Se fizermos uma analogia entre o povo de
Israel dos tempos do Êxodo, com os cristãos dos dias de hoje, veremos que não
há muita diferença, no que tange a parte de mudança de comportamento e de
caráter. O povo dos tempos do Êxodo assistiu a todos os milagres realizados por
Deus e mesmo assim, a grande maioria não passou por nenhuma transformação. Hoje,
muitos se consideram convertidos à Jesus Cristo. Acham que é só levantar a mão
em uma igreja e repetir algumas palavras ditas por um pastor ou líder que sua
salvação está garantida. Esse é um princípio anti-bíblico. Ninguém se converte
somente levantando a mão e repetindo alguma coisa dita por outrem. Confissão
verbal não é garantia de que estaremos salvos realmente. É necessária a
confissão verbal, com sinceridade de coração.
A verdadeira conversão é um processo
longo e diário. Cada minuto de nossa vida deve ser direcionado para a
manutenção daquilo que confessamos. Precisamos declarar todos os dias a nós
mesmos, e através de nossos atos, palavras e ações, que aceitamos a Jesus e que
de agora em diante, “morremos” para tudo o que fazia parte de nossa “velha criatura”.
“Assim que, se alguém está em Cristo,
nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”. II Co 5.17. Muitos dos nossos
valores devem ser revistos, hábitos devem ser mudados e isso não acontece de
uma hora para outra.
A verdadeira e genuína conversão não pode
ser medida pelo número de vezes que vamos à igreja durante a semana.
Converter-se é submeter-se a Deus, é ser mudado, transformado.
A palavra grega
transliterada metanoia, pode ser traduzida por conversão, pois, a mesma quer
dizer: mudança de sentimentos, arrependimento. Só com mudanças substanciais em
nossa “velha criatura”, e arrependimento sincero poderá haver genuína
conversão. “E não vos amoldeis ao sistema
desse mundo, mas sede transformados pela renovação das vossas mentes, para que
experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. Rm 12-2.
Zaqueu, o cobrador de impostos que precisou subir em uma árvore para poder
ver Jesus que passava, é um bom exemplo de transformação de caráter. Abandonou
os velhos hábitos, transformando-se em alguém honesto e de bom caráter.
A verdadeira conversão nos transforma em
cidadãos do céu e herdeiros do Reino. E, nós como nos enquadramos? Fomos
realmente transformados?
As pessoas podem ver Jesus de Nazaré em nós? Isso é
algo para se meditar não é mesmo?
Honra e glória somente a ti, Senhor!
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