressuscitado. “Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram”. Jo 20-29.

Honra e glória somente a Ti, Senhor!


quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Ser como as árvores.

Olhando algumas árvores esses dias, pude observar como elas são úteis em todos os aspectos. Mesmo que não sejam frutíferas, elas ainda conseguem nos dar coisas especiais que nos trazem bem-estar. A começar pela sombra, podemos nos abrigar debaixo de seus galhos para descansar, e recuperamos o fôlego depois de uma caminhada ao sol.

Parar embaixo de uma árvore após uma longa caminhada ao sol é um bálsamo extraordinário para recuperarmos as energias gastas. É divino, inexplicavelmente gostoso e reconfortante. Suas flores colorem e enfeitam a natureza com os mais diversos tons de cores, podemos ver os beija-flores sugando-as em total harmonia com a natureza.


Os pássaros constroem os ninhos em seus galhos para reproduzirem-se. Também pousam para descansar e cantar para que a natureza se torne mais bonita. Borboletas pousam. As abelhas aproveitam para sugar o néctar que vão usar para a confecção do mel, as folhas quando caem servem de adubos para outras plantas crescerem. 


Quando são frutíferas, nos dão também alimento. Podemos saborear as mais diversas frutas, cada uma mais deliciosa do que a outra, o que melhora a nossa saúde.


As árvores também alimentam os animais, que desfrutam dos restos que caem ao solo. Sua madeira pode ser transformada em todo tipo de objeto útil para nós. Algumas fornecem látex que se transforma em borracha. Enfim, poderia ainda citar mais benefícios que uma árvore, mesmo que não dê frutos poderia nos fornecer. Acho que já é suficiente. E nós? Fomos criados a feitura de Deus e muitas vezes não frutificamos. Convertidos ou não, somos filhos de Deus, se seremos salvos ou não, só depende de nós mesmos.

As árvores mesmo que não frutifiquem ainda podem nos dar muito. Frutificam de outra maneira, mas frutificam. Os seres humanos ficam esperando que uma luz desça do céu e os recubra para se sentirem motivadas a ajudarem os outros, nem que seja fornecendo um pedaço de pão a quem tem fome. Podemos ajudar as pessoas visitando um asilo, um orfanato, e não é preciso que levemos um idoso ou uma criança para casa para estarmos dando frutos, basta uma palavra amiga, um toque carinhoso, um ouvido aberto e acolhedor para ouvir as histórias de pessoas tão sofridas e solitárias, um brinquedo de um e noventa e nove, que fará pelo menos uma criança sorrir em meio a tanto sofrimento.

Que possamos meditar sobre o assunto, para que amanhã possamos recobrir algum necessitado com a nossa sombra amiga. Jesus nos estimula a dar frutos, e a Palavra de Deus compara José a um ramo frutífero: “José é uma frondosa árvore frutífera, plantada à beira de uma fonte de águas puras; uma grande árvore que dá muitos frutos. Gn 49-22. E Jesus nos diz que se estivermos n’Ele daremos muitos frutos. Jo 15-5.

Façamos a diferença, o Senhor se agrada disso.
Honra e Glória somente a Ti, Senhor!
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