No Livro do Êxodo, o povo de Israel foi
liberto por Deus através de Moisés do cativeiro egípcio. Moisés era o mais
íntegro dos homens, escolhido especialmente por Deus para conduzir o povo à
terra prometida. Porém, no meio da longa caminhada de volta, eles se rebelaram,
por diversas vezes. Exigiam carne, comida temperada, enfim, queriam tudo o que
tinham no Egito. A liberdade estava em segundo plano para aquele povo.
Preferiam ser escravos a passar necessidade em liberdade.
O Senhor conhecia o coração de cada um deles, por isso não se surpreendia com suas murmurações. Eles viram os milagres e maravilhas ao longo dessa viagem.
O maná que caiu do céu, a água retirada
diretamente da rocha para que eles pudessem matar a sede, codornizes para que
comessem carne, a abertura do Mar Vermelho, fazendo com que todos passassem no
seco e tantos outros. Nada do que viram fez com que aquele povo de coração
endurecido parasse de murmurar. E, nós? Será que somos murmuradores ou
aceitamos tudo o que recebemos com amor e agradecimento?
Não devemos desafiar os fundamentos que o
Senhor ordenou para nós.
Uma das principais manifestações de falta de fé e
descrença é a reclamação contínua de tudo o que nos acontece que não é de nosso
agrado. Paulo em sua primeira carta ao povo de Corinto diz: “Não devemos por à prova a paciência de
Cristo, como alguns fizeram, e por isso foram mortos pelas serpentes. E não vos
entregueis à murmuração, como alguns deles resmungaram e foram mortos pelo
destruidor”. I Co 10.9-10.
O Apóstolo está se referindo ao que
aconteceu ao povo no Antigo Testamento, quando saíram do Egito. São também
advertências para nós, pois, hoje possuímos a Bíblia para nossa instrução na
fé, para o nosso crescimento espiritual e também para nos advertir a que não
venhamos a murmurar. “Fazei tudo sem
murmurações nem contendas”. Fl 2-14
Honra e glória somente a ti, Senhor!
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