Continuação Como está o seu
interior? Parte I
Por que as coisas são desse
jeito? Imaginamos ao contrário. Que no interior dos estados, é tudo maravilhoso.
Na verdade imaginamos certo, é mais calmo mesmo. Dá pra levar uma vida com
muito mais tranquilidade, se estivermos bem internamente. Os especialistas
apontam para a falta de opção de lazer como um dos motivos para tantas doenças
estarem acometendo o habitante interiorano. Não creio ser isso.
O problema reside no “interior”
de cada um e não no “interior” e exterior das cidades
pequenas. Quando o interior, o íntimo, o que está na parte de dentro de nós
está bem, qualquer lugar é bom, e podemos ser felizes.
O mal não está na cidade do
interior e sim em nosso interior, em nossas entranhas, em nossa essência,
naquilo que há de mais puro e sutil em nós. É lá que começam todos os
problemas.
Infelizmente, as pessoas
procuram os médicos para tratar a parte corporal e não a alma. Como os médicos
não são especialistas em “alma” e sim, em corpos, matéria, não vão conseguir
alcançar o interior, a essência do problema. E, dessa forma só mesmo os
medicamentos para fazer o sono vir, e também para ir. Quem precisa de remédio
para dormir vai precisar também de alguma droga para acordar. Precisam de outra
também para a ansiedade para que possam suportar o dia que vem pela frente,
porque se não estão bem internamente todo o resto é ruim.
Todos seriam beneficiados se
os governantes valorizassem também o interior das pessoas. Terapia psicológica
de grupo ajudaria a que cada um encontrasse o caminho de volta para a alegria e
o bem viver. Porém, não cabe somente aos governantes a responsabilidade de
curar o interior das pessoas. Somos responsáveis por nós mesmos e deveríamos
valorizar o trabalho de pessoas capacitadas para ajudar nesse problema. Alguns
não procuram ajuda por ignorância, outros porque não querem investir
financeiramente.
O ser humano tem dinheiro
para tudo mas, faz “pechincha” quando se trata de sua saúde e seu bem estar. Inúmeras cirurgias
plásticas são feitas diariamente, enquanto que o sofrimento interior ninguém
liga. “Eu
me alegrarei e regozijarei na tua benignidade, pois tem visto a minha aflição,
conheceste as angústias de minha alma”. Sl 31-7. Esse sofrimento, o que ninguém vê, é o que leva a
tantas pessoas a procurarem ajuda através de medicamentos para assim obterem
alívio para suas almas em sofrimento.
Não
estamos falando que não se devem usar remédios. Existem casos em que os
remédios são necessários, porém, o remédio não acolhe, não ouve o que está
dentro de cada “peito dolorido”. Não compartilha testemunhos de cura, enfim, o
remédio não é um ser humano com todas as suas possibilidades de ajuda.
Na
próxima postagem vamos falar sobre algumas formas não medicamentosas de ajuda
para quem se encontra sofrendo com angústias e ansiedades.
“Ah, entranhas minhas, entranhas minhas! Estou com dores no
meu coração! O meu coração se agita em mim. Não posso me calar; porque tu, ó
minha alma, ouviste o som da trombeta e o alarido da guerra.” Je 4-19.
Honra e glória somente a ti, Senhor!
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