quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

A ignorância do homem e a misericórdia de Deus.


Ignorar alguma coisa é o mesmo que não saber, é também ser  incompetente  com relação a alguns assuntos. É o estado de quem ignora, não sabe, não tem conhecimento. Quando desconhecemos alguma coisa, ou não sabemos, somos totalmente ignorantes. E, existem centenas de coisas que ignoramos nessa vida.
O Apóstolo Paulo, judeu praticante das Leis judaicas, antes de sua conversão se confessou ignorante com relação a Jesus. Ele blasfemou, perseguiu, foi insolente, torturou os cristãos. A partir do momento em que Jesus apareceu a ele no caminho para Damasco, sua ignorância e incredulidade desapareceram e ele deixou de ser perseguidor, transformando-se no Apóstolo dos gentios, ou seja, ela desejava acabar com a ignorância de muitos que não conheciam Jesus. 
A misericórdia do Senhor o alcançou de tal maneira que houve uma genuína conversão em seu modo de agir com os cristãos. O Senhor o designou e o convocou para o ministério, “a ele, que em tempos passados foi, blasfemo, perseguidor e insolente; contudo, Jesus foi misericordioso com ele, porquanto fez o que fez por ignorância e incredulidade.” I Tm 1.12-14. 
Paulo desconhecia o poder que exerce Jesus na vida dos cristãos. Era um judeu não messiânico e não acreditava que Jesus era o Messias prometido nas Escrituras Sagradas, tal era a sua cegueira espiritual. Depois que Jesus falou com ele na estrada, Sua graça o alcançou: “e a graça de nosso Senhor transbordou sobre mim, com a fé e o amor que há em Cristo Jesus.” I Tm 1-14.
Quando a misericórdia do Senhor nos alcança, deixamos de ser ignorantes, pois misericórdia nada mais é do que: compaixão solícita pela desgraça alheia, piedade, perdão, sentimento benévolo pelo sofrimento do outro. Aquilo que ignorávamos antes passa a ser algo aprendido e a ignorância é deixada de lado.
Paulo se considerava o pior dos pecadores e declarava que: “Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais ele era o pior.” I Tm 1-15. 
A graça de Deus é tão eficaz que foi concedida a Paulo a demonstração evidente do amor e misericórdia de Deus que pode transformar o mais vil dos homens num santo, para Sua glória. Paulo foi considerado apóstolo e se considerava o menor deles: “Pois sou o menor dos apóstolos, nem mereço ser chamado apóstolo, porquanto persegui a Igreja de Deus.” I Co 15-9.
Após ter sido alcançado pela benevolência e pelo favor imerecido de Deus, Paulo se transformou: “Mas, pela graça de Deus, sou o que sou. E a sua graça para comigo não foi inútil; antes, trabalhei mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus que vive em mim.” I Co 15-10.
Após sair da completa ignorância sobre Jesus e os cristãos, Paulo mudou todo o seu conjunto de valores, a visão que possuía de si mesmo e até mesmo do mundo. De egocêntrico, autossuficiente e arrogante ele se transformou num servo, humilde, amoroso passando a considerar Cristo como o centro de sua vida.
A nossa oração de hoje, é que o Senhor nos livre de toda ignorância e que o Seu Santo Espírito nos instrua para que possamos agir como Paulo, para mais tarde poder dizer: “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.” II Tm 4-7.
Honra e glória somente a ti, Senhor!









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