Quando sentir vontade de agredir alguém
verbalmente, pense duas, três ou até mais vezes antes de assim proceder. As
agressões verbais, muitas vezes doem muito mais do que as físicas. A dor da
agressão física pode até passar, mas as verbais não são esquecidas. Experimente
jogar um jarro de cristal no chão de cimento, ele se quebrará em muitos
pedaços. Depois pegue uma super cola e tente colar todos os pedaços
estilhaçados. Tenho certeza que você não conseguirá. Mesmo que não tenha se
quebrado em pedaços muito pequenos, você nunca conseguirá deixá-lo do jeito
original. Assim também são as ofensas verbais. Na hora da raiva deixamos fluir
tudo de ruim que está dentro de nós e agredimos mais do que gostaríamos.
Jesus quando divulgou as Boas Novas do
reino disse que: “Não é o que entra pela
boca o que torna uma pessoa impura, mas o que sai da boca, isto sim, corrompe a
pessoa”. Mt 15-11. Quando
estamos enraivecidos, dizemos coisas que não deveríamos dizer às pessoas que
amamos tais como: os filhos, cônjuges, familiares e amigos. Uma vez quebrado o
vidro, será muito difícil reconstruí-lo de novo.
Existe uma receita para que isso não
aconteça: estar sempre cheio do Espírito Santo, procurar obter e colocar em
prática o fruto desse mesmo Espírito que é: amor,
alegria, paz paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio,
e a Palavra de Deus é bem clara
quanto a isso: “os que não praticam não
herdarão o Reino de Deus! Gl 5.21-23.
Somos templos do Espírito Santo e por
isso possuímos um depósito dentro de nós onde podemos guardar todas as virtudes
advindas desse fruto, e o Apóstolo Paulo em sua segunda carta a Timóteo atesta: “Guarda o bom
depósito pelo Espírito Santo que habita em nós”. II Tm 1-14. Paulo nos diz que devemos guardar, reter, conservar
e proteger esses ensinamentos, pois o Espírito Santo habita em nós. O apóstolo aconselha
a não discutirmos, a não contendermos, pois discussões e contendas são inúteis
e prejudiciais.
E, na carta ao povo de Éfeso mais uma vez Paulo fala acerca
daquilo que devemos e não devemos falar: “Não
saia da vossa boca nenhuma palavra que cause destruição, mas somente a que seja
útil para a edificação, de acordo com a necessidade, a fim de que comunique
graça aos que a ouvem”. Ef 4-29. De
acordo com o nosso novo nascimento devemos deixar de lado as palavras
rancorosas e impróprias. Esse mau costume deve cessar definitivamente em nossas
vidas, porque simplesmente passamos a conhecer o poder da palavra e da Palavra
e devemos usá-las de forma construtiva e abençoadora.
Quando estivermos enfrentando períodos difíceis, devemos nos
perguntar quem é o autor e o fundamento da minha fé? O que aprendemos com Ele?
Como posso construir a minha vida sobre esse fundamento? Que dons aprendi e
retive em mim? Devemos pensar nisso antes de qualquer discussão ofensiva. Se
enchermos o nosso coração do Espírito Santo, com certeza não discutiremos e não
quebraremos os vasos de cristal de nossas vidas, (família, amigos), porque a
boca fala do que está cheio o coração. O que queremos ser, depósito de virtudes
ou depósito de lixo, o que vai prevalecer o velho homem ou a nova criatura em
Cristo Jesus? Que o Senhor nos abençoe a fazer a escolha certa.
Honra e glória somente a ti, Senhor!
Um comentário:
Verdade amiga, lembro-me de uma ilustraçao. que ouvi certa vez...ado travesseiro, as palavras são como penas jogadas ao vento jamais conseguiremos junta-las...
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