No tempo de minhas avós,
a mulher era cantada em verso se prosa. “Tu
és divina e graciosa, estátua majestosa do amor, por Deus esculturada, e
formada com ardor da alma da mais linda flor.”
Quem nunca ouviu falar de
“Rosa”, famosa música, composta em 1917 por Pixinguinha, gravada em 1922, e
regravada por Marisa Monte em 1991? E, Garota de Ipanema? Será que existe
alguém nesse Brasil ou até mesmo nesse mundo afora que não conheça essa música?
Foi composta por Vinícius de Moraes em parceria com Tom Jobim em 1962, tendo
como musa inspiradora Helô Pinheiro. “Olha
que coisa mais linda mais cheia de graça, é ela menina que vem e que passa, no
doce balanço a caminho do mar.” A
letra também fala: “O seu
balançado é mais que um poema, é a coisa mais linda que eu já vi passar”. E mais, “Ah, se ela
soubesse que quando ela passa o mundo inteirinho sem enche de graça e fica mais
lindo por causa do amor”.
Orlando Dias em 1961,
escreveu a canção “Tenho ciúme de tudo” e sua letra descreve a mulher com a “criatura mais linda que os seus
olhos já viram”. Diz também
que a mulher possui um “porte
divino”. Palavras poéticas e
de amor que simbolizam as mulheres. Essa música foi regravada por vários
cantores ao longo dos tempos.
E, hoje? Como são
representadas as mulheres pelos “especialistas” do funk? Primeiro vamos
esclarecer o verdadeiro significado da palavra “funk”: medo, pânico, pavor,
terror. Esses são os substantivos equivalentes no português. Vejamos agora o
correspondente verbal: temer, aterrorizar, assustar e pasmem: evitar!
Lugar de “funk”, é um
lugar onde estão presentes o medo, pânico, pavor e com certeza deve ser
evitado.
Como será que um
“funqueiro” retrataria a eterna garota de Ipanema numa de suas composições hoje
em dia? Num tempo, nem tão antigo assim, em se tratando de mulheres, as
palavras de ordem eram: divina, graciosa, alma, flor, linda, cheia de graça,
menina, doce balanço, poema, coisa mais linda, porte divino e acima de tudo,
respeito e amor. “Ainda que eu fale as línguas dos seres humanos e dos
anjos, se não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o prato que
retine”. I Co 13-1.
O Apóstolo Paulo quer dizer, que
qualquer coisa feita ou praticada sem amor é tão sem efeito quanto apenas fazer
barulho sem nenhum motivo.
Diferente dos tempos de minhas avós, hoje a mulher é chamada de
“cachorra, feia, popozuda, tarada, que só procura aventura e não quer saber de
compromisso, suja, fedorenta”, ou seja, para o “ritmo da atualidade”, o funk, a
mulher não vale nada. E, o pior disso tudo, é que as próprias mulheres,
comparecem em massa para serem ofendidas pelos “funkeiros”.
Observemos a inversão de
valores! A Bíblia diz que a mulher tem mais valor do as mais finas jóias: “Mulher virtuosa, quem a achará? O
seu valor em muito ultrapassa os das mais finas jóias”! Pv 31-10. E, a
música que faz sucesso na atualidade,
mancha a sua imagem.
A mulher que desejar se
casar, e constituir família, deve se afastar de todas essas coisas do mundo,
principalmente desses “bailes”, onde ela é totalmente despojada de sua
dignidade. Tais coisas, com toda certeza não vem de Deus. “Sendo assim, aconselho que as
viúvas mais jovens se casem, tenham filhos, administrem suas próprias casas e
não dêem ao inimigo nenhum pretexto para maledicências”. I Tm 5-14.
A nossa oração é que
cada vez mais as mulheres acordem para a realidade de hoje, onde elas estão
sendo ofendidas, insultadas, achincalhadas, e nada é feito para reverter isso.
Que elas possam ser reconhecidas como pessoas íntegras, como mães, filhas,
esposas, e amigas valorosas, que possam novamente ser retratadas com amor e
respeito. “Não saia da vossa
boca nenhuma palavra que cause destruição, mas somente a que seja útil para
edificação, de acordo com a necessidade, a fim de que comunique graça aos que a
ouvem”. Ef 4-29.
Honra e glória somente a
ti, Senhor!
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