Zona de conforto é o mesmo que: “uma região
de tranquilidade a que estamos acostumados. Um lugar que nos dá novas forças
nos proporciona novo vigor, bem estar, consolo, comodidade, aconchego”. Geralmente,
é muito difícil alguém abandonar algo que transmite tanta tranquilidade. Muitas
vezes nos acomodamos com o que estamos vivenciando e não desejamos de maneira
alguma abandonar nada.
É difícil sair de casa para fazer qualquer
coisa quando temos uma rotina diária de ver televisão, ler quando dá vontade,
acordar mais tarde, ter tempo para muitas coisas que antes não tínhamos. Tudo
isso funciona como uma droga, e não desejamos abandonar algo que nos faz tanto
bem. Acomodamo-nos com isso e só desejamos viver desse jeito.
Paulo em sua carta ao povo de Filipos fala
sobre isso. Ele tinha profundo zelo por esse povo que conheceu o Senhor Jesus
através dele. Paulo fala sobre a alegria no servir aos irmãos e faz uma
colocação bem pertinente aos dias de hoje: “Porquanto,
todos procuram cuidar apenas de seus próprios interesses, e não se dedicam ao
que é de Cristo Jesus.” Fl 2-21. Isso
não aconteceu somente no tempo em que Paulo evangelizava os gregos, acontece
agora em nosso meio. Nem os cristãos desejam sair de sua zona de conforto para
levar a Palavra aos que não conhecem o Evangelho e muito menos ajudar a quem
necessita, pois, ajudar a quem precisa faz parte do repertório que aprendemos
com Cristo Jesus. “E, respondendo o Rei,
lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o
fizestes”. Mt 25-40.
Todos nós estamos
demasiadamente ocupados e preocupados com nossas próprias necessidades para
dedicar algum tempo à obra de Cristo, seja levando consolo, ou ajudando
materialmente. Ajudar ao próximo é um ato de misericórdia que todos nós podemos
executar todos os dias. Não requer treinamento nem aprendizado, basta apenas
boa vontade e disposição para que saiamos de nossa zona de conforto. Não
depende também de nossa riqueza, habilidade ou inteligência, são atos simples e
são sempre bem recebidos pelos que precisam.
Na verdade não existem
desculpas para não ajudarmos os que possuem grandes necessidades. Ajudar não é
somente responsabilidade do governo e da igreja, cabe a nós também, e Jesus nos
solicita isso, que ajudemos aos necessitados. “Porventura, não é também que repartas o teu pão com o faminto e
recolhas em casa os pobres desterrados? E, vendo o nu, o cubras e não te
escondas daquele que é da tua carne”? Is
58-7.
A nossa salvação vem pela
nossa fé em Cristo, porém, ela não será sincera se não a estendermos aos nossos
semelhantes. A nossa fé deve ser revelada também através de atos de bondade,
caridade e generosidade, porque isso agrada a Deus.
Assim, é necessário sair da
zona de conforto, para que o Senhor nos reconheça como verdadeiros praticantes
da Sua Palavra: “Muitos me dirão naquele
dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não
fizemos muitas maravilhas? E, não
venhamos a ouvir abertamente: “Nunca vos conheci;
apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade”. Mt 7.22-23. Que possamos fazer a diferença, não deixando que nossos
compromissos e preocupações nos impeçam de oferecer ajuda às outras pessoas.
Honra e glória somente a ti, Senhor!
Soli Deo Gloria!
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